sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Geovani Borges pede ação para evitar a tragédia do trânsito no Brasil


O senador Geovani Borges (PMDB-AP), em discurso nesta quinta-feira (6), mencionou que as Nações Unidas estabeleceram os anos de 2011 a 2020 como a "Década de Ação pela Segurança Viária" - uma convocação para que todos os países signatários da resolução, entre eles o Brasil, se empenhem em reduzir pela metade, ao fim de dez anos, o número de mortes provocadas por acidentes de trânsito. O senador destacou a necessidade de se atuar para impedir as milhares de mortes ocorridas no trânsito brasileiro a cada ano, especialmente entre os motociclistas. Segundo disse, estima-se que ocorram de 35 mil a 50 mil mortes por ano, a um custo social de R$ 30 bilhões. Parte desse dinheiro, observou, é utilizada por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, muito dinheiro público destinado todos os anos a socorrer os acidentados no trânsito. A maior parte das vítimas de acidentes são os homens jovens, negros e pobres, em grande número motociclistas, salientou Geovani Borges. As estatísticas dos acidentes repetem também as de homicídios, que ceifam a mesma faixa de gênero, raça, idade e condição social. Na opinião do parlamentar, faltam campanhas de conscientização sobre direção segura, orientações aos motoristas e motociclistas e, principalmente, coerção.
- Ninguém faz nada, ninguém bota freio nessa tragédia anunciada - disse.
Geovani Borges lembrou os debates para a aprovação do PLS 203/01, que regulamentava o exercício das atividades dos profissionais em transporte de passageiros, "mototaxista", em entrega de mercadorias e em serviço comunitário de rua, e "motoboy", com o uso de motocicleta. O texto teve substitutivo aprovado na Câmara dos Deputados e foi sancionado com veto parcial em 2009.
De lá para cá, opinou, a única coisa que mudou foi a elevação do número de motociclistas sem que a sociedade tivesse assimilado princípios e normas de segurança, sem definição de critérios de punição e amparo às vitimas.
- Falta gestão, competência e estrutura aos órgãos de trânsito, o que estimula a impunidade - avaliou.

Da Redação / Agência Senado


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