O governo deveria promover uma versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinada ao desenvolvimento econômico e social das regiões fronteiriças. A recomendação foi feita por Delcídio do Amaral (PT-MS), durante audiência sobre as questões indígena e fundiária promovida pela Subcomissão Permanente da Amazônia e da Faixa de Fronteira, ligada à CRE. Para o senador, é preciso estimular a vocação econômica de cada região fronteiriça, "criando perspectivas para quem lá vive, para que as pessoas não sejam capturadas pelo crime organizado".
— Vivemos de ações espasmódicas, sem um projeto integrado de desenvolvimento. — advertiu.
O diretor do Departamento de América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, João Luiz Pereira Pinto, admitiu que existe uma "falta de comunicação" entre os diversos órgãos do governo que tratam de temas ligados à região de fronteira. Observou ainda que ministros dos países do Tratado de Cooperação Amazônica se reunirão em Manaus para abordar temas de integração em novembro.
O representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Márcio Berbigier fez um relato dos esforços do governo para oficializar a posse de terra nas regiões de fronteira, onde há 1.048 projetos de assentamento. Já o representante da Fundação Nacional do Índio (Funai) Carlos Travassos ressaltou a importância do monitoramento de terras indígenas em região de fronteira, trabalho que municia o governo de informações.
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) pediu a criação de linhas aéreas regulares entre as cidades amazônicas brasileiras e capitais de países vizinhos. Ana Amélia (PP-RS) chamou a região fronteiriça de "verdadeiro queijo suíço, cheio de buracos". Cristovam Buarque (PDT-DF) lembrou problemas como o tráfico de armas, drogas e pessoas, e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) defendeu a limitação da compra de terras por estrangeiros nas regiões de fronteira.
— Vivemos de ações espasmódicas, sem um projeto integrado de desenvolvimento. — advertiu.
O diretor do Departamento de América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, João Luiz Pereira Pinto, admitiu que existe uma "falta de comunicação" entre os diversos órgãos do governo que tratam de temas ligados à região de fronteira. Observou ainda que ministros dos países do Tratado de Cooperação Amazônica se reunirão em Manaus para abordar temas de integração em novembro.
O representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Márcio Berbigier fez um relato dos esforços do governo para oficializar a posse de terra nas regiões de fronteira, onde há 1.048 projetos de assentamento. Já o representante da Fundação Nacional do Índio (Funai) Carlos Travassos ressaltou a importância do monitoramento de terras indígenas em região de fronteira, trabalho que municia o governo de informações.
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) pediu a criação de linhas aéreas regulares entre as cidades amazônicas brasileiras e capitais de países vizinhos. Ana Amélia (PP-RS) chamou a região fronteiriça de "verdadeiro queijo suíço, cheio de buracos". Cristovam Buarque (PDT-DF) lembrou problemas como o tráfico de armas, drogas e pessoas, e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) defendeu a limitação da compra de terras por estrangeiros nas regiões de fronteira.
Agência Senado
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