segunda-feira, 2 de maio de 2011

Randolfe assume vice-presidência da CPI do tráfico humano

Foi instalada na última semana no Senado Federal a CPI do Tráfico Humano. A comissão parlamentar de inquérito investigará as principais rotas do tráfico nacional e internacional de pessoas que passam pelo Brasil. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi eleita presidente da comissão; o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) será o vice-presidente. Composta por sete titulares e quatro suplentes, a CPI do Tráfico Humano terá duração de 120 dias, prorrogáveis pelo mesmo período. Sua tarefa será mapear o tráfico no país, identificar os principais obstáculos ao combate desse crime e elaborar uma proposta legislativa que auxilie no enfrentamento do problema.
Autora do requerimento que criou a comissão, a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) foi escolhida relatora dos trabalhos. Ela explicou que o foco da CPI serão as cidades sedes da Copa do Mundo que fazem parte de rotas conhecidas do tráfico, como Rio de Janeiro, Goiânia, Fortaleza e Manaus. Segundo Marinor, essas cidades deverão ficar ainda mais suscetíveis ao crime com a chegada de grande número de turistas durante o evento.
- Além de identificar as dificuldades encontradas pelos órgãos governamentais para combater o tráfico humano, trabalharemos para que sejam feitas campanhas educativas e de prevenção contra o crime, que há muito não são feitas no país - explicou a senadora.
O cronograma de trabalho da CPI será definido na próxima reunião da comissão, marcada para o dia 4 de maio, às 16h.
Integram a CPI do Tráfico Humano os senadores Ângela Portela (PT-RR), Gleisi Hoffman (PT-PR), Marinor Brito (PSOL-PA), Paulo Davim (PV-RN), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Waldemir Moka (PMDB-MS).
Diário do Amapá

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