"A fragilidade dos partidos políticos brasileiros já foi diagnosticada como o principal problema da vida política nacional", declarou o senador Gilvam Borges (PMDB-AP) ao defender, da tribuna do Plenário, urgência na aprovação da reforma política. Ele afirmou que essa é uma boa oportunidade para deliberar sobre a matéria, já que a presidente da República, Dilma Rousseff, tocou no assunto durante a abertura dos trabalhos do Congresso Nacional e o presidente do Senado, José Sarney, anunciou que instalará uma comissão para elaborar um projeto sobre a reforma.
- Há mais de cinco legislaturas se discute o assunto e não se avançou muito. Ora, a reforma política é, ao fim e ao cabo, o instrumento para combater a descrença da população nas instituições representativas da democracia. Nossa legislação sobre o tema tem conduzido as ações políticas ao enfraquecimento dos partidos e ao reforço da atuação individual - afirmou Gilvam Borges.
Na avaliação do senador, ao votar, a população não está escolhendo um programa de ação que deseja ver cumprido. Por esse motivo, acrescentou Gilvam Borges, o eleitor fica sem condições de cobrar do seu representante, no futuro. Ele observou que uma reforma política deve atacar problemas como a influência do poder econômico nas eleições e o abuso de poder por parte de políticos que prometem uma coisa e fazem outra.
Gilvam Borges apontou ainda a necessidade de a política brasileira passar a ser menos personalista. Nesse sentido ele sugeriu a adoção do instituto da fidelidade partidária e uma decisão sobre o sistema de listas. O senador disse acreditar que o fortalecimento dos partidos tornará as agremiações mais ideológicas e comprometidas com seus programas e seu eleitorado.
- Há mais de cinco legislaturas se discute o assunto e não se avançou muito. Ora, a reforma política é, ao fim e ao cabo, o instrumento para combater a descrença da população nas instituições representativas da democracia. Nossa legislação sobre o tema tem conduzido as ações políticas ao enfraquecimento dos partidos e ao reforço da atuação individual - afirmou Gilvam Borges.
Na avaliação do senador, ao votar, a população não está escolhendo um programa de ação que deseja ver cumprido. Por esse motivo, acrescentou Gilvam Borges, o eleitor fica sem condições de cobrar do seu representante, no futuro. Ele observou que uma reforma política deve atacar problemas como a influência do poder econômico nas eleições e o abuso de poder por parte de políticos que prometem uma coisa e fazem outra.
Gilvam Borges apontou ainda a necessidade de a política brasileira passar a ser menos personalista. Nesse sentido ele sugeriu a adoção do instituto da fidelidade partidária e uma decisão sobre o sistema de listas. O senador disse acreditar que o fortalecimento dos partidos tornará as agremiações mais ideológicas e comprometidas com seus programas e seu eleitorado.
Roberto Homem / Agência Senado
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