Em audiência pública realizada nesta terça-feira, 27, a Comissão de Trabalho,
de Administração e Serviço Público escutou dos catraieiros que, após a
inauguração da Ponte Binacional, as autoridades devem tomar providências para
realocá-los nos mercado de trabalho. José Ribamar de Souza, da Cooperativa
Mista Fluvial de Catraieiros de Oiapoque, afirmou que a classe não fo ouvida à
época do planejamento da construção da ponte e espera contrapartidas. “Queremos
ser aproveitados na atividade pesqueira, plantio de açaí e no turismo, para
continuarmos sustentando nossas famílias”. Luiz Antônio Lobato da Silva, da
Cooperativa de Pilotos Aquaviários e Turismo, asseverou que os compromissos
firmados não foram cumpridos. “O governo não cumpriu seu papel”. Aguinaldo
Rocha, prefeito de Oiapoque citou o temor social, causado pela eminente massa
que ficará desempregada. “O principal é manter renda para os que ficarão
desempregados”. O deputado federal Bala Rocha
(PDT/AP), se solidarizou com a causa. “Centenas de famílias perderão renda. As
autoridades devem tomar alguma atitude”
Alternativas
O ministro Santiago Mourão, do Ministério das
Relações Exteriores, citou os investimentos feitos pelo Governo Federal na
região, bem como as tratativas para facilitar o trânsito dos brasileitos na
área. Eudes da Silva Carneiro, da Secretaria de Relações do Trabalho do
Ministério do Trabalho e Emprego, acalmou os trabalhadores e disse que o MTE
investirá em qualificação para que os catraieiros sejam absorvidos pelo mercado
de trabalho.
Ponte
Presente na reunião, o Secretário de Transporte,
Sérgio La Roque, informou que o pátio e a cabeceira da ponte devem ser
entregues no próximo dia 15 de dezembro. Já a ponte deve ser inaugura entre
junho e dezembro de 2013, quando o trecho norte da BR 156 também deverá estar
pronto.
Fonte: Gabinete do Deputado Federal Bala Rocha (PDT/AP)
Nenhum comentário:
Postar um comentário