Durante a visita, houve uma reunião entre o representante do Ministério Público, a Diretoria do Iapen e representantes dos apenados, com a finalidade de apresentar ao senador as problemáticas da Instituição.
Camila Ramos
A realidade vivida pelos internos do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) tem sido acompanhada de perto pelo Ministério Público Estadual, que age para executar a lei de execução penal e promover a melhoria das condições de vida dos apenados, por meio de parcerias. Exemplo disso, foi a visita do senador Gilvam Borges (PMDB-AP) ao Iapen, a pedido do promotor de Justiça Marcelo Moraes, da Vara de Execuções Penais. Na ocasião, foi realizada uma reunião com a Direção do complexo e representantes dos apenados, com a finalidade de apresentar ao senador as dificuldades da Instituição. Os problemas foram abordados e outros solucionados de imediato, como a solicitação de atendimento dentário ao Sesi. “Sob a orientação do Ministério Público e da diretoria do Iapen, vou fazer a minha função de senador, buscando recursos financeiros para estruturar os planos das partes”, declarou o senador, que demonstrou satisfação em colaborar com a iniciativa. “Cada um dá a sua parcela de contribuição fomentando o verdadeiro desenvolvimento social daquelas pessoas que estão pagando sua dívida com a sociedade”, completou. Segundo o promotor de Justiça Marcelo Moraes, o que se conseguiu foi chamar a atenção das autoridades para a ocorrência de problemas históricos da Penitenciária. “O procurador-geral de Justiça Iaci Pelaes, sensível ao que estava acontecendo, começou a viabilizar o contato maior com essas autoridades, e por meio desse contato está se possibilitando um grande avanço com esses parceiros, inclusive da iniciativa privada”, disse o promotor, referindo-se a empresas como a urbanizadora Manari, que instalou uma fabrica de tijolos no local para dar oportunidade de emprego aos detentos. Os internos mostraram confianças no trabalho realizado pelo MP-AP, principalmente por ter sido a primeira vez em que receberam autoridades dispostas a ouví-los e ajudá-los. “Nós acreditamos tanto que já fazemos valer a palavra do Ministério dentro do pavilhão. Tem dois pavilhões que já melhoraram muito. Todos se respeitam”, relatou Cley Gomes da Silva, apenado do Iapen.
Fonte:
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá
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