Embora sem concorrer à reeleição, o senador José Sarney (foto) participará do processo eleitoral, tendo como principal meta fazer vigorar no Amapá a aliança nacional de que participam o partido dele, PMDB, o PT e o PDT. O plano foi revelado pelo próprio Sarney, ontem de manhã, em entrevista no rádio, ao confirmar a informação que a imprensa local e nacional publicou na véspera, de que ele não tentará a reeleição para o Senado da República. O senador pelo Amapá garantiu que sai de cena apenas no aspecto de candidatura, mas que permanece nas demarches políticas para continuar ajudando o Amapá, o PMDB e o aliado PDT que tem Waldez Góes como pré candidato ao governo estadual. O senador José Sarney confessou que a decisão de não mais concorrer a cargo eletivo já tinha sido tomada há algum tempo, desde que teve de se hospitalizar e, ainda, desde que a sua mulher, Marly, também ficou doente. A decisão de Sarney só não tinha chegado ao conhecimento público porque lideranças aliadas pediram que ele mantivesse silêncio, na esperança de que uma nova candidatura ao Senado viesse a ocorrer. Mas o destino do político acabou vazando após ele comunicá-lo, anteontem, à presidente Dilma Rousseff, que esteve em Macapá inaugurando um conjunto habitacional. O ex-presidente disse que não abandonará a disputa por dificuldades em se reeleger. “Eu não tenho de maneira nenhuma receio de eleição, tenho pesquisas na minha mão que me dão uma situação muito confortável. Uma delas 50,6% de preferência do eleitorado (para o Senado). Portanto, eu não tenho nenhuma dúvida de que não tem problema nenhum de eleição. O problema é que, realmente, com 84 anos, com a minha idade, a minha mulher doente, precisando do meu apoio, principalmente agora, neste momento em que já estamos bastante idosos, eu não posso deixar de ter presente esse fato”, disse Sarney. “Nunca vou me aposentar, sempre farei política e usarei do prestígio que tenho no Brasil para continuar ajudando o Amapá, esse estado que me acolheu com tanto carinho”, disse o senador que já nesta sexta-feira, 27, volta a Macapá para participar da convenção conjunta do PMDB e PDT, quem sabe com participação do Partido dos Trabalhadores.
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