terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

Estado teve no ano passado 1.025 mortos a menos que em 2009. A Secretaria de Segurança anunciou ontem que o número de homicídios dolosos no Estado do Rio em 2010 foi de 4.768, o menor já registrado desde a série histórica iniciada em 1991, segundo estatística do Instituto de Segurança Pública (ISP). É a primeira vez em 20 anos que o número de homicídios ficou abaixo do patamar de 5.000 registros. Em relação a 2009, a queda foi de 17,7% - menos 1.025 casos. Com isso, a taxa de homicídios do Estado do Rio - que era de 40,6 em 2006 - fica em 29,8 por cem mil habitantes, abaixo da meta do governo, que era de 31. O estado de São Paulo também registrou no ano passado queda nos principais índices de criminalidade. Segundo dados da Secretaria de Segurança de SP, divulgados ontem, houve redução de homicídios, roubos, latrocínio (roubo seguido de morte), roubos de veículos, roubos de carga, roubos a banco e furtos. (Págs. 1 e 11)

FOLHA DE S. PAULO
CRIMINALIDADE CAI NOS ESTADOS DE SP E RJ

Boa notícia: Comandante da PM paulista atribui queda à melhora na economia e a invesdtimentos na segurança. Os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro registraram quedas nos índices de violência no ano passado. Em São Paulo, puxado por forte queda na Grande SP, o número de homicídios dolosos (com a intenção de matar) foi o menor desde 1999. Também caíram os roubos (inclusive veículos), latrocínios (roubo seguido de morte) e sequestros. Com 4.543 assassinatos em 2010, a taxa paulista ficou em 10,48% casos para cada 100 mil habitantes. No Rio foram 4.768 homicídios - taxa de 29,8, a mais baixa desde 1991. A organização Mundial de Saúde chama de violência epidêmica acima de 10 casos. (Págs. 1 e Cotidiano, C1)

O ESTADO DE S. PAULO
PROTESTO É 'LEGÍTIMO' E NÃO SERÁ REPRIMIDO, DIZ EXÉRCITO EGÍPCIO

Anúncio é feito na véspera de ato que pode reunir 1 milhão; oposição faz acordo com militares para transição. Oposição e militares de média patente acertaram ontem uma aliança para as bases de um Egito laico e democrático, na expectativa da queda do ditador Hosni Mubarak. A cúpula do Exército anunciou que considera os protestos “legítimos” e que não abrirá fogo contra manifestantes, que prometem para hoje um ato com mais de 1 milhão de pessoas. Mubarak pediu que seu vice dialogasse com a oposição depois de uma semana de protestos e 150 mortos. A oferta foi recusada. O governo dos EUA outra vez defendeu a transição para a democracia no Egito, ao mesmo tempo que evitou mencionar a saída de Mubarak, seu aliado. (Págs. 1 e Internacional, A20, a A22)


JORNAL DO BRASIL
MUSEU DA MIRAGEM E DO SOM

Lançado com pompa há um ano, o projeto do Museu da Imagem e do Som não saiu do papel. O governo chegou a anunciar o início das obras para janeiro, mas o mês acabou ontem e... nada. (Págs 1, 3 e 4)

A casa mais representativa do país abre as portas hoje, com uma leva de novatos na crônica política e em meio a uma intensa disputa de bastidores. O deputado Marco Maia (PT-RS) segue favorito para vencer hoje a eleição da Presidência da Câmara, embora o rival Sandro Mabel (PR-GO) mantenha a candidatura. Com 567 parlamentares em novo mandato, o Congresso Nacional passa a ser o local de trabalho de personagens conhecidos, como Romário, Popó e Tiririca. As boas-vindas para veteranos e estreantes, incluindo o pagamento de bufês e passagem para convidados, vão custar R$ 1 milhão. O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília estima que os estabelecimentos comerciais terão um acréscimo de 10% a 15% na quantidade de clientes. (Págs. 1, 2 A 7)

A Rede Ferroviária Federal (RFFSA) foi privatizada há 15 anos, mas deixou uma herança que ainda causa problemas e dá prejuízos. Além de milhares de ações trabalhistas que podem custar até R$ 8 bilhões aos cofres públicos, ela tem ativos que já foram bilionários e viraram sucata. Sejam "novos" ou usados, esses ativos - que desde 2007 passaram ao controle da União, com a extinção definitiva da estatal - hoje valem uma fração de seu preço original. Em grandes caixotes de madeira, em um galpão em Campinas (SP), estão guardadas 48 locomotivas importadas da França em 1974 e que nunca rodaram sobre trilhos. Hoje elas valem o quanto pesam. Ou menos que isso. O quilo da sucata de ferro custa em média R$ 0,30. Com sorte, o governo federal talvez consiga vender tudo por cerca de R$ 0,20 o quilo, o que daria aproximadamente R$ 3,9 milhões. "Os modelos elétricos não são mais usados no país, saíram de linha há muito tempo", explica Geraldo Lourenço, diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). No próximo mês, o órgão deverá realizar os primeiros leilões desde que assumiu essa função. Só em São Paulo serão leiloados 1,3 mil vagões de carga sucateados. (Págs. 1 e B8)

Veja também

ARTIGOS

A honra da toga em toda sua dimensão (Correio Braziliense)

A honra profissional é um dos valores mais relevantes para o desenvolvimento equilibrado da sociedade. Da sua observância decorre não apenas a eficiência do trabalho humano, como a sua qualificação, o constante aperfeiçoamento, os bons serviços prestados por médicos, engenheiros, advogados, juízes, professores, mestres de obra, carpinteiros, pelos trabalhadores em geral. O Brasil acaba de perder um profissional que honrou todas as categorias nas quais sempre se destacou: o ministro Francisco Peçanha Martins. Os juízes de carreira costumam reivindicar o fim do método, de há muito adotado nas Constituições brasileiras, de mesclar a composição dos tribunais com a presença de advogados e membros do Ministério Público. Há, é claro, escolhas que não se justificam, do mesmo modo que o concurso público não evita que maus juízes ingressem na magistratura. Mas tome-se um exemplo de uma boa aquisição para a magistratura. Peçanha ingressou no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em fevereiro de 1991, na cota dos advogados e ali se notabilizou pelo brilho dos votos, tanto pela elegância de estilo quanto pela revelação do amplo conhecimento jurídico e humanístico, pela produtividade, pela perfeita integração com os colegas e o modo respeitoso e amável com que a todos tratava. É a prova mais eloquente de que o critério de recrutamento eclético está correto, porque na variação de experiências permite maior oxigenação dos tribunais.

COLUNAS

A falência da elite (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)

Nunca foi tão verdadeiro o bordão da ex-senadora Heloisa Helena sobre o "balcão de negócios" que se instalara na Praça dos Três Poderes e comandava as relações políticas no Brasil. O que há algum tempo era denúncia de uma personalidade rebelde hoje é voz corrente entre os parlamentares. Amanhã poderá - não se duvide disso - vir a ser prática reconhecida oficialmente, tal a rapidez com que se deteriora o Poder Legislativo. Há cinco anos a eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE) para a presidência da Câmara foi um ponto fora da curva. Hoje, a escolha de deputado inexpressivo junto ao público para dirigir a Casa é fato aceito, padrão incorporado. Amanhã poderá vir a representar o curso natural das coisas. Há dois anos causou espanto a quantidade de irregularidades reveladas a partir da eclosão do escândalo dos "atos secretos", mediante os quais a diretoria do Senado fazia e desfazia ao arrepio da lei, do regimento e da transparência. Hoje ainda não se reduziram os funcionários de confiança, afilhados políticos seguem em seus empregos, não houve punições significativas. Da reforma administrativa prometida só se conhecem os R$ 500 mil pagos à Fundação Getúlio Vargas por um projeto que deu em nada e aumento de salários.

Após 41 atuações, o que quer o BC no câmbio? (Valor Econômico)
Big Mouth (O Estado de S. Paulo - Direto da Fonte)
Câmara sem propaganda (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Difícil execução (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Dilma decide afastar diretoria de Furnas (Valor Econômico)
Novo BC torna cenário econômico mais incerto (Valor Econômico)
O desenvolvimento é mais embaixo (Valor Econômico)
O temor do PT com os insurgentes (Correio Braziliense)
Pão amanhecido (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Questão de tempo (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Sistema penitenciário (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Trato é trato (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Tucanos de volta à gaiola (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Visibilidade geral (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)

ECONOMIA

'Galeão é uma vergonha para o Rio', diz Cabral (O Globo)

Governador defende privatização e Infraero diz que investirá R$687 milhões em melhorias do terminal até 2014. O governador Sérgio Cabral afirmou ontem que o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) é "uma vergonha para o povo do Rio" e voltou a defender que a administração deste e de outros terminais seja entregue a empresas privadas. Os comentários foram feitos após O GLOBO ter publicado uma reportagem na segunda-feira, mostrando que o Galeão teve o pior desempenho entre 16 grandes terminais em uma avaliação feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
- O governo brasileiro não tem que gastar dinheiro investindo em infraestrutura aeroportuária. Em todos os lugares do mundo os recursos vêm do setor privado. O Estado brasileiro tem que receber recursos do lucro das empresas que vão explorar os aeroportos. É assim no mundo inteiro. Tenho certeza de que a presidente Dilma (Rousseff) vai enfrentar esse desafio. O aeroporto (Tom Jobim) é uma vergonha para o povo do Rio - disse Cabral, em evento de inauguração da 14ª UPP no Engenho Novo, no Rio.

Adiamento de obras vai enxugar o PAC (O Estado de S. Paulo)
Analistas esperam mais inflação e juros maiores (O Globo)
Artifícios contábeis garantiram um terço do superávit fiscal de 2010 (O Globo)
Açotubo cresce a ritmo acelerado e prevê faturar R$ 1 bilhão em 2012 (Valor Econômico)
Bancos colocam de pé a central de cessão de créditos com a CIP (Valor Econômico)
BC não contém piora das expectativas para inflação e juros (Valor Econômico)
Bolsa foi a segunda pior aplicação de janeiro (O Estado de S. Paulo)
BTG compra o PanAmericano (Correio Braziliense)
BTG negocia compra da Casa & Video (Valor Econômico)
Caiu o rombo da Previdência (O Globo)
Celular poderá ser usado em 26 aeronaves (Valor Econômico)
CMN define incentivo fiscal para debêntures (Valor Econômico)
Comida põe o mundo em xeque (Correio Braziliense)
Companhia controla 52,7 mil imóveis (Valor Econômico)
Contadores derrubam exigência da Receita (Valor Econômico)
Contas da Previdência apresentam melhora de 2009 para 2010 (O Estado de S. Paulo)
Crise política no Egito empurra preço do petróleo para mais de US$101 (O Globo)
Destaques (Valor Econômico)
Docas do Rio vai licitar novo terminal em Itaguaí (Valor Econômico)
Drible no Ibovespa (Valor Econômico)
Ex-banqueiro acusa administrador de violar computadores (O Estado de S. Paulo)
Fazenda do Rio voltará a protestar contribuintes (Valor Econômico)
FGTS Vale foi a melhor aplicação de janeiro, com rendimento de 4,14% (O Globo)
HERANÇA DA VELHA RFFSA AINDA PROVOCA PREJUÍZOS (Valor Econômico)
Indústria e comércio dão sinais de desaceleração (O Estado de S. Paulo)
Inflação alta faz governo gastar mais com juros da dívida pública (O Estado de S. Paulo)
Iraque convida Petrobras a investir em refinarias (Valor Econômico)
Lucro do Bradesco subiu 25% em 2010, para R$10 bi (O Globo)
Mercado agora já prevê Selic de 12,5% até o fim do ano (O Estado de S. Paulo)
No TRF, De Sanctis fica fora da área criminal (Valor Econômico)
Novo instrumento de intervenção no mercado é inócuo e dólar volta a cair (Valor Econômico)
O projeto do Estatuto das Famílias (Valor Econômico)
Pactual paga R$ 450 milhões a Silvio Santos (Valor Econômico)
Processo de tombamento da mansão de Edemar é retomado (O Estado de S. Paulo)
Proer privado resgata Silvio Santos (O Estado de S. Paulo)
PSA Peugeot Citröen quer superar seu recorde em 2011 (Valor Econômico)
Recall de ônibus e caminhões Mercedes (Correio Braziliense)
Rumo e Coopercitrus fecham parceria (Valor Econômico)
Santos prepara expansão de parque tecnológico (Valor Econômico)
Silvio Santos vende PanAmericano (O Globo)
Superavit fecha em 2,78% do PIB (Correio Braziliense)
Só renda fixa e dólar escapam em janeiro, enquanto bolsa cai 3,94% (Valor Econômico)
Taxa pode variar de acordo com horário (Valor Econômico)
Turismo dá nova vida à velha locomotiva (Valor Econômico)
Usuários denunciam irregularidades em planos coletivos por adesão (O Estado de S. Paulo)
Venda de carros novos tem queda de 33,2%; maior que a esperada (O Estado de S. Paulo)


POLÍTICA

Almoço com cardápio variado (O Globo)

Depois das reuniões de trabalho na Casa Rosada, as presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner foram as principais protagonistas de um almoço no Palácio San Martin, sede da chancelaria argentina. Em consequência do atraso na chegada de Dilma, provocado pelas fortes chuvas na capital argentina, o almoço começou por volta das 16h (17h de Brasília). O governo argentino convidou mais de 250 pessoas, entre elas sindicalistas, empresários, economistas, governadores e representantes de organizações de defesa dos direitos humanos. A lista dos participantes incluiu figuras de peso da política argentina como o líder sindicalista Hugo Moyano, secretário geral da Central Geral de Trabalhadores (CGT) e considerado um dos homens mais poderosos do país. Também compareceram governadores peronistas, congressistas aliados da Casa Rosada e publicitários que trabalham para o governo Kirchner. Na mesa principal, as presidentes do Brasil e da Argentina conversaram animadamente, com a ajuda de dois tradutores. O menu preparado foi muito sofisticado: torre de truta defumada com molho suave de oliva e limão (acompanhado com um Rutini Chardonnay), lomo (um dos tipos de carne mais nobres do país) ao Malbec com batatas, abóbora e tomate (neste caso, o vinho escolhido foi um Rutini Malbec) e de sobremesa um doce de amêndoas com peras em caramelo. Cristina pediu um prato especial já que, segundo um funcionário do cerimonial argentino, "a presidente gosta de coisas mais light". (Janaína Figueiredo, correspondente)

Assembleias dão posse a ''fichas-sujas'' (O Estado de S. Paulo)
Aula para aprender a ser deputado (O Globo)
Aécio defende recondução de Guerra no PSDB (Valor Econômico)
Aécio estreia com lista de reformas e quer atrair PMDB (O Estado de S. Paulo)
Aécio prega reação contra massacre da oposição (O Globo)
Bens apreendidos lotam depósitos (O Globo)
Brasil e Argentina assinam 15 acordos bilaterais (O Globo)
Cabral: Galeão é vergonha do povo do Rio (O Globo)
CGU aponta uso irregular de verbas federais (O Globo)
Chega um fevereiro atípico (O Globo)
Com viagem de Dilma, Temer assume Planalto e chama ministros (O Globo)
Cresce ameaça de conflito entre índios isolados na Amazônia (O Estado de S. Paulo)
Câmara reabre com pauta corporativa (O Estado de S. Paulo)
De azarão a favorito (O Estado de S. Paulo)
DEM elege ACM Neto líder e deixa saída de Kassab mais próxima (O Estado de S. Paulo)
Deputados por um mês, mas gastando... (O Globo)
Despedida: O lixo dos deputados (O Globo)
Dilma confirma até sexta-feira Luiz Fux no Supremo (Valor Econômico)
Dilma defenderá mínimo de R$ 545 no Congresso (O Estado de S. Paulo)
Dilma defenderá regras estáveis em discurso (O Globo)
Dilma honra palavra de Lula e dá vaga a Meirelles (O Estado de S. Paulo)
Do BC para o Rio 2016 (Correio Braziliense)
Emoção no encontro com Mães da Praça de Maio (O Globo)
Escolha de ACM Neto enfraquece Kassab (Valor Econômico)
Festa de boas-vindas por R$ 1 milhão (O Globo)

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