Fátima Pelaes pede providências a Faustino Barbosa, presidente da FUNASA
Mais de 65 mil pessoas podem contrair doenças como a esquistossomose
Municípios localizados ao sul do Estado do Amapá, a cerca de 250 quilômetros de Macapá, Laranjal e Vitória do Jari há muito precisam de um sistema de abastecimento de água em condições de atender as mais de 65 mil pessoas, que é a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para as duas cidades. Por enquanto, segundo levantamentos das prefeituras, em conjunto com o governo do Estado, leia-se Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), e Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), milhares de famílias se utilizam da água de poços artesianos, quase sempre construídos em locais inadequados, como perto de fossas ou de áreas pantanosas. Para as autoridades de saúde dos dois municípios e do Estado, esse modelo de consumo de água potável é altamente arriscado porque é responsável pela transmissão de doenças graves como a esquistossomose, também chamada de doença do caramujo. Trata-se de uma doença provocada por um verme chamado esquistossomo. Os vermes vivem nas veias do intestino e podem provocar diarréia, emagrecimento, dores na barriga, que aumenta muito de volume (barriga-d'água), e problemas em vários órgãos do corpo.
Ou então, contrair hepatite, que é uma inflamação no fígado que pode ser provocada por vários tipos de vírus. Os sintomas são parecidos com os da gripe e há também icterícia (coloração amarelada da pele causada pelo depósito de uma substância produzida pelo fígado). Outras doenças igualmente devastadoras podem provocar sequelas irreversíveis ou levar à morte se não houver um pronto-atendimento no primeiro diagnóstico. Outra questão que preocupa as autoridades refere-se aos gêneros alimentícios comercializados nas ruas, em feiras improvisadas, e mesmo em áreas liberadas pela administração municipal. De acordo com fiscais da Vigilância Sanitária, feirantes inescrupulosos usam água de origem duvidosa (rios, poços condenados e outras) para lavar frutas, hortaliças e verduras. As bactérias, vírus e vermes permanecem nos alimentos, mais tarde ingeridos pelo população. Para garantir melhor qualidade de vida às populações de Laranjal e Vitória do Jari, a deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) lembrou que existe um projeto federal de expansão do sistema de água para os dois municípios, contudo, ainda não foi executado porque faltam recursos para as obras. Recentemente, ela reuniu-se em audiência com o presidente da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Faustino Barbosa, para solicitar maior celeridade na liberação desse dinheiro cuja aplicação poderá melhorar sobremaneira a vida de milhares de pessoas naquela região. No entender da parlamentar, quando se cuida da água fornecida à sociedade obtém-se significativa melhoria na qualidade vida e os postos e unidades de saúde não ficam superlotados. Segundo Fátima Pelaes, doenças que poderiam ser prevenidas por meio de ações mais eficazes, a partir da substituição da rede de encanamento e ampliação do sistema de fornecimento de água potável de qualidade para todos.
Esta mesma opinião é compartilhada pelo superintendente da Funasa Amapá, José Roberto Galvão. Há dez dias, ele esteve em Laranjal e Vitória do Jari, acompanhando a deputada Fátima Pelaes, e pôde observar, em visita aos escritórios da Caesa nos dois municípios, que realmente os respectivos sistemas de abastecimento de água precisam de urgente reforma e ampliação. Conforme, ainda, Galvão, o dinheiro a ser liberado pela Funasa nacional impulsionará sobremodo as obras em andamento.
Texto:
Emanoel Reis (FENAJ 1.380-DRT/PA)
Assessor de Comunicação
Deputada Federal Fátima Pelaes (PMDB-AP)
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