Aliança
nacional que reúne PT, PMDB e PDT deve se repetir no Amapá. Pedetistas foram os
primeiros a definir apoio à reeleição de Dilma Rousseff
O
presidente do PDT no Amapá, o ex-governador Waldez Góes, reuniu-se ontem em São
Paulo com o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão. O
encontro tratou da aliança entre os dois partidos nas eleições no Amapá.
Integrante da base governista, o PDT foi um dos primeiros partidos a
oficializar em convenção nacional apoio à
reeleição da presidente Dilma Rousseff. Em nível nacional a aliança com
o PMDB para reeleger Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer, reúne os
três partidos, aliança que deve se repetir no Amapá. Com PMDB e PDT, Dilma ganha cerca de três
minutos, em cada bloco de 25 minutos, na propaganda eleitoral de TV. No final
de semana, a ala petista comandada pelo ex-deputado estadual Joel Banha que
detém a maioria do diretório se antecipou e em encontro estadual definiu apoio
ao governador Camilo Capiberibe do PSB, deliberação que será submetida ao
Diretório Nacional do PT. É quase certo que a decisão local será rejeitada. O
ex-governador Waldez Góes observou que não serão “percalços regionais” que vão
atrapalhar uma jornada que, segundo ele, “tem feito tão bem ao país”. Ele
classificou a reunião em São Paulo como “bastante produtiva”, mas não adiantou
as bases do acordo que reunirá os partidos no Amapá.
Cargos e pressão
Ao
decidir ir à reboque do governador Camilo Capiberibe (PSB), com Dora Nascimento
como vice na chapa que tentará a reeleição dos dois para o Executivo, abriram
uma dissidência no petismo regional, com boa chance de uma intervenção do
Diretório Nacional nas decisões locais. O presidente estadual do PT, Joel
Banha, usou os cargos que tem no governo para levar o PT a coligar com o PSB.
Ele teve apoio da corrente interna petista “Militância Socialista”, ligada a
ex-simpatizantes do senador Randolfe Rodrigues, do PSOL. Correntes importantes
do partido não participaram do Encontro Estadual do partido, decidiram no
último sábado (14), como a do ex-prefeito, Antônio Nogueira, e a ex-deputada
federal Marcivânia Flexa, ambos de Santana. A deputada federal Dalva Figueiredo
e seu grupo político também não compareceram.
Senado
A
palavra definitiva sobre a candidatura ao Senado será dada no dia 21, sábado,
depois do Encontro Nacional da legenda. A presidente Dilma Rousseff e o
ex-presidente Lula já bateram o martelo e querem que o PT local apoie a
candidatura do senador José Sarney (PMDB-AP). Por sua vez, o governador Camilo
Capiberibe já definiu que Dora será sua vice, e o PSOL pode indicar Charles
Chelala ao Senado, caso o PCdoB aceite rifar a candidatura de José Tavares. Os
delegados do encontro aprovaram uma resolução cujos itens principais são a
reeleição da presidenta Dilma, a manutenção da aliança com o PSB e a
pré-candidatura de Dora a vice de Camilo.
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