O Mutirão pela Banda Larga
Nosso querido Estado do Amapá está situado em um dos mais belos e ricos lugares do mundo: Amazônia, linha do equador e foz do grande rio. Entretanto, se esta localização nos proporcionou tanto, por outro lado ocasionou um isolamento natural do nosso Estado apartando-nos do restante do Brasil de interligação rodoviária, de energia elétrica e de telecomunicações. Este isolamento nos impede de acompanhar e usufruir integralmente das inúmeras possibilidades que a conectividade abre em diversos setores, desde a educação básica à alta tecnologia, passando pelos negócios, entretenimento e gestão. Estamos indo literalmente “devagar” nessa grande onda contemporânea. O acesso à informação é um Direito Humano fundamental e inalienável, incluído entre os direitos de terceira ou quarta geração, conforme a abordagem, sem o qual nenhuma sociedade prosperará, pois não poderá alcançar o desenvolvimento econômico, social e tecnológico. Hoje posso afirmar que a solução para este entrave está bem próxima, pois há um mutirão em favor da conexão banda larga no Amapá. Um consórcio local, composto pela BNO e NTC, concluiu, por sua conta e risco, a interligação via rádio de última geração e já começa a disponibilizar aos seus assinantes conexão de alta qualidade. O feito merece destaque por ser a primeira vez que o Amapá se conecta ao Brasil sem ser via satélite. O Governo do Estado tem conferido prioridade neste sentido e está atuando em várias frentes, com o Ministério das Comunicações, com nossos vizinhos franceses e com a iniciativa privada para garantir a conexão via cabo ótico. Nosso mandato, além de apoiar com vigor todas estas iniciativas, articulou a participação da Telebras, que vem se somar a este grande mutirão, em especial com a integração ao Plano Nacional de Banda Larga, barateando a conexão para os amapaenses. Por tudo isso, temos motivos para estarmos otimistas, pois todos estamos remando na mesma direção. Como dizia Raul Seixas: “Sonho que se sonha junto é realidade!”
Randolfe Rodrigues é senador da República, historiador, bacharel em Direito e Mestre em Políticas Públicas
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