A eleição de 2010 trouxe mudanças significativas na composição partidária do Senado. Além de terem sido eleitos dois terços dos 81 representantes, vários senadores assumiram governos estaduais e ministérios.O maior partido continua sendo o PMDB (19 senadores), que obteve as duas vagas do Maranhão (João Alberto e Edison Lobão) e da Paraíba (Vital do Rêgo e Wilson Santiago). Assumiram ainda Eduardo Braga (AM), Eunício Oliveira (CE), Ricardo Ferraço (ES), Waldemir Moka (MS) e Luiz Henrique (SC); os reeleitos Renan Calheiros (AL), Gilvam Borges (AP), Valdir Raupp (RO) e Romero Jucá (RR); Roberto Requião (PR) e Casildo Maldaner (SC), que, junto com João Alberto, já foram senadores; Garibaldi Alves (RN), no lugar da governadora Rosalba Ciarlini; José Sarney (AP), Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS), que continuam seus mandatos. A licença de Edison Lobão para exercer o cargo de ministro de Minas e Energia não altera a bancada. Ele será substituído pelo seu suplente, Lobão Filho (também peemedebista), enquanto permanecer à frente do Ministério de Minas e Energia.O PT é o segundo maior partido, com 11 dos seus 15 senadores eleitos em 2010, nove deles estreantes: Jorge Viana (AC), Walter Pinheiro (BA), José Pimentel (CE), Humberto Costa (PE), Wellington Dias (PI), Gleisi Hoffmann (PR), Lindbergh Farias (RJ), Ângela Portela (RR) e Marta Suplicy (SP).Paulo Paim (RS) e Delcídio Amaral (MS) foram reeleitos, enquanto Eduardo Suplicy (SP) e Aníbal Diniz (AC), este na vaga do governador Tião Viana, completam o mandato. O PT foi beneficiado ainda com a posse dos suplentes Ana Rita (ES) e João Pedro (AM).O PSDB teve sua bancada reduzida de 16 para 10 senadores: Marisa Serrano (MS), Mário Couto (PA), Cícero Lucena (PB), Alvaro Dias (PR), Cyro Miranda (GO) (na vaga do governador Marconi Perillo), Lúcia Vânia (GO), Flexa Ribeiro (PA), Aécio Neves (MG), Paulo Bauer (SC) e Aloysio Nunes (SP).Já o PTB elegeu Armando Monteiro (PE) e manteve Fernando Collor (AL), Gim Argello (DF), Epitácio Cafeteira (MA), João Vicente Claudino (PI) e Mozarildo Cavalcanti (RR). Com isso, é a quarta maior força.ReduçãoO DEM reduziu sua bancada de 13 para cinco senadores. Elegeu apenas dois: o líder José Agripino (RN) e Demóstenes Torres (GO), ambos reeleitos. Mantém Maria do Carmo Alves (SE), Kátia Abreu (TO) e Jayme Campos (MT), mas perde as vagas dos governadores Rosalba Ciarlini (RN) e Raimundo Colombo (SC) e do falecido Eliseu Resende (MG), cujos suplentes são de outras legendas. Rosalba foi substituída por Garibaldi Alves (PMDB); Colombo, por Casildo Maldaner (PMDB); e Eliseu, por Clésio Andrade (PR).O PR também terá cinco senadores, o mesmo que o DEM e o PP, que tinha apenas um, Francisco Dornelles (RJ), e elegeu quatro: Ana Amélia (RS), Benedito de Lira (AL), Ciro Nogueira (PI) e Ivo Cassol (RO). A bancada do PR terá ainda Blairo Maggi (MT), Vicentinho Alves (TO), João Ribeiro (TO) e Magno Malta (ES). O retorno de Alfredo Nascimento (AM) ao Ministério dos Transportes beneficia o PT, com João Pedro (AM).Apesar de Renato Casagrande (ES), agora governador, ter sido substituído por Ana Rita (PT), o PSB aumentou sua bancada com Lídice da Mata (BA), Rodrigo Rollemberg (DF) e Antônio Carlos Valadares (SE). Já o PDT diminuiu, de seis para quatro: João Durval (BA), Acir Gurgacz (RO), Pedro Taques (MT) e Cristovam Buarque (DF).Inácio Arruda (CE) ganhou, no PCdoB, a companhia de Vanessa Grazziotin (AM). O PSOL perdeu José Nery (PA), mas elegeu Randolfe Rodrigues (AP) e Marinor Brito (PA). Apesar da saída de Marina Silva (AC), a representação do PV será mantida com Paulo Roberto Davim, suplente do reeleito Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), que se licencia para exercer o cargo de ministro da Previdência. O mesmo acontece com o PSC, que perde Mão Santa (PI), mas ganha Eduardo Amorim (SE).Itamar Franco (PPS-MG) e Sérgio Petecão (PMN-AC) garantem a presença de seus partidos, como o PRB, que continua com Marcelo Crivella (RJ).
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