A Assessoria de Imprensa da Secretaria Especial de
Comunicação Social do Senado encaminhou a seguinte nota à revista IstoE:
Tendo em vista a reportagem O Xerife do
Senado, publicada pela revista IstoE, em 8 de março de 2013, prestamos
os seguintes esclarecimentos:
A Polícia do Senado está prevista na Constituição,
competindo privativamente ao Senado Federal dispor sobre a sua organização e
funcionamento. Não se trata, portanto, de um poder paralelo.
Circulam no Senado Federal aproximadamente 11 mil
pessoas por dia, com picos de até 20 mil, cabendo à Polícia do Senado garantir
a integridade patrimonial da Casa e preservar a segurança dos parlamentares,
servidores e visitantes.
Como as demais unidades administrativas do Senado,
a Polícia está em evolução permanente e investe constantemente na capacitação
de pessoal, na aquisição de equipamentos, na adequação de normas e na
modernização de procedimentos.
A Polícia do Senado Federal só atua
institucionalmente. Não realiza espionagem, não presta favores e não produz
relatórios sobre quem entra ou sai dos gabinetes.
As câmeras de segurança não captam áudio, são
instaladas exclusivamente em áreas de circulação, sem captar imagens de áreas
privativas.
Por determinação do senador Vital do Rêgo, então
presidente da CPMI destinada a investigar as práticas criminosas desvendadas
pelas operações "Vegas" e "Monte Carlo", da Polícia
Federal, o servidor Yanko de Carvalho Paula Lima foi investigado e o inquérito
concluiu pela inexistência de delito. Dessa forma, é improcedente qualquer
acusação de favorecimento pessoal ou de arquivamento indevido de documento
oficial.
Não há registros de que a Polícia do Senado tenha
invadido competências da Polícia Civil ou da Polícia Militar do Distrito
Federal.
Graduado em Contabilidade e pós-graduado em Direito
Legislativo, com diversos cursos na área, o atual diretor da Secretaria de
Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, é servidor efetivo da
carreira policial, com 20 anos de serviços prestados à Casa. Seu ingresso no
corpo funcional do Senado ocorreu por meio de aprovação em concurso público em
1993.
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