terça-feira, 1 de novembro de 2011

Cléber Barbosa

Serra do Navio, nem sombra do passado

 
As esposas de funcionários da antiga mineradora Icomi quando chegavam a Macapá para fazer compras e gastar o bom salário que seus maridos recebiam nas minas de Serra do Navio, logo eram reconhecidas pelas boas roupas, boa educação e, claro, generosidades dos gastos. Eram pessoas que viviam em uma pequena vila incrustada no meio da mata, distante de tudo, mas com excelente qualidade de vida. Para compensar o isolamento da Serra do Navio, região centro-oeste do Amapá, os projetistas contratados pelo poderoso Grupo Caemi ergueram um modelo de urbanização, de saneamento, controle sanitário, saúde, educação e excelentes opções de lazer, como piscinas, quadras de vôlei, de tênis, boliche e sauna. Isso tudo garantiu que gente como meu próprio pai, se orgulhasse em ter apenas uma assinatura na Carteira de Trabalho, gente com 25, 30 anos em uma única empresa. Amigo, férias coletivas era sinônimo de viagem, São Paulo, Brasília, Minas Gerais, foram vários os destinos turísticos que uma família de um operário e uma professora tinham direito. Tudo muito organizado. Verdade. Trem, carro na estação, coisa ao melhor estilo “transfer” das boas agências de viagem.

Leia a matéria completa no Blog Amapá em Paz, do Cléber Barbosa...

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