terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dilma Rousseff recebe José Sarney e Marco Maia no Planalto

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A reforma política foi pauta central do encontro entre a presidenta da República, Dilma Rousseff, e os presidentes do Senado Federal, José Sarney, e da Câmara dos Deputados, Marco Maia, nesta terça-feira (8/2), no Palácio do Planalto. Na oportunidade, tanto Sarney quanto Maia comentaram ainda a mensagem encaminhada ao Congresso Nacional na semana passada pela presidenta Dilma. As informações são do deputado Marco Maia, que concedeu entrevista coletiva após a audiência.

“Nós viemos aqui fazer uma visita à presidenta Dilma e ao mesmo tempo nos colocar à disposição para a discussão e para o debate dos temas de interesse do governo na Câmara e no Senado. Tratamos um pouco da reforma política, que é uma das questões que foi apresentada pela presidenta Dilma Rousseff na Mensagem Presidencial”, disse.


Segundo Marco Maia, há um entendimento por parte dos deputados e senadores de que a reforma política é uma matéria que precisa ser tratada com celeridade, que precisa ser debatida, “discutida à exaustão e construídos os consensos necessários para sua aprovação”. Ele também informou que tanto o Senado quanta a Câmara estão instituindo comissões para trabalhar a reforma política, para que no segundo semestre de 2011 já seja possível votar uma proposta consensual.

O presidente da Câmara informou que o tema ‘salário mínimo’ não foi tratado no encontro com a presidenta, mas que “o importante é que o debate do parlamento com as posições tomadas pelo governo e pela sociedade levem a duas direções: aprovar o salário mínimo que seja melhor para o Brasil e que esteja de acordo com as reivindicações da sociedade, mas que ao mesmo tempo seja capaz de produzir o equilíbrio econômico e fiscal (…) que dê ao Brasil condição de continuar crescendo e se desenvolvendo”.

Na entrevista, Marco Maia disse ainda que o orçamento 2011 não foi objeto de discussão e lembrou que a Câmara já aprovou o orçamento atual. Entretanto – continuou o presidente – o orçamento tem que estar necessariamente relacionado à capacidade de arrecadação do Estado brasileiro para este ano.

“Eu acredito, aí é uma opinião minha, pessoal, que nós teremos um belo ano, com crescimento econômico, com uma arrecadação melhor dos tributos. É o que vai permitir que gradativamente o governo possa ir liberando mais recursos”, concluiu o deputado.

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