quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

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Governo cobra R$ 49 milhões que teriam sido desviados da pasta. Delator de um suposto esquema de corrupção no Ministério do Esporte e acusado de desviar R$ 3,2 milhões de convênio, o policial João Dias Ferreira disse que havia uma central de cobrança de propina no ministério. Afirmou que o chefe do escritório era o advogado Júlio Vinha, que despachava ao lado de Ralcilene Santiago, ex-coordenadora-geral de um dos programas do ministério e antiga militante do PCdoB, partido que controla a pasta. Segundo Ferreira, o esquema foi montado pelo PCdoB a fim de arrecadar recursos para campanhas eleitorais. O ministro Orlando Silva depôs na Câmara e chamou João Dias de criminoso, negando qualquer irregularidade. O policial se reuniu com a oposição e se disse ameaçado, mas não apresentou provas. O governo cobra de volta R$ 49,19 milhões de recursos que teriam sido desviados de convênios com o Esporte desde 2006. (Págs. 1 e 3 a 9)


Inquérito apura participação de Agnelo Queiroz em fraudes no Esporte. O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), é alvo de inquérito no Superior Tribunal de Justiça por suposto envolvimento em fraudes no Ministério do Esporte, quando titular da pasta, no 1° governo Lula. O nome do governador apareceu em investigação da PF para apurar desvios de recursos do programa Segundo Tempo. Há suspeitas de apropriação indébita, estelionato, uso de documento falso e falsificação. (Págs. 1 e Poder A4)


Em meio a escândalo com o ministro do Esporte, presidente vai centralizar as questões relativas ao evento. A presidente Dilma Rousseff decidiu blindar a Copa de 2014 e a Lei Geral da Copa tanto de Orlando Silva (Esporte) quanto do PCdoB, que estão no centro de escândalo. A partir de agora, são assuntos da Presidência e não mais do ministro - que ontem, em depoimento na Câmara, disse que as acusações se baseiam em “mentiras e inverdades". Embora o futuro de Orlando ainda esteja indefinido, o titular do Esporte já perdeu poder. As medidas relativas à Copa ficarão centralizadas no Planalto, nas mãos de Dilma e de Gleisi Hoffmann (Casa Civil). O ministro do Esporte será informado posteriormente das decisões. Dilma não está satisfeita com o trabalho de Orlando. Desde que assumiu a Presidência, ela pretendia cuidar das questões relativas ao Mundial pessoalmente, por considerar Orlando muito próximo da CBF. (Págs. 1 e Nacional A4)


Laudo do Laboratório Central de Saúde do Distrito Federal (Lacen) comprova que uma infecção provocada pela Streptococus pyogenes provocou a morte de um menino de 6 anos no último dia 8. O garoto, que estudava na escola pública da 305 sul e morreu no Hospital do Guará, é a quarta vítima confirmada da bactéria na capital do país. Segundo Cláudia Cunham subsecretária de Vigilância em Saúde, Davi Pereira Gomes Severo estava com a saúde debilitada por uma varicela quando foi contaminado. Em nota, a Secretaria de Saúde informou que, ao dar entrada no hospital, o garoto foi tratado com penicilina, mas a infecção não regrediu. Apesar da confirmação de mais uma morte, as autoridades voltaram a descartar a ocorrência de um surto de bactéria, mas reforçam a necessidade de a população fazer corretamente a higienização pessoal e dos alimentos. (Págs. 1 e 21)


Em 2007, o economista Jesús Caneda Aguiar deixou Vilagarcia, na Galícia, no norte da Espanha, e veio para São Paulo, onde criou a Citiusmarket, uma assessoria privada para investidores interessados no Brasil. O objetivo era descobrir oportunidades para as empresas de sua região. O começo foi titubeante, mas um ano depois sua iniciativa ganhou impulso. Desde a quebra do Lehman Brothers, seu trabalho não para de aumentar. Aguiar ilustra a importância que o Brasil assumiu para a Espanha, principalmente agora, com a crise europeia. Os investimentos de empresas espanholas no país, nos oito primeiros meses deste ano, somam US$ 5,6 bilhões, 800% mais que no mesmo período de 2010. Na Câmara Espanhola de Comércio os pedidos de reuniões e esclarecimentos passaram de 40 em 2009 para dois mil no ano passado. (Págs. 1 e B9)

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