segunda-feira, 23 de maio de 2011

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

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O GLOBO

Com a tarefa de fiscalizar os estados, 20% deles são alvo de processos. Nomeados por indicação política para fiscalizar os gastos públicos, os conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados (TCEs) se transformaram em alvo de investigações. Levantamento da Associação Nacional do Ministério Público de Contas mostra que, dos 240 integrantes desses tribunais, 48 - ou seja, 20% - respondem a inquéritos ou processos. O caso mais grave é o de Rondônia, onde seis dos sete conselheiros são alvo de processo. Entre os crimes investigados, há suspeita de tráfico de drogas, pedofilia e homicídio. Mas a maioria das situações envolve corrupção e conflito de interesses - como conselheiros que julgam contas de prefeituras para as quais suas empresas prestam serviços. Especialistas defendem indicações técnicas para os postos nesses tribunais pelo país. (Págs. 1 e 3)



São beneficiados 11,3 mil policiais, a maioria oficiais, e 3.000 pensionistas. Há pelo menos quatro anos, 11,3 mil policiais militares de São Paulo, na maioria oficiais, e 3.000 pensionistas recebem salários acima do determinado por lei, informa Rogério Pagnan. O prejuízo estimado ao Estado supera R$ 200 milhões. O pagamento a mais ocorre porque a PM interpreta de maneira distorcida uma lei sobre uma gratificação que dobra o salário-base dos policiais militares. Os oficiais fazem a gratificação incidir também sobre outros benefícios recebidos. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

 


Setor produtivo tem cada vez mais dificuldades de atender a demanda de carros biocombustível. O sucesso do etanol brasileiro, uma experiência tida como um modelo em todo o mundo, pode ser seriamente comprometido. Sem investimentos na produção, sem grandes projetos à vista, a expectativa é que haja déficit de cana-de-açúcar para atender a frota crescente de veículos flexíveis, cuja participação no mercado nacional tem avançado a uma taxa média de 35% ao ano desde 2006. Se não houver uma reversão no quadro, a previsão é que o volume de carros biocombustível abastecidos com etanol caia gradualmente. A participação, que já atingiu 60% na safra 2008/2009, recuou para 45% neste ano, e pode despencar para 37%, em 2020/2021, segundo dados da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica). (Págs. 1 e Economia B1 e B3)


Um barco de festas afundou no Lago Paranoá, por volta das 21h, com prováveis 104 pessoas a bordo, nas proximidades do Ascade, clube de servidores da Câmara de Deputados. Até a meia-noite de ontem, pelo menos seis pessoas haviam sido internadas nos hospitais da rede pública da cidade. Um bebê de seis meses morreu. A mãe dele estava desaparecida e as buscas continuariam durante a madrugada. Cinco ambulâncias, dois helicópteros e mais de cem homens do Corpo de Bombeiros participavam do socorro às vítimas. Sobreviventes relatam que o naufrágio teria durado cerca de cinco minutos. Quando começaram a ver a água entrando no barco, passageiros correram para a popa da embarcação. Suspeita-se que não havia colete salva-vidas para todos. Muitos pularam na água e conseguiram nadar até a margem. Outros foram resgatados pelos bombeiros. O comandante do barco, Airton Carvalho da Silva, 28 anos, foi ouvido na 10ª DP, no Lago Sul. (Págs. 1, 19 e 20)

Para sobreviver no novo cenário econômico-financeiro, os bancos pequenos e médios terão de se capitalizar e encontrar novas áreas de atuação. Segundo o diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Anthero Meirelles, a crise de 2008 provocou "mudanças estruturais" no sistema financeiro, diminuindo a liquidez antes disponível a esses bancos. Casos como os do PanAmericano e Schahin, que entraram em dificuldades e tiveram de ser comprados para não fechar as portas, e do Morada, que sofreu intervenção do BC, colocaram em xeque a principal fonte de recursos de instituições do mesmo porte: a cessão de carteiras de crédito. "Alguns bancos precisam adaptar suas estratégias para ficar mais rentáveis e sustentáveis no longo prazo. Se têm passivo caro e ativo menos rentável, no médio e longo prazos podem ter dificuldades", disse Meirelles ao Valor. (Págs. 1 e C1)

Veja também

ARTIGOS


A ponta do iceberg (O Estado de S. Paulo)
Artigo publicado nos jornais O Estado de S. Paulo (nesta página) e O Globo em 28 de abril deste ano - Sem aspas, Garcia, de Demétrio Magnoli - faz grave e equivocada acusação a artigo de minha autoria na revista Interesse Nacional, de 2008. Menciona que "as passagens cruciais de seu texto poderiam ser encampadas pelo governo chinês ou subscritas por Hosni Mubarak, Muamar Kadafi e Fidel Castro".


Brasil: ficha suja (Correio Braziliense)
Notícias argentinas (O Estado de S. Paulo)
Pelo Brasil (O Estado de S. Paulo)
Que educação queremos? (Correio Braziliense)
Tremor em Itaipu (Correio Braziliense)

COLUNAS

"Musa", no Paraguai, por sua defesa do aumento no valor pago pelo Brasil aos paraguaios pelo uso da energia de Itaipu, a senadora Gleise Hoffman (PT-PR) prepara-se para viajar ao país vizinho, a convite, mas sabe que os aplausos não vão durar muito. Ela aproveitará a viagem para cobrar do governo paraguaio medidas como o melhor tratamento aos produtores brasileiros no país, ainda ameaçados por medidas discriminatórias. Vai sugerir, também, que o país diversifique suas fontes de receita. Lá, a carga tributária é de apenas 12% do Produto Interno Bruto.


Dilma no comando (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
O dia D (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Um abacaxi para Augusto (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Visitas suspensas (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)

ECONOMIA

Beneficiada com a elevação da renda, a nova classe média lota clínicas, consultórios e laboratórios particulares em busca de tratamento médico. Mas as empresas não conseguem administrar o aumento da procura, e a espera é enorme.

Armadilhas dos celulares (Correio Braziliense)
Curtas (Valor Econômico)
Falta informação clara (Correio Braziliense)
Inflação preocupa (Correio Braziliense)
Os tigres colaram na China (Correio Braziliense)

POLÍTICA

Vice endossa ideia de aprovar regras mais rígidas para os agentes públicos; Kassab também declara apoio à tese. O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) defendeu ontem a aprovação de regras mais duras para estabelecer limites nos conflitos de interesses de agentes públicos. Ele afirmou que as medidas já estão sendo e foram tomadas. "Até tentei, enquanto presidente da Câmara, regulamentar a questão do lobby, para deixar as regras mais claras", ressaltou, ao comparecer à convenção estadual do PP em São Paulo, realizada ontem na Assembleia.
(Valor Econômico)

Espécie de terceira via (Correio Braziliense)
Manifestação no Ibirapuera (Correio Braziliense)
Nanicos ganham fôlego (Correio Braziliense)
O pai da ideia (Correio Braziliense)

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