Lideranças vêm ao Senado para melhorar a qualidade da energia do Amapá
O apoio do presidente Sarney para a federalização da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) foi a razão da presença de senadores do Amapá e de sindicalistas do estado no gabinete da presidência no final desta noite. Já foi recomendada a decretação da caducidade da concessão da empresa, que é estadual, e que em decorrência poderá ter seus ativos (patrimônio) levados a leilão, mas o passivo (dívidas da ordem de R$ 1,5 bilhão) ficará com o Estado. É essa situação de insolvência e dificuldades financeiras tanto para a empresa, quanto para a administração estadual que se quer evitar. A crise poderá inviabilizar benefícios de investimentos preciosos há muito aguardados pelos amapaenses. Entre eles, a chegada do "Linhão de Tucuruí", prevista para 2012/2013. Com a obra, o Amapá integrará o sistema interligado nacional (OMS), saindo do seu isolamento, com a perspectiva de tornar-se exportador, ao invés de importador de energia."Há muitos anos já havia feito essa mesma proposta", relembrou Sarney, senador pelo Amapá há dois mandatos, referindo-se à federalização e discorrendo sobre os impactos para o desenvolvimento do estado, da ameaça iminente que paira sobre a empresa estadual. Apenas para a Eletronorte, a CEI deve quase R$ 900 milhões, referentes a faturas não pagas de suprimento de energia. A idéia de federalização inclui a entrega da gestão da empresa à Eletrobrás, o que abriria espaço para uma administração profissional e eficiente, além de renegociação das dívidas em prazo e condições favoráveis. O governo do Estado continuaria sendo acionista da CEA e parceiro da Eletrobrás na recuperação da companhia, com a vantagem de receber seus créditos referentes ao ICMS. Também seriam mantidos os empregos diretos (cerca de 500), indiretos e a renda circulante no Amapá, com o aproveitamento do atual corpo de funcionários. "Minha posição sempre foi essa", reforçou Sarney, "contem comigo, como sempre contaram", acrescentou.Na audiência com o presidente estiveram presentes os senadores pelo Amapá, Gilvan Borges (PMDB), Randolfe Rodrigues (PSOL) e sindicalistas liderados pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Urbanos do Estado do Amapá, Audrey Cardoso, que entregou documento ao presidente Sarney, sobre a crise e soluções para CEI.
O apoio do presidente Sarney para a federalização da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) foi a razão da presença de senadores do Amapá e de sindicalistas do estado no gabinete da presidência no final desta noite. Já foi recomendada a decretação da caducidade da concessão da empresa, que é estadual, e que em decorrência poderá ter seus ativos (patrimônio) levados a leilão, mas o passivo (dívidas da ordem de R$ 1,5 bilhão) ficará com o Estado. É essa situação de insolvência e dificuldades financeiras tanto para a empresa, quanto para a administração estadual que se quer evitar. A crise poderá inviabilizar benefícios de investimentos preciosos há muito aguardados pelos amapaenses. Entre eles, a chegada do "Linhão de Tucuruí", prevista para 2012/2013. Com a obra, o Amapá integrará o sistema interligado nacional (OMS), saindo do seu isolamento, com a perspectiva de tornar-se exportador, ao invés de importador de energia."Há muitos anos já havia feito essa mesma proposta", relembrou Sarney, senador pelo Amapá há dois mandatos, referindo-se à federalização e discorrendo sobre os impactos para o desenvolvimento do estado, da ameaça iminente que paira sobre a empresa estadual. Apenas para a Eletronorte, a CEI deve quase R$ 900 milhões, referentes a faturas não pagas de suprimento de energia. A idéia de federalização inclui a entrega da gestão da empresa à Eletrobrás, o que abriria espaço para uma administração profissional e eficiente, além de renegociação das dívidas em prazo e condições favoráveis. O governo do Estado continuaria sendo acionista da CEA e parceiro da Eletrobrás na recuperação da companhia, com a vantagem de receber seus créditos referentes ao ICMS. Também seriam mantidos os empregos diretos (cerca de 500), indiretos e a renda circulante no Amapá, com o aproveitamento do atual corpo de funcionários. "Minha posição sempre foi essa", reforçou Sarney, "contem comigo, como sempre contaram", acrescentou.Na audiência com o presidente estiveram presentes os senadores pelo Amapá, Gilvan Borges (PMDB), Randolfe Rodrigues (PSOL) e sindicalistas liderados pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Urbanos do Estado do Amapá, Audrey Cardoso, que entregou documento ao presidente Sarney, sobre a crise e soluções para CEI.
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
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