Um esforço pela aproximação do Direito e a Democracia foi o objetivo da visita hoje ao Congresso de representantes de procuradores da República de 20 estados brasileiros. Liderados pelo presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Antonio Carlos Alpino Bigonha, os membros do colégio de delegados da entidade estiveram com o presidente José Sarney em seu gabinete: "É mais simples do que se apregoa e mais trabalhoso que se imagina", disse Bigonha ao presidente do Senado, referindo-se ao dia-a-dia do Parlamento que eles fizeram questão de vir conhecer, acrescentou, ao invés de se aterem à imagem construída pela mídia. "Trabalhamos juntos pelo país, sem um bom Parlamento não teremos uma boa democracia", respondeu Sarney, ao agradecer e parabenizar a iniciativa de maior aproximação.Em entrevista, Bigonha informou que os procuradores acompanham também projetos de interesse da área -- alguns limitando a atuação do MP -- e que serão examinados no período de esforço concentrado do Congresso. A intenção, segundo ele, é que o MP consiga a manutenção do seu poder investigatório e de controle externo da atividade policial:"São pontos delicados para a categoria e para o povo brasileiro". Alegou que o "nome é pomposo", mas na verdade, o MP age como advogado da sociedade e quando propõe uma ação, o faz em nome do cidadão. Por isso, no seu entender, a importância da independência e fortalecimento da instituição.
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
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