O resultado da eleição mostra que a pauta apresentada pelo PSOL “que defende um choque ético e transparência em todos os atos, contratos e verbas de representação da Casa”, repercutiu de forma positiva na instituição, avaliou Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).Para Randolfe, o resultado da eleição mostrou que as ideias do PSOL tiveram eco no Senado.“A ideia da nossa candidatura foi apresentar um programa alternativo. O Senado é o espaço da pluralidade e da diversidade, não pode ser espaço da unanimidade. O espaço tem que ser de debate. O programa do partido teve audiência”, afirmou.A eleição também reproduziu o "palanque interno das disputas locais do Amapá", disse Randolfe, uma vez que tanto ele como Sarney foram eleitos pelo mesmo estado. Já a líder do PSOL, senadora Marinor Brito (PA), disse que o resultado da eleição demonstra que não havia unanimidade em torno da candidatura de Sarney. Em sua avaliação, a candidatura do PSOL também trouxe o debate político da disputa presidencial para a pauta interna do Legislativo.“Um Legislativo transparente e ético precisa ter autonomia em relação aos demais Poderes”, afirmou. Marinor Brito destacou que o resultado da eleição também aponta para um "descontentamento com a continuidade". Segundo ela, os 10% dos senadores que votaram no candidato do PSOL vão estar coesos na cobrança dos atos da Mesa.“É preciso garantir transparência nos atos da Mesa”, disse.
Jornal do Senado
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