Sistema eletrônico vai permitir a apuração rápida dos votos. Candidaturas podem ser registradas até as 17 horas.
É a terceira vez que a tecnologia vai agilizar o processo eleitoral da Mesa. Até 2007, as votações eram realizadas com cédulas de papel, e o processo chegava a durar mais de um dia. Em 2005, o novo presidente só foi empossado no dia seguinte à votação, e a definição de todos os cargos da Mesa demorou dois dias.
As sete urnas utilizadas pelos parlamentares na eleição da Mesa foram desenvolvidas pelo Centro de Informática da Câmara e possuem vários dispositivos para garantir a segurança e o anonimato dos votos. Os parlamentares são identificados pela impressão digital antes de registrar os votos, que são criptografados para garantir o sigilo da informação. Além disso, os dados das urnas eletrônicas são isolados, ou seja, não podem ser acessados por outras redes da Casa.
Iniciado o processo, cada deputado registra todos os 11 seus votos de uma só vez na urna eletrônica, que traz a foto dos candidatos e tem tela sensível ao toque. Cada deputado demora, em média, entre um e dois minutos para votar, segundo a Cosev.
A apuração é realizada por cargo, iniciando-se pelo presidente. Só depois de eleito o novo presidente serão definidos os demais integrantes da Mesa, nesta ordem: dois vice-presidentes; quatro secretários; e quatro suplentes.
Para ganhar em primeiro turno, o candidato precisa da maioria absoluta (metade mais um) dos votos dos presentes. Se nenhum deles alcançar esse número, será realizado segundo turno entre os dois mais votados, em que será eleito o que tiver o maior número de votos.
Os partidos têm até as 17 horas (ou seja, uma hora antes do início da eleição) para registrar seus candidatos. As vagas são negociadas por acordo, seguindo a proporcionalidade partidária, mas isso não impede o registro de candidaturas avulsas. Por liberalidade da Mesa, qualquer deputado pode se candidatar à Presidência, independentemente do critério da proporcionalidade. No caso dos outros cargos, parlamentares do mesmo partido com direito à vaga podem ser candidatos, mesmo que não sejam indicados oficialmente pela legenda.
Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Marcos Rossi
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