segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Opinião, notícia e humor


MANCHETES DO DIA

Se você não teve tempo de ler os jornais de hoje, leia-os agora.




Mesmo sem a obrigação de aumentar o número de cadeiras, as câmaras municipais do país podem ganhar um contingente de 7.710 vereadores nas próximas eleições. Estima-se que o número represente um custo adicional de R$ 214 milhões ao ano. Pelo menos 1.740 câmaras, das 2.153 autorizadas, já votaram o aumento do total de vereadores. Entre elas está a de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, que ampliou suas cadeiras de 19 para 25. (Págs. 1 e 3)



Orlando Silva volta às pressas do Pan após ser acusado de corrupção

O ministro do Esporte, Orlando Silva, antecipou sua volta ao país após ser convocado pelo Planalto para prestar explicações sobre acusação de corrupção.

Ele acompanhava os Jogos Pan-Americanos, no México. No sábado, havia dito ter instruções da presidente Dilma Rousseff para seguir sua agenda. Mas os planos mudaram, e ele embarcou às pressas. (Págs. 1 e Poder A4)






Artigos incluídos no texto pela Receita Federal elevam os tributos sobre empresas e investidores

A medida provisória que desonera a folha de pagamento de quatro setores industriais também aumenta a cobrança de impostos de empresas e investidores. O pacote tributário, que foi incluído às escondidas no texto do MP pela Receita Federal com a benção do Palácio do Planalto, contempla artigos prevendo desde um maior controle sobre a transferência de ações até a cobrança inédita de mais um tributo sobre a divisão de lucros entre sócios de uma companhia.

O Estado teve acesso à nova versão do MP, que está no Congresso e passou a contar com 31 artigos e não mais os 24 originais. Uma das mudanças de maior alcance permite a Receita arbitrar o valor de ações ou títulos, usadas para elevar o capital social de uma empresa, em um período de até dez anos. Dessa forma, o Fisco poderia arrecadar mais. Procurados, o Ministério da Fazenda e Receita Federal não se pronunciaram. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Surpresas do projeto
Se a empresa usar o lucro para aumentar o seu capital, as donas dos papéis pagarão imposto de renda. (Pág. 1)



Mesmo quem não consome importados começará a sentir o impacto da valorização da moeda norte-americana. Depois de três anos com a cotação baixa, o dólar alto vai pesar no bolso do brasileiro. Isso porque os produtos agropecuários, chamados commodities, e as tarifas públicas, além de serviços que dependem de insumos estrangeiros, como os médicos e os odontológicos, são influenciados pelo câmbio. Veja como fica o seu orçamento. (Págs. 1, 7 e 8)



Desde a criação do Bolsa Família, no fim de 2003, até setembro deste ano, 5,856 milhões de famílias deixaram de receber os benefícios do programa. Os motivos para a saída são diversos, mas cerca de 40% dos ex-beneficiários, ou 2,227 milhões de lares, fazem parte de núcleos familiares que aumentaram sua renda per capita e não se enquadram mais na atual faixa de pagamento do benefício - renda mensal em grupos de até R$ 70 por pessoa ou rendimento individual mensal de R$ 70 a R$ 140.

Esse universo é composto principalmente por pessoas que foram beneficiadas pela atual política de valorização do salário mínimo. Elas conseguiram emprego formal, montaram negócios próprios ou foram alcançadas pela aposentadoria rural ou Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social, que paga um salário mínimo para ex-trabalhadores rurais, idosos e deficientes. (Págs. 1 e A4)






Veja também


ARTIGOS


A compensação para as desigualdades tem o seu desenho ancorado em duas dimensões: a social e a espacial. A dimensão social foi atendida, na última década, por políticas públicas de transferência de renda, acesso universal a serviços como o Luz para Todos, crédito para a agricultura familiar, fortalecimento do salário mínimo e farmácia popular, entre outras. A dimensão espacial recolhe sua assinatura na lei soberana, a Constituição Federal. Logo em seu art. 3º, declara constituir objetivo fundamental da República reduzir as desigualdades regionais.


Como destruir instituições (Correio Braziliense)
Direito à vida (O Globo)
Fora da lei (O Globo)


COLUNAS


A política econômica de um país não pode ser construída sobre cenários especulativos, principalmente em períodos de grandes incertezas como vivemos hoje. Essa é uma limitação conhecida por quem acompanha com algum método a gestão pública em uma democracia. No caso de países que têm uma economia aberta, esse risco fica ainda mais relevante. Nas economias fechadas, principalmente em um ambiente de governos pouco democráticos, os riscos associados a uma gestão baseada em cenários construídos sem o devido cuidado são, no curto e médio prazo, menores. Mas as consequências em prazos mais longos podem ser terríveis, como nos mostra o colapso da União Soviética no final do século passado. O caso do Brasil no período Geisel é outro bom exemplo das consequências de uma avaliação errada sobre o futuro.


Correndo atrás (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Menos inseticida (O Globo)
Ofensiva contra as inundações (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Política sem pressa (Valor Econômico)
Pressão sobre o GDF (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Reconstruir o euro (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Relações em chamas (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)







ECONOMIA


BERLIM, ATENAS, PARIS e FRANKFURT. A maior participação dos bancos europeus na reestruturação da dívida da Grécia ganhou mais força ontem. O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, disse que os detentores de títulos do governo grego devem aceitar perdas maiores para se chegar a "uma solução durável e sustentável" para a crise da dívida. Ele afirmou que será preciso renegociar o acordo firmado em julho, quando os credores privados da Grécia concordaram em abrir mão de apenas 21% da dívida grega que possuíam. Líderes europeus têm avaliado que o total pode chegar a 50% de perdas.


Curtas (Valor Econômico)
Efeito direto nos importados (Correio Braziliense)


POLÍTICA


SÃO PAULO. Diretora executiva da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), Derly da Silva Streit representou a entidade nas discussões da criação do programa e vê pontos positivos na iniciativa do governo.


Gasto sem amarras (Correio Braziliense)
O que está em debate (Correio Braziliense)
Orlando Silva vai à Câmara (Correio Braziliense)
Royalties em debate (Correio Braziliense)
Viagens de primeiro mandato (Correio Braziliense)


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