terça-feira, 17 de junho de 2014

Waldez e Rui Falcão tratam da aliança PT/PDT no Amapá

Aliança nacional que reúne PT, PMDB e PDT deve se repetir no Amapá. Pedetistas foram os primeiros a definir apoio à reeleição de Dilma Rousseff

O presidente do PDT no Amapá, o ex-governador Waldez Góes, reuniu-se ontem em São Paulo com o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão. O encontro tratou da aliança entre os dois partidos nas eleições no Amapá. Integrante da base governista, o PDT foi um dos primeiros partidos a oficializar em convenção nacional apoio à  reeleição da presidente Dilma Rousseff. Em nível nacional a aliança com o PMDB para reeleger Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer, reúne os três partidos, aliança que deve se repetir no Amapá.  Com PMDB e PDT, Dilma ganha cerca de três minutos, em cada bloco de 25 minutos, na propaganda eleitoral de TV. No final de semana, a ala petista comandada pelo ex-deputado estadual Joel Banha que detém a maioria do diretório se antecipou e em encontro estadual definiu apoio ao governador Camilo Capiberibe do PSB, deliberação que será submetida ao Diretório Nacional do PT. É quase certo que a decisão local será rejeitada. O ex-governador Waldez Góes observou que não serão “percalços regionais” que vão atrapalhar uma jornada que, segundo ele, “tem feito tão bem ao país”. Ele classificou a reunião em São Paulo como “bastante produtiva”, mas não adiantou as bases do acordo que reunirá os partidos no Amapá.

Cargos e pressão

Ao decidir ir à reboque do governador Camilo Capiberibe (PSB), com Dora Nascimento como vice na chapa que tentará a reeleição dos dois para o Executivo, abriram uma dissidência no petismo regional, com boa chance de uma intervenção do Diretório Nacional nas decisões locais. O presidente estadual do PT, Joel Banha, usou os cargos que tem no governo para levar o PT a coligar com o PSB. Ele teve apoio da corrente interna petista “Militância Socialista”, ligada a ex-simpatizantes do senador Randolfe Rodrigues, do PSOL. Correntes importantes do partido não participaram do Encontro Estadual do partido, decidiram no último sábado (14), como a do ex-prefeito, Antônio Nogueira, e a ex-deputada federal Marcivânia Flexa, ambos de Santana. A deputada federal Dalva Figueiredo e seu grupo político também não compareceram.

Senado

A palavra definitiva sobre a candidatura ao Senado será dada no dia 21, sábado, depois do Encontro Nacional da legenda. A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula já bateram o martelo e querem que o PT local apoie a candidatura do senador José Sarney (PMDB-AP). Por sua vez, o governador Camilo Capiberibe já definiu que Dora será sua vice, e o PSOL pode indicar Charles Chelala ao Senado, caso o PCdoB aceite rifar a candidatura de José Tavares. Os delegados do encontro aprovaram uma resolução cujos itens principais são a reeleição da presidenta Dilma, a manutenção da aliança com o PSB e a pré-candidatura de Dora a vice de Camilo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acompanhe

Clique para ampliar