terça-feira, 24 de maio de 2011

Centrais sindicais retomam campanha pela aprovação da jornada de 40 horas semanais

Criação de 2 milhões de novos postos de trabalho, redução de acidentes profissionais, melhor distribuição de renda e aumento de produtividade. São alguns dos benefícios que a aprovação das 40 horas semanais, sem redução salarial, deve proporcionar aos trabalhadores brasileiros e que motiva a campanha nacional de seis centrais sindicais. Acompanhados do senador Paulo Paim (PT-RS), lideranças do movimento trouxeram material de campanha e convite para o presidente do Senado, José Sarney: amanhã, às 14 horas, realizam ato no Salão Negro do Congresso Nacional.
Carta aberta aos parlamentares pede a aprovação da "importante mudança no mercado de trabalho brasileiro", e informa que as centrais representam mais de 60 milhões de pessoas. Assinam a carta, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Nova Central (NCST) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT).
O texto que defende que a alteração – redução das atuais 44 para 40 horas, na jornada do trabalhador - tem assinatura de 1,5 milhão de pessoas assinaram documento e foi entregue ao Congresso, ainda em julho de 2008. Lembra também que a última redução da jornada de trabalho no país foi há 23 anos. Desde então, argumentam os autores, o índice de produtividade e de lucratividade das empresas registra expressivo crescimento. Em 2004 e 2008, por exemplo, chegou a 23%. As 40 horas, sem redução da jornada, defendem as centrais sindicais, trará redistribuição de renda e novo estímulo à atividade econômica, além de melhoria na qualidade de vida dos empregados.

Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado

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