Waldez Góes e Pedro Paulo Dias foram presos no ano passado durante a Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal
Os ex-governadores do Amapá Waldez Góes (PDT) e Pedro Paulo Dias (PP) responderão na Justiça a uma ação de improbidade proposta pelo Ministério Público do estado. Os políticos e três ex-secretários de Planejamento são acusados de reter R$ 68 milhões de valores descontados no contracheque de servidores públicos que deveriam ser pagos a instituições financeiras onde eles fizeram empréstimos. O esquema ocorreu entre 2009 e 2010 e causou prejuízo de R$ 6 milhões apenas em juros. Essa dívida foi assumida pelo atual governo do estado, que também negocia como pagar o restante do valor. De acordo com promotor Afonso Guimarães, existem na Justiça diversas ações por danos morais envolvendo pessoas que não repassarem dinheiro do empréstimo. Os bens dos envolvidos no desvio foram requeridos liminarmente pelo Ministério Público para garantir o ressarcimento ao estado. Waldez Góes e Pedro Paulo Dias foram presos no ano passado durante a Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, que revelou desvio milionário de verbas federais no Amapá.
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