sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Médicos aceitam proposta do governo e mantêm plantões

Na quarta-feira à tarde, 31 de agosto, o governo do estado anunciou o envio de uma nova proposta ao Sindicato dos Médicos para impedir que os plantões fossem abandonados a partir de setembro. A proposta foi avaliada pela categoria em assembleia ainda na noite de quarta-feira e hoje pela manhã os médicos declararam aceitar os novos termos do governo do estado. Segundo o secretário estadual de saúde, Edilson Pereira, o risco real de paralisação dos plantões era mínimo. “Houve uma proposta do governo, que eles [os médicos] avaliaram em assembleia e depois enviaram uma contra-proposta para o governo e aí o governo entra com uma nova proposta. Para nos prevenir, publicamos convocação em outros estados, para contratar que cobrissem os plantões”, explicou Edilson. Na primeira versão do acordo o valor dos plantões subiria de R$ 600 para R$ 800 de segunda a sexta-feira e R$ 900 aos fins de semana e feriados. Em resposta os médicos pediram R$ 1200 para os plantões, com acordo de aumento escalonado que chegue a R$ 1600 até abril do ano que vem. Já na versão que pôs fim à ameaça de paralisação ficou acordado o aumento do plantão para R$1.000,00 e do sobreaviso para R$500,00, com gratificação de R$1.000,00 para cada contrato de 20 horas. “Não era exatamente o que queríamos, mas a luta de classes é assim, governo diz que não cede e a gente continua insistindo. As negociações continuam, há uma grande defasagem do piso salarial, que em quase 10 anos só aumentou 456 reais”, declarou o presidente do sindicato dos médicos, Fernando Nascimento.


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