O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), foi recebido nesta quarta-feira (13), pelo Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, e entregou ao procurador o dossiê que está sendo distribuído no Senado, com falsas denúncias sobre ele. Randolfe pediu à PGR que investigue essas denúncias, para comprovar sua falsidade. Além disso, entregou os documentos referentes à todas as medidas judiciais adotadas pelo senador para essa comprovação. O Procurador mostrou-se surpreso diante das informações apresentadas por Randolfe, e depois de informado do conteúdo do dossiê, comprovou que esses documentos foram protocolados na PGR pelo Sr. Fran Soares Nascimento Júnior. Fran Júnior, atualmente chefia o gabinete do deputado estadual do Amapá, Moisés Souza, ex presidente da Assembleia Legislativa do Estado, afastado em 2012 por denúncias de formação de quadrilha, fraude em licitação, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Foi também um dos denunciados pela Comissão Parlamentar de Inquérito do Narcotráfico, do Senado, acusado de envolvimento no crime organizado, tráfico de drogas e corrupção ativa. A ação de Fran Júnior é uma clara tentativa de intimidação ao trabalho do Senador Randolfe, que foi um dos principais defensores do trabalho do Ministério Público, no desbaratamento desse grupo que por anos desviou recursos dos cofres públicos do Amapá. “Essas falsas denúncias são um salvo-conduto para impedir nossa atuação”, enfatizou Randolfe. MP /AP considera improcedente denúncias: O Senador já começa a receber respostas das instituições acionadas. O Ministério Público do Amapá informou no começo da noite desta quarta-feira (13), a resposta emitida à representação protocolada por Randolfe em agosto de 2012. O MP/AP considerou as denúncias improcedentes e investigará o autor delas por falsidade ideológica. O Banco do Brasil enviará ao senador, a microfilmagem de todos os cheques recebidos por ele, no período de seu mandato de deputado estadual. Randolfe também protocolou uma Notícia Crime, em setembro de 2012, no Ministério Público Federal. Nela ele pede que o MPF investigue o autor do recibo falsificado que consta no dossiê e que seja realizada uma perícia nos documentos. Na Polícia Federal, Randolfe solicitou a abertura de inquérito.
Fatos não
correspondem à realidade- Segundo o dossiê, Randolfe teria recebido a quantia de R$ 20
mil (vinte mil reais) pagos em cheque, entre 1999 e 2002, período do segundo
mandato do governador do estado do Amapá, João Capiberibe (atualmente senador).
Na época Randolfe era deputado estadual e o pagamento teria sido efetuado para
garantir o voto de Randolfe em favor do governo na Assembleia. No mesmo mês que o acusam de receber o tal
“mensalinho”, sua atuação na oposição lhe rendeu a suspensão do pagamento de
seu salário na AL. O então deputado Randolfe Rodrigues, só obteve o direito de
receber seu salário novamente, após ação na justiça. O mesmo dossiê foi
divulgado em agosto do ano passado durante a campanha para prefeito em Macapá,
com o intuito de prejudicar a eleição de Clécio Luis do PSOL. Na tribuna do
Senado, nesta terça-feira (12), Randolfe manifestou sua indignação com as
falsas denúncias divulgadas sobre ele e atribuiu sua autoria aos representantes
do “crime organizado”no Amapá.
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