segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Alstom fornecerá equipamentos para hidrelétrica de Santo Antonio do Jari

A Alstom, empresa de infra-estrutura ferroviária, geração e transmissão de energia, participará, em conjunto com as empresas brasileiras de engenharia Cesbe e Areva Koblitz, de um contrato para a construção da hidrelétrica de Santo Antonio do Jari. A participação se dará por meio do consórcio Amapá Energia. "Este contrato é um forte endosso da liderança de mercado da Alstom em tecnologias para hidrelétricas e capacidade de execução de projetos, porque requer turbinas extremamente robustas, com uma larga faixa de operação, a fim de lidar com as grandes variações de fluxo do rio Jari", comentou o vice-presidente da Alstom Power América Latina, Marcos Costa. A hidrelétrica tem potência instalada de 370 MW e aproveitará a queda natural do rio Jari, onde se formam cachoeiras com cerca de 10 metros de altura. Além deste, a Alstom também anunciou ter ganhado um contrato de mais de 80 milhões de euros da Odebrecht Perú Ingeniería y Construcción, para fornecer equipamentos de energia para a nova hidrelétrica Chaglla, no Peru.

Equipamentos

A Alstom fornecerá equipamentos de energia para a nova hidrelétrica, e será responsável por três unidades na planta, turbinas Kaplan e geradores, equipamentos hidromecânicos e de levantamento, digital control system (DCS), trabalhos de engenharia, montagem, supervisão e comissionamento. As turbinas Kaplan serão especificamente desenvolvidas para atender as condições de operação de Santo Antonio do Jari. A usina será a fio d"água, o que significa que usará a corrente do rio para produzir energia e estará sujeita a grandes variações no fluxo da água, causadas pela sazonalidade e quantidade de chuvas.

Imma

Com o objetivo de subsidiar os projetos de hidreletricidade da região Norte, por meio do fornecimento de equipamentos hidromecânicos e de levantamento para os empreendimentos deste setor na Amazônia, a Alstom associou-se à Bardella, empresa nacional de bens de capital com engenharia sob encomenda, para a construção da Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia (Imma), que ficará com 20% da participação no contrato (enquanto a Alstom ficará com 80%, o equivalente a 100 milhões de euros)

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