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O GLOBO
GAROTINHO É CONDENADO POR FORMAR QUADRILHA COM EX-CHEFES DE POLÍCIA
Grupo é acusado de lotear delegacias e proteger máfia de caça-níqueis. Em sentença inédita na Justiça Federal do Rio, um ex-governador, Anthony Garotinho, dois ex-chefes da Policia Civil - Álvaro Lins dos Santos e Ricardo Hallak - e mais sete pessoas foram condenados pelo juiz Marcelo Leonardo Tavares, da 4ª Vara Federal Criminal, a penas que variam de dois a 28 anos de prisão, por crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de bem. O juiz ressalta que Garotinho dividia com Lins - condenado a 28 anos – o comando da quadrilha responsável pelo loteamento de delegacias e a proteção das atividades da máfia dos caça-níqueis, controlada por Rogério Andrade. Os condenados vão recorrer. (Págs. 1 e 18)
FOLHA DE S. PAULO
UNIÃO E PETROBRAS DISCORDAM SOBRE VOLUME DE RESERVAS
Estimativas distintas criam nova divergência entre governo e estatal e podem retardar a capitalização da petroleira. Além da polêmica sobre o preço do barril, a operação para levantar dinheiro para os investimentos da Petrobras nos próximos anos corre agora um novo risco de não ocorrer no mês que vem, informa Valdo Cruz. O Congresso aprovou que a União ceda à Petrobras 5 bilhões de barris. Para isso, entregaria à empresa o reservatório de Franco e uma área vizinha a Tupi. A estatal afirma haver menos petróleo do que a ANP estima. A Petrobras precisaria de mais áreas para obter os 5 bilhões de barris. O governo resiste e mandou que os cálculos sejam refeitos. (Págs. 1 e B3)
O ESTADO DE S. PAULO
UNIÃO DECIDE INTERVIR EM 7 PORTOS GERIDOS POR ESTADOS
O governo federal decidiu intervir na administração de portos estaduais que descumpriram regras previstas em contrato com a União ou cuja operação tem afetado a competitividade do Pais. A intervenção tem graus diferenciados, como a retomada total da concessão de cinco portos do Estado do Amazonas ou a maior participação da União na gestão de Paranaguá e Rio Grande, na Região Sul. Intervenção em portos estaduais se dará em graus diferenciados, com o objetivo de melhorar a competitividade do País nas exportações. O governo federal decidiu intervir na administração de alguns portos estaduais que descumpriram regras previstas em contrato ou cuja operação tem afetado a competitividade do País. A intervenção tem graus diferenciados, como a retomada total da concessão de cinco portos do Estado do Amazonas ou a maior participação da União na gestão de Paranaguá e Rio Grande, na Região Sul. A primeira medida para aumentar o controle sobre os portos nacionais surgiu em 3 de agosto com a Portaria n.º 200, do Ministério dos Transportes. O documento autoriza a constituição de uma comissão para definir parâmetros técnicos e metodologia para a União retomar os portos de Manaus, Tabatinga, Coari, Itacoatiara e Parintins, no Norte do País.
JORNAL DO BRASIL
FRENTE AMPLA CONTRA A VIOLÊNCIA
Empresários vão doar mais de R$ 23 milhões por ano para agilizar UPPS. Numa parceria inédita entre empresas com sede no Rio e o governo do estado, a construção de novas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) será simplificada e agilizada através da doação de mais de R$ 23 milhões anuais até 2014. O dinheiro será utilizado para a compra de terrenos, viaturas, equipamentos e, se necessário, até armamentos a serem usados por policiais das UPPs. O empresário Eike Batista, através do grupo EBX, será o maior doador, com cinco parcelas anuais de R$ 20 milhões. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que a parceria dará mais velocidade ao projeto. (Págs. 1 e Cidades A4)
CORREIO BRAZILIENSE
PLANO PILOTO TEM DOIS ROUBOS A CADA HORA
Bairros que integram o Plano Piloto, as asas Sul e Norte concentram um quarto do total de roubos e furtos registrados no DF. De janeiro a julho, foram contabilizadas 12.406 ocorrências, o equivalente a dois crimes a cada hora. As maiores vítimas são os pedestres. As estatísticas da Secretaria de Segurança apontam, entretanto, para a redução da criminalidade nas áreas nobres de Brasília. O governador Rogério Rosso anunciou a convocação de 1.350 policiais militares. (Págs. 1, 26 e 27)
MIGRAÇÃO DO CRÉDITO AFETA CARTEIRA DE BANCOS PRIVADOS
A forte expansão dos empréstimos do BNDES começa a ter impacto negativo nas carteiras de crédito dos bancos comerciais. Atraídas por taxas de juros mais baixas, grandes e médias empresas migraram para o banco de desenvolvimento e, com isso, as linhas remanescentes nas outras instituições financeiras tiveram seu risco médio elevado. As consequências são custo do dinheiro e spread em alta e maior risco de inadimplência. As operações de crédito do BNDES deram um salto de 45,4% em 12 meses, um crescimento quatro vezes maior do que os 11% de avanço dos empréstimos com recursos próprios dos bancos. Somente em julho, os empréstimos do banco oficial avançaram 4,7%, ante 0,4% das demais instituições financeiras. (Págs. 1 e C10)
Veja também
ARTIGOS
Fundos estão quase sempre onde capital privado não vai (O Estado de S. Paulo)
Os fundos de pensão são a principal âncora financeira das grandes obras do governo. Patrocinados pelas estatais Banco do Brasil, Petrobrás e Caixa Econômica Federal, os três principais fundos - Previ, Petros e Funcef - administram juntos um patrimônio de R$ 229,6 bilhões. É quase metade dos R$ 494 bilhões movimentados pelas mais de 300 empresas de previdência privada do País. A trinca está presente em praticamente todos os grandes projetos encampados pelo governo, qualquer que seja a gestão federal. Hidrelétricas, ferrovias, rodovias, privatização de estatais. Obras de infraestrutura invariavelmente contam com os fundos, especialmente quando o capital privado não se manifesta, ou o faz de forma muito tímida, seja por causa do risco representado pelo projeto, seja pelo grande capital envolvido, ou por uma combinação dos dois. Com o trem-bala, não deve ser diferente. Os fundos podem se sustentar em metas atuariais que giram em torno do INPC mais 5% ou 6% ao ano para investir em projetos com taxa de retorno nem sempre atraente à iniciativa privada. Assim, atendem a políticas do governo, mesmo batendo e rebatendo na tecla de que não se submetem a pressões governamentais.
Legislar o riso e sacralizar o poder? (O Globo)
Licenciamento ambiental (O Estado de S. Paulo)
Não era para acreditar (O Estado de S. Paulo)
Que agricultura familiar? (Valor Econômico)
Requiescat in pace (Valor Econômico)
Sobre as negociações climáticas (Valor Econômico)
Uso de precedentes em operações societárias (Valor Econômico)
COLUNAS
Agosto está mais para mês do desgosto (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Dados econômicos piores, especialmente nos EUA, derrubam mercados em agosto. Só ontem, Ibovespa caiu 1,25% e voltou para casa dos 65 mil pontos. Com tanta notícia ruim, agosto caminha para confirmar a crendice popular de ser um mês aziago. Com a queda de 1,25% ontem do Ibovespa - que voltou para a casa dos 65 mil pontos -, a perda em agosto chega a 3,49%. No ano, o índice recua 5%. A expectativa para a agenda econômica do mês já era ruim, mas o problema é que alguns indicadores estão vindo piores, explica a analista-chefe da Spinelli, Kelly Trentin. Ontem, o dado que assustou foi o de vendas de casas usadas nos Estados Unidos. O indicador mostrou queda de 27,2% em julho, ante previsão de baixa de 14%. "Foi um tombão", assinala o analista econômico do BB Investimentos, Ney Fukuy Katayama. As revendas voltaram para os níveis do início da série, em 1999. Tudo isso só reforçou o temor crescente em relação à economia americana, acrescenta. Tudo começou, segundo Kelly, com o comunicado pessimista do Federal Reserve (Fed, banco central americano), divulgado logo após reunião no último 12, em que informa a decisão de manter a posição em títulos com lastro em hipotecas para preservar a liquidez, além do juro. Na ocasião, em entrevista a esta coluna, a estrategista da Fator Corretora, Lika Takahashi, chamou a atenção para o significado dessa manobra: o de que o cenário econômico estava pior do que se vislumbrava.
Ansiedade total (Correio Braziliense - Brasil S.A)
"Eles fazem muito marketing. É ridículo o resultado (do PAC)" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Balanço (O Estado de S. Paulo - Direto da Fonte)
Candidatos em luta (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Cinco governos em perspectiva (Valor Econômico - Política)
Concurseiros na mira (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Corte de ponto (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Equação complicada (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Faz de conta (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
O debate da desindustrialização (Valor Econômico - Brasil)
O PMDB e as apostas (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
O que faz do real essa fortaleza? (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Onde estará Kassab? (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Pesquisas polêmicas (Correio Braziliense - Marcos Coimbra)
52% desaprovam o governo Obama (Correio Braziliense)
Pela primeira vez desde a posse, maioria não concorda com providências da administração democrata e três quartos não escondem suas preocupações com o nível de desemprego. A crise econômica, que mostra o seu lado mais perverso na falta de emprego, está minando a aprovação ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Pesquisa da Reuters/Ipsos mostra que quase três quartos dos norte-americanos (72%) estão muito preocupados com o desemprego. E hoje o número de pessoas que desaprovam Obama (52%) já é maior do que aquelas que aprovam (45%). No levantamento, 67% dos entrevistados se disseram ainda muito preocupados com os gastos do governo. A coleção de números ruins, coroados pela taxa de desemprego de 9,5%, estão dilapidando o apoio aos Democratas — partido do presidente — e dragando a popularidade de Obama apenas 20 meses depois de sua posse na Casa Branca, em meio a uma onda de esperança de que conseguiria reverter a intensa crise mundial iniciada em 2007. E o presidente está sem muito tempo para mudar o humor dos norte-americanos. Em novembro, ocorrem as eleições parlamentares. A pesquisa deixa claro que 46% dos eleitores hoje votariam em candidatos republicanos, enquanto 45% ainda escolheriam membros do Partido Democrata. Para dar uma guinada na economia, Obama precisa do Congresso — hoje, Senado e Câmara dos Deputados são dominados pelos Democratas.
Anac aprova regras para concessão de aeroporto (O Globo)
Após inspeção, Petrobras diz que reformará P-31 (O Globo)
Aspectos societários da operação ainda causam dúvida (Valor Econômico)
Ação do BNDES eleva risco médio da carteira de bancos (Valor Econômico)
Bancos públicos se defendem de calote (Correio Braziliense)
BB quer ampliar fatia de crédito rural de 32% para 36% (O Estado de S. Paulo)
BC analisa risco de securitizadoras (Valor Econômico)
BNDES mexe com juros de mercado (O Estado de S. Paulo)
BRB opera com lucro e venda é descartada (Correio Braziliense)
Camargo ganha obra na Venezuela (Valor Econômico)
Capitalização da Eletrobrás está adiantada (O Estado de S. Paulo)
Capitalização pode virar festa política (O Estado de S. Paulo)
CNI questiona redução de tarifa para país pobre (O Estado de S. Paulo)
Com avanço do BNDES, juros para empresas sobem no crédito livre (O Globo)
Com o fim dos estímulos tributários, estoques da indústria sobem em julho (Valor Econômico)
Confiança do consumidor aumenta (Valor Econômico)
Corrida para a renda fixa no Brasil (Valor Econômico)
Curtas - Empresas (Valor Econômico)
Demanda asiática garante PIB do Brasil, diz Conceição (Valor Econômico)
Demanda por alimentos explica decisão (Valor Econômico)
Destaques - Finanças (Valor Econômico)
Divisão de Belo Monte (Valor Econômico)
Dívida marca diferença de TAM e LAN (Valor Econômico)
Eletrobras espera antecipar geração na usina do Xingu (Valor Econômico)
Eletrobras usará dívida antiga para ampliar capital (O Globo)
Empresários temem desvio de investimentos (Valor Econômico)
Estrangeiro tira R$ 79 milhões na semana passada (Valor Econômico)
Financiamento imobiliário puxou expansão em julho (O Estado de S. Paulo)
Franqueados estudam cancelar contratos (Valor Econômico)
Fundações disputam conselho da Oi (O Globo)
Fundos criticam, mas já estudam alternativas (Valor Econômico)
Fundos de pensão podem entrar juntos no trem-bala (Valor Econômico)
Ibama libera gasoduto que ligará SP ao DF (O Estado de S. Paulo)
Intervenção foi recomendada por agência (O Estado de S. Paulo)
Lei chilena favorece Latam (Valor Econômico)
Leilões devem render investimentos bilionários (Valor Econômico)
'Não a um Estado Leviatã' (O Globo)
Juiz ordena que Receita dê a tucano acesso à investigação sobre vazamento de seus dados. A Justiça Federal determinou ontem à Receita Federal que entregasse, no prazo de duas horas, as informações levantadas no curso da sindicância que apura o vazamento de dados sigilosos do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira. Os dados fiscais do tucano foram usados num dossiê supostamente montado por integrantes da campanha da petista Dilma Rousseff, que nega envolvimento. Além de poder tirar cópias de tudo o que já foi levantado na sindicância da Receita, a Justiça Federal determinou que, a partir de agora, Eduardo Jorge terá o direito de acompanhar todo o processo administrativo para identificar os responsáveis pelo vazamento. O tucano afirma que seus dados fiscais foram vazados e enviados para o comitê de campanha de Dilma Rousseff. Em sua decisão, o juiz Antonio Claudio Macedo da Silva lembra que o poder público deveria proteger os dados dos cidadãos, e não expô-los, como aconteceu. Ele diz que alguns setores do governo mantêm uma relação promíscua com jornalistas, o que, de tão banal, não tem causado indignação na sociedade.
47 deputados e senadores ainda estão ameaçados (Correio Braziliense)
Aprendiz Legal forma 237 jovens em Brasília (O Globo)
Após reforma de R$ 111 milhões, Lula volta ao Planalto (O Estado de S. Paulo)
Comissão de juristas prepara documento sobre reforma do Código Eleitoral (O Estado de S. Paulo)
Dinheiro longe das áreas mais violentas (Correio Braziliense)
Senado extingue funções de 900 servidores (O Estado de S. Paulo)
Burocracia tira recursos do desenvolvimento (Correio Braziliense)
Eximbank amarrado (O Estado de S. Paulo)
O crédito aumentou menos e já aparecem distorções (O Estado de S. Paulo)
O desafio de se incentivar o crédito de longo prazo (Valor Econômico)
O novo alvo do 'grande eleitor' (O Estado de S. Paulo)
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