O presidente José Sarney defende a manutenção do acordo feito durante o Governo Lula com as centrais sindicais para o reajuste do salário mínimo, pelo qual o aumento é determinado pela inflação acrescido da variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois exercícios anteriores. Essa forma de reajuste, acordada para vigorar até 2014, representa, na opinião de Sarney, os interesses dos trabalhadores e de todo o País. Nada que tenha ocorrido nos últimos anos justifica a mudança dessa norma estabelecida entre as centrais sindicais e o Governo. "Não podemos propor um salário mínimo de ficção, arbitrariamente, sem levar em consideração os números do orçamento", defendeu para acentuar que o novo valor do salário mínimo, acima do previsto no Orçamento da União, pode levar à inflação e à instabilidade econômica. Sarney disse que, apesar da Constituição de 1988 atribuir ao Poder Legislativo a tarefa de definir o salário mínimo, ele considera que o assunto deve ser transferido para a esfera de decisões do Poder Executivo.
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
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