quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA 

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Orlando Silva vai ao Congresso, e Planalto espera explicações convincentes. Acuado pelas denúncias de corrupção em sua pasta, o ministro do Esporte, Orlando Silva, participará hoje de uma audiência conjunta na Câmara para tentar se manter no cargo. Ontem, na África, a presidente Dilma Rousseff elogiou seu subordinado, que, segundo ela, se manifestou "com muita indignação" contra as acusações de que comandaria um esquema de desvio de verbas no programa Segundo Tempo. Nos bastidores do Palácio do Planalto, no entanto, há a convicção de que ele só ficará a frente do ministério se conseguir dar explicações convincentes e provar sua inocência. O ministro voltou a chamar de bandidos os autores das denúncias e tentou jogar para seu antecessor no cargo, o atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, a responsabilidade por ter se encontrado com o policial militar João Dias Ferreira, um dos seus acusadores. Em entrevista, Orlando Silva disse que foi por recomendação de Agnelo que se encontrou com Ferreira, quando era secretário executivo no ministério, para discutir um projeto da ONG dirigida pelo policial militar, que também era militante do PCdoB, partido de Orlando. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a Polícia Federal investigará as novas acusações. (Págs. 1 e 3 a 13)  


Devolução foi determinada pela Controladoria-Geral da União, que apontou irregularidades em 67 contratos. De 2006 ao primeiro semestre deste ano, a Controladoria-Geral da União pediu a devolução de R$ 26,5 milhões referentes a contratos com irregularidades no Ministério do Esporte. O valor envolve 67 convênios feitos com ONGs e governos. Entre os problemas encontrados pelo órgão de controle interno estão compras superfaturadas, entrega de produtos abaixo do acertado e contratação de empresas com sócios vinculados a entidades que receberam recursos da pasta. (Págs. 1 e Poder A4 a A6) 


PM que denunciou desvio no Ministério do Esporte afirma ao 'Estado' que Orlando Silva 'falta com a verdade'. O PM João Dias Ferreira, que denunciou Orlando Silva (Esporte) por desvio de verbas no Programa Segundo Tempo, disse ao Estado que o ministro propôs, em 2008, um acordo para que o esquema não fosse divulgado. "O encontro foi na sala de reunião dele, no sétimo andar do ministério", afirmou Ferreira - que disse que os fornecedores do Programa Segundo Tempo tinham de dar 20% para o PC do B, partido do ministro. Nas declarações sobre a caso, Orlando Silva afirmou ter se encontrado com Ferreira apenas uma vez, entre 2004 e 2005, para discutir convênios. Ferreira rebate: "Não existe essa reunião. O ministro faltou com a verdade. Ele esteve comigo uma vez para fazer um acordo com o pessoal dele para eu não denunciar o esquema". (Págs. 1 e Nacional A4) 


Ainda em fase de conclusão, o censo do funcionalismo já ajuda o Governo do Distrito Federal a identificar fraudes e a estancar a sangria de dinheiro público. Dos 138 mil servidores, 3.621 não atualizaram os dados cadastrais. De março até agora, o GDF cortou o salário de 821 suspeitos de receber indevidamente. Na maioria dos casos, os funcionários ou ex-funcionários irregulares eram ligados às secretarias de Saúde (289) e Educação (248). Juntos, eles custavam R$ 3,1 milhões mensais - valor suficiente para construir 612 casas populares, quatro postos de saúde ou 14 escolas públicas ao longo de um ano. (Págs. 1 e 21) 


O empresário Daniel Dantas, do Grupo Opportunity, está prestes a obter fatia de 3% na Valepar, que controla a Vale. Ele detém hoje, por meio da Elétron, 0,03% da holding, mas decisão tomada em setembro pelo Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem deu a ele o direito de compra de uma parcela maior das ações, por valor inferior ao de mercado. A sentença arbitral está sendo contestada na Justiça pela Bradespar, uma das controladoras da Vale. O processo arbitral teve início em 2007. Em uma primeira sentença, em 2009, Dantas teve reconhecido o exercício de opção de compra das ações da Valepar feito em 1997, durante e logo após o leilão de privatização da Vale. A sentença estabeleceu que, em um segundo momento, os árbitros definiriam o valor e o montante das ações a serem transferidas a ele. Agora, a câmara deu a sentença final na disputa. (Págs. 1 e D1) 

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