terça-feira, 1 de abril de 2008

Caminhada de senador culmina com a "Carta da Perimetral Norte"


Senador Gilvam assediado por correligionários, amigos e gente do povo na chegada a Pedra Branca do Amapari, domingo

A caminhada de quatro dias do senador Gilvam Borges (PMDB-AP) pela BR-210, também chamada estrada Perimetral Norte, culminou no domingo, 30, com a assinatura da Carta Política da Grande Perimetral Norte, documento que será entregue pelo parlamentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro dos transportes Alfredo Nascimento. A Carta firma o compromisso do empreendimento de todos esforços e os traba-lhos necessários para que investimentos do governo federal sejam aplicados na retomada da construção da BR-210. “Trata-se de uma causa justa, um desafio que a bancada federal não terá receios de enfrentar porque visa a total integração do Amapá e o seu desenvolvimento econômico”, diz Gilvam Borges em um trecho do documento. A Carta da Grande Perimetral Norte é assinada pelos senadores José Sarney e Gilvam Borges, governador Waldez Góes, presidente da Assembléia Legislativa Jorge Amanajás, deputados fede-rais, deputados estaduais, prefeitos de 11 municípios, vereadores, população e li-deranças comunitárias de todas as unidades municipais do Estado do Amapá. O senador Gilvam Borges percorreu a BR-210, fazendo em quatro dias os 80 quilômetros entre os municípios de Porto Grande e Pedra Branca do Amapari. A chegada do caminhante em Pedra Branca, foi apoteótica. Uma multidão o esperava, entre autoridades, lideranças comunitárias e representantes das populações dos 16 municípios amapaenses. Além da assinatura da Carta Política da Grande Perimetral Norte, o fim da caminhada de Gilvam Borges foi marcado pela inauguração da rádio Amapari FM, do Grupo Beija-Flor. O senador também recebeu o título de Cidadão Amapaense aprovado anteriormente na Assembléia Legislativa, proposto pela deputada Francisca Favacho. A Carta da Grande Perimetral Norte, explica que “a rodovia planejada no auge do desenvolvimentismo do regime militar para cortar a Amazônia brasileira desde o Amapá até à fronteira com a Venezuela, no Estado de Roraima, e a colombiana, no Estado do Amazonas, fazendo parte do Plano de Integração Nacional (PIN)”. No Amapá a BR-210 foi iniciada em 1973, aproveitando os 102 quilômetros já construídos pela Icomi para exploração do manganês de Serra do Navio. O projeto foi suspenso em 1977 depois de 170 quilômetros construídos que hoje terminam na terra indígena waiãpi.


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