Deputados e senadores também devem discutir a sistemática a ser usada para ouvir as testemunhas.
Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
Deputados e senadores na reunião da CPMI: em análise, quebras de sigilo e pedidos de informação.
Com 379 requerimentos para serem votados, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga irregularidades na Petrobras faz hoje uma reunião administrativa. Além de analisar as centenas de pedidos de informações, documentos e quebras de sigilos, os parlamentares também devem discutir procedimentos a serem adotados nas oitivas de testemunhas. No depoimento de Graça Foster, na quarta (11), deputados e senadores da oposição reclamaram da sistemática adotada pelo presidente da comissão de inquérito, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que autorizou o relator, deputado Marco Maia (PT-RS), a fazer mais de cem perguntas. Com isso, os oposicionistas esperaram mais de quatro horas até que tivessem a chance de questionar a presidente da Petrobras. O número de requerimentos a ser analisado (379) é provisório e pode aumentar até o início da reunião.
Sigilos
Entre os requerimentos na pauta, está o de número 52, do deputado Fernando Francischini (PR), líder do Solidariedade, que pede a quebra dos sigilos fiscal, telefônico e telemático (internet) do doleiro Alberto Youssef, preso em março pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, acusado de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e outros crimes. A quebra de sigilos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, também está na pauta. Também preso na Operação Lava Jato, Costa foi solto dois meses depois, mas voltou a ser preso na última quarta, depois da descoberta de que ele teria contas no exterior, o que sugeriria uma possibilidade de fuga. Ao depor à CPI exclusiva do Senado, ele negou as acusações e se disse injustiçado. Deputados e senadores também querem ouvi-lo na CPI mista. A reunião desta quarta está marcada para 14h30, no Plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.
Agência Câmara
Com informações da Agência Senado
Com informações da Agência Senado
Nenhum comentário:
Postar um comentário