De acordo com o chefe de gabinete do ministro das Cidades, Leodegar Ticoski, somente o órgão dispõe de mais de R$ 50 bilhões para investimento em saneamento. Apesar do volume de recursos, mais de metade da população brasileira permanece sem coleta de esgoto, conforme destacou o presidente da mesa, deputado Toninho Pinheiro (PP-MG). Segundo Ticoski, os principais entraves para a realização dos projetos do setor são o licenciamento ambiental, a falta de projetos adequados e a titularidade das áreas em que os trabalhos são realizados. “Uma obra de saneamento leva, em média, cinco anos para ser finalizada”, acrescentou. Para Toninho Pinheiro, o ministério precisa encontrar uma solução. “Fazer rede de esgoto é fácil, mas é impossível para o ministro fazer obras acontecerem sozinho”, afirmou. A solução, em sua opinião, consiste em transferir os recursos para o município “e encontrar meios de fiscalizar, para que não sejam desviados”. Além das verbas para saneamento, o Ministério das Cidades ainda dispõe de R$ 1,5 bilhão destinados a projetos de erradicação dos lixões, acrescentou Tocoski. Leodegar Ticoski participa do seminário Articulação política pela sustentabilidade – encontro brasileiro de secretários de meio ambiente, que ocorre no auditório Nereu Ramos. O evento foi promovido pelo Centro de Altos Estudos em Sustentabilidade da Academia Brasileira de Filosofia (ABF), em parceria com a Comissão de Meio Ambiente da Câmara, a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), a Eco.X - Distribuindo Sustentabilidade e a AP.ecos - Agência de Promoção Eco Sustentável.
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Reportagem – Maria Neves
Edição – Marcelo Westphalem
Edição – Marcelo Westphalem
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