A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (11), na abertura do 8º Encontro Nacional da Indústria (ENAI 2013), que nos últimos doze meses foram tomadas medidas favoráveis à indústria brasileira, tais como redução da tarifa de energia elétrica, desonerações tributárias, concessões de ferrovias e rodovias, novo marco regulatório dos portos, leilões de geração de energia e desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que somaram R$ 49,4 bilhões até novembro deste ano. “Ouso dizer que em poucos momentos o desenvolvimento da indústria esteve tão presente no centro das atenções e preocupações do governo (…) O Brasil deve criar uma indústria forte, condição para uma nação forte, e sobretudo essencial para que de fato tenhamos competitividade necessária, porque só a produtividade industrial combinada com nossa extraordinária capacidade de produzir alimentos e proteínas e setor de serviços pujante pode transformar o Brasil numa grande nação”, disse. A presidenta lembrou que há um ano, no 7º ENAI, disse que o emprego estava crescendo, que a inflação estava sob controle, as reservas internacionais eram grandes e os investidores externos apostavam na economia brasileira. E que hoje, apesar do Brasil continuar imerso em um cenário externo de incertezas, o país é um dos poucos a registrar superávit fiscal e manter uma baixa taxa de desemprego. “Quero insistir nesse ponto, passado mais um ano de incerteza e instabilidade da economia internacional. Estamos colecionando conquistas e avanços que mostram que o Brasil sairá mais forte e mais sólido dessa crise mundial (…) Render-se ao pessimismo nos imobiliza, nos torna incapazes de vislumbrar em meio às dificuldades do cenário internacional os avanços e alternativas possíveis para superar os desafios. O governo costuma ser acusado de excessivo otimismo. Admito que é preciso tomar cuidado com este risco. Mas é importante também lembrar nosso presidente JK, quando diz que otimista pode errar, mas o pessimista já começou errado”, afirmou. Dilma ressaltou a importância da parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), especialmente no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e no Ciência sem Fronteiras. A presidenta afirmou ainda que os resultados da IX Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), realizada em Bali, vão beneficiar o Brasil. “O primeiro acordo global nos 20 anos da história da OMC e que representará um incremento estimado de US$ 1 trilhão no comércio internacional. Esse acordo coloca na ordem do dia para todas as economias do mundo a questão da competitividade e portanto, da produtividade e da capacidade de, ao se inserir no quadro econômico internacional, fazê-lo nas melhores condições possíveis. O cenário que se descortina a partir desse acordo, beneficiará o Brasil como a CNI expressou em seu comunicado”.
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