terça-feira, 4 de outubro de 2011

Guianenses franceses querem até energia limpa do Amapá

O governo e a iniciativa privada da Guiana Francesa têm interesse de comprar energia elétrica, aproveitar os serviços portuários de Santana e ainda fazer negócios com energia limpa que deverá ser produzida pela Amcel e a Companhia Docas de Santana. Isso ficou explícito por ocasião da despedida da delegação francesa que esteve em Macapá e Santana, na semana passada, tratando do II Encontro Fronteiriço a acontecer na Guiana Francesa de 30 de novembro a 2 de dezembro do corrente ano. Coube ao presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa do Estado da Assembleia Legislativa, deputado Paulo José, fazer a recepção à delegação francesa. Com Paulo José os franceses se reuniram, preparatoriamente, visando o Encontro Fronteiriço. Por ocasião da despedida, Rodolph Alexandre, a autoridade máxima da Guiana Francesa, presidente do Conselho de la Región, uma espécie de Assembleia do departamento ultramarino, disse: “Estamos interessados nesse assunto”, disse. Rodolph se referia ao projeto da Amcel de construir uma usina de energia elétrica a partir do consumo da biomassa. A Companhia Docas de Santana, por sua vez, também tem estudos de instalar uma usina de energia elétrica limpa, eólica, na Ilha de Santana. Além do governante guianense francês, empresários que compunham a delegação também se manifestarem favoráveis a fazer negócios com a Amcel e a Companhia Docas sobre a chamada energia elétrica limpa. Os franceses também querem comprar um possível excedente de energia elétrica, e aproveita serviços portuários de Santana, além da aquisição de produtos alimentícios, como frango, carne congelada, biscoitos e massas distribuídos pela Nutriama. O deputado federal Sebastião Bala Rocha (PDT), que acompanhou parte da visita dos franceses, deu uma declaração que também agradou os guianenses franceses.  O parlamentar disse que tem projeto tramitando no Congresso Nacional, propondo que o Linhão de Tucurui, em 2013, chegue até ao Oiapoque, o que facilitaria a comercialização por parte da Eletronorte, atendendo à Guiana Francesa.

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