Obra na fronteira com a Guiana Francesa foi construída em parceria com a França e está pronta há dois anos e meio. Governo do Amapá atrasou o início das obras do lado brasileiro e compromete o prazo previsto para a inauguração da ponte
Por Jorge Cesar, com informações do Estadão
A ponte binacional sobre o Rio Oiapoque, na fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, está pronta para integrar os dois lados desde junho de 2011. Mas até agora, 30 meses depois da entrega, ninguém pode cruzar oficialmente os 380 metros das suas arcadas estaiadas. Emblemática da lentidão da burocracia para concluir obras públicas no País, a "obra de arte especial", como é chamada no jargão da engenharia, foi construída em dois anos ao custo de R$ 71 milhões - a conta foi rachada com a França, metrópole do território ultramarino. Até aqui, a ponte rodeada de floresta equatorial funciona mais como um muro a impedir a circulação de mercadorias e pessoas, obrigadas a usar voadeiras e catraias (pequenos barcos locais) para cruzar a fronteira até Saint George de L'Oyapock, na outra borda do manso Rio Oiapoque.
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Conquista
A ponte sobre o rio Oiapoque é uma obra que o senador José Sarney tem lutado há muito tempo. Ele esteve presente com dois presidentes da França (Jacques Chirac e Nicolas Sarcozy) e três do Brasil (Fernando Henrique, Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff) para torná-la viável. Graças a admiração dos franceses, Sarney recebeu apoio de autoridades para convencer o Congresso daquele país sobre a importância da binacional. “Grandes obras não se compram em prateleira de comércio. É preciso tempo. A ponte binacional é uma grande vitória, pois levou muito tempo”, concluiu.
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