
João Armindo, Mário Ângelo Vitório e outros representantes do comando de greve disseram ao presidente do Senado que o pleito da categoria é basicamente por um plano de carreira específico, que impeça o sucateamento daquele Ministério. Os servidores alegam que já realizaram mais de dez reuniões no Ministério do Planejamento e, até hoje, o governo não apresentou uma alternativa para o fim da greve.
- O que queremos é um plano de carreira especifico porque nós temos hoje um problema de alta rotatividade no Ministério do Trabalho. Cerca de 50% dos novos concursados estão indo embora. O ministério está sendo sucateado e a sociedade tem sofrido um dano muito grande. Temos 20 estados paralisados nos serviços de seguro desemprego, carteira do trabalho e PIS/PASEP. Se o presidente Sarney não mediar essa negociação, pedindo o apoio de Lula, essa greve vai perdurar - Mário Vitório.
Além de conversar com o presidente Lula, Sarney prometeu aos grevistas enviar um ofício ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para que esse canal de entendimento seja aberto.
Teresa Cardoso / Agência Senado
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