MANCHETES DO DIA
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O GLOBO
MAIS UM DOSSIÊ DO PT ESQUENTA A CAMPANHA
Documento acusa filha de Mantega de tráfico de influência. A descoberta de mais um dossiê que teria sido elaborado pela ala sindicalista do PT pôs mais combustível na disputa presidencial. O alvo seria o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e envolveu a disputa pelo comando da Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil. Em carta apócrifa, a filha do ministro, a modelo Marina Mantega, é acusada de tráfico de influência no BB. Para o presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), o episódio, revelado pela "Folha de S.Paulo”, mostra a obsessão dos petistas por dossiês. “O PT não mede consequência para alcançar seus objetivos”, disse a senadora Kátia Abreu (DEM). O presidente do PT, José Eduardo, desqualificou a carta. (Págs. 1 e 3)
FOLHA DE S. PAULO
CONCURSOS VIRAM FONTE DE RECEITA PARA GOVERNOS
União, Estados e municípios lucram com taxa de inscrição de candidatos. As taxas de inscrição para concursos públicos viraram fonte de receita para União, Estados e municípios. De janeiro a maio deste ano, só o Tesouro Nacional recebeu R$ 75,6 milhões provenientes da cobrança das taxas.A última seleção para agentes da Polida Rodoviária Federal, que está suspensa para a apuração de suspeita de fraude, rendeu ao Tesouro R$ 1,7 milhão de lucro, diz a Fundação Funrio, que aplicou as provas. Já no exame de seleção do Corpo de Bombeiros do Rio, para 5.000 vagas, R$ 2,7 milhões dos R$ 6,8 milhões arrecadados com as taxas voltaram para o caixa da corporação. O concurso atraiu ao todo 162 mil candidatos. A primeira exigência dos órgãos públicos ao abrir concursos é não ter despesa com os exames de seleção. Assim, a estimativa de gastos é jogada na taxa. Muitas vezes, o total de inscritos supera a previsão. (Págs. 1 e A4)
O ESTADO DE S. PAULO
A CADA DIA UM SERVIDOR É DEMITIDO POR IRREGULARIDADE
De todos os funcionários do governo federal punidos na gestão Lula, 25% eram da Previdência. Levantamento da Controladoria-Geral da União mostra que, no primeiro semestre do ano, o governo federal já excluiu 201 funcionários públicos que tiveram comprovado seu envolvimento com irregularidades. É como se, a cada 24 horas, um servidor fosse demitido por algum tipo de problema. Em 2009, essa média já havia sido registrada com 429 punições (1,1 demissão por dia). E a previsão da CGU é que esse número cresça ainda mais no segundo semestre, quando tradicionalmente as punições aumentam. O estudo mostra que 25% de todos os cortes por irregularidades ao longo do governo Lula são de funcionários da Previdência. A maioria das ocorrências (34,4%) diz respeito a aproveitamento indevido do cargo. (Págs. 1 e Nacional A4)
IBGE: COMEÇA O CENSO 2010
O censo 2010 começou ontem com dois grandes desafios: traçar um perfil do povo brasileiro a partir de visitas aos 58 milhões de domicílios do país e convencer os moradores a receberem os agentes censitários para a realização da pesquisa. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, reforçou o apelo para que a população participe do censo. O censo é a mais completa fonte de informações que um país pode ter para conhecer as condições de vida do seu povo afirmou o ministro. Cerca de 190 mil recenseadores farão as visitas uniformizados, munidos de colete e crachá com os dados pessoais. Pela primeira vez o censo será totalmente informatizado, feito através de um pequeno computador de mão. No Rio de Janeiro, os agentes poderão afixar cartazes em comunidades e condomínios para facilitar a adesão dos moradores. Quem desconfiar dos profissionais pode checar a identidade deles, ligando para 0800 721 8181.
CORREIO BRAZILIENSE
BOMBEIROS ATUAM SÓ COM METADE DA TROPA
Há 10 anos sem concurso público, corporação opera hoje com 5,3 mil homens, quando lei federal estipula que a equipe deveria ser formada por 9.703. Para suprir a demanda de 30 regiões administrativas, principalmente neste período de seca, em que os incêndios florestais são constantes, militares precisam dobrar o turno. Todos os anos, ocorrem cerca de 100 aposentadorias, mesmo número de integrantes cedidos para trabalhar como agentes penitenciários. Seria necessário contratar, anualmente, 330 pessoas e, assim, manter um crescimento sustentável do contingente. (Págs. 1 e 23)
VALOR ECONÔMICO
TROCA DE EMPREGO POR MAIS SALÁRIO BATE RECORDE
Depois de trabalhar durante três anos em uma única empresa, o economista Glauco Lins Camargo, de 32 anos, já mudou duas vezes de emprego neste ano, com dois aumentos de salário. Ele é um exemplo claro do que ocorre no mercado de trabalho brasileiro. Nos primeiros cinco meses do ano, dois recordes mudaram o padrão desse mercado. De janeiro a maio, 30,5% das pessoas desligadas pediram demissão, percentual bem acima do auge anterior, de 26%, registrado em 2008. A troca de emprego por decisão do trabalhador levou à outra mudança inédita, a redução dos pedidos de seguro-desemprego para o menor nível em dez anos. A contrapartida do aumento das demissões por decisão do trabalhador é a ampliação da taxa de rotatividade no emprego formal, que nunca foi tão alta em um início de ano. O indicador construído pelo Ministério do Trabalho mostra quantos trabalhadores foram substituídos em uma empresa ou setor no mês em análise. A rotatividade média oscila, desde 2005, em torno de 3,6% ao mês. Em junho, atingiu a marca de 4,10 pontos, a maior para o mês desde 2005. (Págs. 1 e A5)
Veja também
ARTIGOS
A política de etanol dos EUA (Valor Econômico)
Os produtores de etanol dos Estados Unidos alertam que o fim dos subsídios governamentais e das restrições à importação, que beneficiam a indústria, podem eliminar até 160 mil empregos. Com a economia ainda fraca para gerar empregos em número suficiente, os produtores de etanol dos Estados Unidos alertam que o fim dos subsídios governamentais e das restrições à importação, que beneficiam a indústria, poderiam eliminar de 112 mil a 160 mil empregos. Enquanto isso, uma improvável aliança reunindo ambientalistas, contribuintes e produtores de carne argumenta que o país não precisa e não pode mais custear a atual política de subsídios. O Brasil também é um participante ativo nesse debate. Os Estados Unidos são hoje o maior produtor de etanol do mundo, produzindo cerca de 12 bilhões de galões (45 bilhões de litros) de etanol de milho no ano passado. O Brasil vem em segundo, produzindo cerca de 7 bilhões de galões (26 bilhões de litros) de etanol de cana-de-açúcar anualmente. Sem a tarifa, o Brasil espera exportar mais etanol para os EUA. No entanto, os produtores de etanol americanos argumentam que isso aumentaria a dependência do país de fontes estrangeiras de energia.
Amorim sai em defesa do bloco comercial (O Estado de S. Paulo)
Banco Central e juros continua esquisito (O Estado de S. Paulo)
BC e mercado num 'jogo das contas de vidro' (O Estado de S. Paulo)
Capitalização da Petrobrás e eleição prejudicam debate (O Estado de S. Paulo)
Começo do fim da Amazônia (Correio Braziliense)
Competência contra a evidência (Correio Braziliense)
Mais desigual que o País (O Estado de S. Paulo)
Mercosul tenta avanço em acordo com UE (O Estado de S. Paulo)
O cerceio de defesa para os empregadores (Valor Econômico)
Política salarial e melhoria do serviço público: controvérsias (Valor Econômico)
Reforma tributária, mais uma vez (O Estado de S. Paulo)
Reintegração de posse (O Estado de S. Paulo)
Seguros obrigatórios (O Estado de S. Paulo)
Silêncio cúmplice (O Globo)
Sinais ou ruídos: a comunicação dos BCs (Valor Econômico)
Um projeto aguardado (O Globo)
Em julho, 11 papéis batem o maior preço da história (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Além da marca de melhor mês desde maio de 2009, com alta de 10,80%, julho guarda outros recordes. Das 65 ações que integram a carteira teórica do Índice Bovespa, 11 romperam suas máximas históricas, aponta estudo do analista técnico e sócio da TraderPro, Marcos Moore. No pregão de sexta-feira, segundo levantamento do Valor Data, com uma exceção, todas as ações bateram novos recordes. Papéis ligados ao consumo interno foram os grandes destaques da pesquisa, no embalo do forte crescimento econômico e da renda do brasileiro. Tem ainda bancos, construtoras e elétricas, além de uma holding de distribuição de combustíveis. O rompimento do topo histórico indica as ações com mais força no momento, explica Moore. "É um método de seleção usado pela análise gráfica", diz. "Como não há resistências do ponto de vista dos gráficos, é como se o caminho para subir estivesse livre." Ele ressalta, contudo, que não há garantia de que esses papéis vão continuar em alta. Já o Ibovespa (67.515 pontos) está a 6 mil pontos do topo histórico, de 73.516 pontos, em 20 de maio de 2008. Como a carteira é concentrada em empresas de commodities - que sofreram nos últimos meses com a fragilidade da recuperação global -, o índice acabou ficando para trás.
Nova sede do TSE: monumento à ostentação (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
O problema do inimigo e a questão nacional (Valor Econômico - Política)
QG de luxo 1 (Gazeta do Povo - Reinaldo Bessa)
Saúde do servidor em debate (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Serra perde o PMDB paulista (Jornal do Brasil - Informe JB)
Todas as atenções voltadas para o câmbio (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Todos de olho no TRE-DF (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Venezuela, perdedor na reunião da Unasul (Valor Econômico - Brasil)
À própria sorte (Correio Braziliense - Brasil S.A)
"Brasil precisa fazer mais acordos comerciais" (Valor Econômico)
A dinâmica atual do comércio internacional não está mais na Organização Mundial do Comércio (OMC) e sim nos acordos regionais. Já há 267 notificados na OMC e 100 estão em negociação, com troca de preferências entre seus membros. O Brasil precisa buscar acordos com as grandes potências e não apenas com países em desenvolvimento. Do contrário, suas exportações serão cada vez mais prejudicadas por regras criadas pelos Estados Unidos, Europa e no futuro pela China em seus entendimentos preferenciais. Isso é o que defende a professora Vera Thorstensen, que acaba de deixar a assessoria econômica da missão brasileira, em Genebra, para criar um Centro do Comércio Global na Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas, em São Paulo. O objetivo é explorar a nova dimensão da regulação do comércio internacional, com a multiplicidade de normas que encarecem os custos para o exportador e podem afetar duramente a competitividade brasileira. Embora a Rodada Doha não prospere, na própria OMC as regras continuam evoluindo através de interpretações de seu Órgão de Apelação. Doutora pela FGV, Vera Thorstensen, 60 anos, passou 20 na Europa, dos quase 15 em Genebra, depois de "amor à primeira vista" pelos temas de comércio internacional. Publicou o primeiro livro em português sobre OMC e suas regras, em 1999. Montou e teve papel central na formação de 120 jovens advogados que fizeram estágio na missão brasileira em Genebra desde 20023. Deu cursos pelo Brasil inteiro e na Europa (Paris, Lisboa, Barcelona).
A única condição é que estes produtos não apareçam repetidos nas bagagens. (O Globo)
Bolsa sobe 10,8%, mas ainda perde no ano (Valor Econômico)
Brasil volta a atrair recursos para as carteiras de ações (Valor Econômico)
Caderneta mantém atratividade (O Estado de S. Paulo)
Cartilha do IBGE ensina como calcular a inflação do orçamento familiar (O Estado de S. Paulo)
Conselho internacional de normas quer ouvir o Brasil (Valor Econômico)
Construção civil cresce pelo quinto mês seguido (Valor Econômico)
Consórcio de 11 empreiteiras deverá construir Belo Monte (Valor Econômico)
CVM alerta para oferta de aplicação irregular em Cuiabá e Belo Horizonte (Valor Econômico)
Destaques - Empresas (Valor Econômico)
Destaques - Finanças (Valor Econômico)
Disputa de sócios da Santos Brasil tem nova etapa hoje (Valor Econômico)
Disputa política atrasa debate sobre tributação (O Estado de S. Paulo)
Dúvidas sobre economia global limitam fluxo para emergentes (Valor Econômico)
Débito roda aquém do potencial (Valor Econômico)
Entrada da PT na Oi trará lucro aos fundos de pensão (Valor Econômico)
ERB investe no negócio de cogeração de energia (Valor Econômico)
Fabricantes de peças vão levar estudos ao Cade (Valor Econômico)
Falta de acordo entre Cade e agências atrasa fusões dos bancos e das teles (Valor Econômico)
Família Rabello injeta R$ 50 mi para recompor liquidez do Rural (Valor Econômico)
Isenção de INSS para entidades (Jornal do Brasil)
Kirchner sofre críticas por não mediar conflito (O Estado de S. Paulo)
Liberdade para comprar (Correio Braziliense)
Mais segurança nas compras online com cartão (O Estado de S. Paulo)
Ministro é o primeiro da lista do Censo (O Globo)
Nos trilhos do desperdício (Correio Braziliense)
Para empresários, governo ajuda chineses (Valor Econômico)
Perda com pré-sal chega a R$ 12,3 bi (O Estado de S. Paulo)
Pirataria mira marcas menos famosas (O Estado de S. Paulo)
Pobreza limita potencial de consumo (O Globo)
Restos a pagar é o dobro da média dos últimos anos (Valor Econômico)
POLÍTICA
Aposta brasileira no Peru (O Globo)
Projetos de Vale, Votorantim e Eletrobras triplicam investimentos de empresas nacionais no país. A estabilidade político-econômica e a possibilidade de se ter uma saída para o Pacífico estão atraindo cada vez mais empresas brasileiras para o Peru. A última tacada foi da Votorantim Metais, que no fim de junho fez uma oferta avaliada em US$ 419,5 milhões por uma fatia na mineradora Milpo. Na próxima quintafeira, a Vale inaugura a mina de fosfato Bayóvar, no departamento de Piura, sua primeira operação no país e que demandou investimentos de US$ 566 milhões. E a Eletrobras estuda participar de sete hidrelétricas por lá, orçadas em cerca de US$ 12 bilhões. As três iniciativas vão quase triplicar, para US$ 20 bilhões, os investimentos de multinacionais verde-amarelas no país desde 2003, início do governo Lula. Segundo levantamento do Conselho Empresarial Brasil-Peru, as empresas brasileiras injetaram US$ 7 bilhões em território peruano de lá para cá, considerando operações de fusão e aquisição. A criação do conselho empresarial, em dezembro de 2009, e cuja presidência no lado brasileiro está a cargo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), é por si só um sinal do maior apetite dos empresários brasileiros pelo Peru. Entre as companhias que já fincaram raízes por lá estão a siderúrgica Gerdau, a Petrobras, a Ambev e a própria Votorantim. O principal atrativo do Peru é sua economia. Entre 2002 e 2008, seu Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos) cresceu a taxa média de 7%. Em 2009, quando muitas nações latino-americanas apresentaram retração por causa da crise econômica global, o país avançou 0,9%. A projeção da Comissão Econômica para América Latina (Cepal) para 2010 é de expansão de 6,7%, o que coloca o Peru entre os cinco países com maior crescimento este ano na região. Os demais são Brasil (7,6%), Uruguai (7%), Paraguai (7%) e Argentina (6,8%).
Campanha com nomes omitidos no Rio (O Globo)
Candidatos arrecadam menos de 10% do previsto (Valor Econômico)
Classe D passa a B em poder de compra (O Estado de S. Paulo)
Como fazer pela internet (Correio Braziliense)
De olho no calcanhar (Correio Braziliense)
Debate dá expectativas opostas para candidatos (O Estado de S. Paulo)
Dos palcos de shows para os palanques (Correio Braziliense)
Em Alagoas, plano de ação para regiões atingidas está atrasado (O Estado de S. Paulo)
Enchentes podem tirar 520 mil votos do NE (O Estado de S. Paulo)
Fraudes previdenciárias lideram estatísticas (O Estado de S. Paulo)
Goldman rechaça vinculação de ataques à PM ao PCC (Valor Econômico)
Governo quer incentivar denúncias de empresas (O Estado de S. Paulo)
IBGE: COMEÇA O CENSO 2010 (Jornal do Brasil)
Mensalão aguarda julgamento no STF e no Conselhinho (Valor Econômico)
Mulheres com poucas chances no Senado (Valor Econômico)
Mulheres podem perder espaço no Senado (Valor Econômico)
Na Mangueira, Gabeira defende saneamento (O Globo)
Novidade do Sul, jornalista ameaça Rigotto e Paim (Valor Econômico)
O risco do turno único nos estados (Correio Braziliense)
Para TRE de Pernambuco, desmotivação é problema (O Estado de S. Paulo)
Pelo Twitter, Marina Mantega se defende (O Globo)
Pesquisas mostram semelhanças entre disputas presidenciais de 2006 e 2010 (Valor Econômico)
Por dentro dos partidos (Correio Braziliense)
PP trabalha para eleger pelo menos seis senadores (Valor Econômico)
Praça em Sergipe recebe título de Patrimônio Mundial da Unesco (O Globo)
Presidenciáveis (Correio Braziliense)
PSDB lidera 5 disputas para governador (O Estado de S. Paulo)
Rio e Distrito Federal têm mais funcionários punidos (O Estado de S. Paulo)
TV será arma regional de Dilma e Serra (O Globo)
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