O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) teve acesso
aos extratos bancários da Assembleia Legislativa do Amapá, dos meses de outubro
e novembro de 1999. Os extratos comprovam que nesses dois meses, não foi feito
nenhum pagamento pela Assembleia para Randolfe, no valor de R$ 20 mil, conforme
denúncia de um falso dossiê distribuído em Brasília. O dossiê acusa o Senador
de recebimento de um “mensalinho” para votar favorável ao governo do Estado na
Assembleia. Em 1999, o governador do Amapá era, o agora senador, João
Capiberibe que como Randolfe manifestou indignação, diante das falsas denúncias
difundidas por adversários políticos dos dois parlamentares no Amapá. Esses
extratos, e outros documentos que incriminam Fran Júnior – autor do falso
dossiê – estão no relatório de uma Comissão Processante, formada em 2000, na
AL-AP a pedido de Randolfe, para investigar atos de improbidade administrativa
por parte de Fran Júnior, que presidia a Casa. Entre esses documentos, está um
contrato firmado entre Fran Júnior e uma empresa de construções e
terraplanagem, para a construção de uma pista de pouso em uma propriedade sua.
A obra foi paga com cheques da Assembleia Legislativa, e as cópias dos cheques
foram obtidas por meio da quebra de sigilo bancário durante a investigação.
Para Randolfe, “se desfez mais uma mentira”. Mesmo assim, o Senador dará
prosseguimento às ações adotadas para pôr fim a essas falsas acusações, e
responsabilizar os culpados.
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