terça-feira, 6 de setembro de 2011

Defensoria Pública da União mostra resultados do projeto de erradicação do escalpelamento

A Defensoria Pública da União no Amapá realizou nesta terça-feira, 6 de setembro, no auditório da Justiça Federal, um encontro entre as vítimas de escalpelamento do estado para tratar dos avanços obtidos na luta contra os acidentes que originam esses casos e dos benefícios garantidos por lei. A coordenadora do projeto de erradicação do escalpelamento, Luciene Strada, defensora pública federal de categoria especial e ganhadora do prêmio Inovare pela prática inovadora na justiça federal, é a principal responsável pela melhoria na qualidade de vidas dos escalpelados do Amapá. “Ela lutou pelas nossas indenizações, benefícios previdenciários e as cirurgias reparadoras. Muitas coisas já estão em andamento e estamos aqui justamente para discutir isso. Todos os órgãos envolvidos estão se empenhando ao máximo”, afirmou Rosinete Serrão, presidente da Associação de Mulheres Ribeirinhas e Vítimas de Escalpelamento da Amazônia. Segundo ela, o reconhecimento pelo INSS foi uma das vitórias obtidas pela Defensoria Pública. “Hoje nós passamos pela avaliação médica da previdência e eles avaliam as condições de cada caso para o recebimento do Benefício de Prestação Continuada”, disse. No ano de 2011 ainda não foi registrado nenhum caso de escalpelamento. Para Luciene Strada os números de pessoas envolvidas nesse tipo de acidente era preocupante. “Se não se tomasse uma providência, com uma visão estratégica, esses números de acidentes aumentariam e se tornariam incontroláveis. A nossa meta é erradicar, para que a gente não veja mais nenhum acidente”, explicou a defensora pública. Com os acidentes que causam o escalpelamento controlados, o projeto poderá se dedicar ao auxílio na reinserção social das vítimas. “Essa é a nossa maior preocupação e nossa meta atual”, afirmou Luciene Strada.

Gustavo Barbosa - Extra Amapá

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