Em 1968, o então governador José Sarney recebeu o presidente Juscelino Kubitschek, convidado para paraninfar uma turma no Maranhão. A decisão valeu-lhe uma carta comovida do ex-presidente, que lhe agradeceu por poder ali entrar no palácio de governo pela porta da frente enquanto, Na presidência do Senado, contratou consultoria da Fundação Getúlio Vargas, para elaborar projeto de reestruturação administrativa da Casa. O trabalho identificou a existência de atos administrativos sem a devida publicidade legal, o que foi divulgado pela Fundação, em entrevista coletiva realizada no gabinete da Presidência do Senado, no dia 12 de maio de 2009. Sarney não tinha conhecimento de que haviam atos não publicados na Intranet do Senado Federal. É importante registrar que dos 952 atos não publicados, apenas 16 haviam sido por ele assinados — sendo apenas dois como presidente da Casa e outros sete em conjunto com a Mesa Diretora. Nenhum dos 16 atos tratava de nomeação ou exoneração de servidores. Tão logo soube dos fatos, mandou apurar a responsabilidade dos servidores envolvidos e os culpados por essas e outras regularidades responderam a inquérito e foram punidos na forma da lei. Portanto, é equívoco e má fé atribuir ao senador Sarney qualquer envolvimento com escândalos relacionados a atos secretos. Ressalte-se, a propósito, que mais de 150 esclarecimentos prestados à imprensa, de
Fernando César Mesquita é jornalista e secretário de Comunicação Social do Senado. Foi porta voz da Presidência da República no governo Sarney. Foi presidente do IBAMA e governador de Fernando de Noronha em 1987. Fernando César coordenou toda a implantação do sistema de comunicação do Senado, em destaque a TV Senado, veículo que foi referência para a criação de outras tevês públicas. Recentemente comandou o planejamento estratégico da SECS.
Artigo publicado na revista Brasília em Dia

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