segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Saneamento básico no Amapá recebe atenção especial de Fátima Pelaes

Cruzamento de dados feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que 34,5 milhões de brasileiros moradores de áreas urbanas não tem acesso a coleta de esgoto e que 8,5% da população das cidades vivem em cortiços, com mais de três habitantes por cômodo. Os negros e pardos são as maiores vítimas da falta de saneamento. O percentual de negros e pardos que moram em cidades e que não contam com rede de saneamento básico é quase o dobro do de brancos na mesma situação (35,9% contra 18,7%.). Lamentavelmente, as cidades amapaenses estão incluídas nessas estatísticas. A avaliação da abrangência dos serviços de saneamento no Estado considerou a existência ou não desses serviços nos municípios, independente de sua extensão e quantidade de domicílios atendidos. O resultado é assombroso, cerca de 97,7% contam com rede de abastecimento de água e rede de esgoto. No entanto, os serviços são deficientes e por isso donosos à saúde pública. Contudo, esse cenário pode mudar. Nos últimos três anos e meio, a deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) tem se empenhado, em Brasília, na obtenção de recursos para minimizar esses e outros problemas sociais no Estado do Amapá. Antes de se licenciar da Câmara dos Deputados para se dedicar a sua campanha de reeleição, a parlamentar deixou tramitando na Fundação Nacional da Saúde cinco solicitações de liberação de recursos para o município de Laranjal do Jari, a 265 quilômetros de Macapá, totalizando R$ 6,9 milhões para investimentos em esgotamento sanitário, drenagem e controle da malária, abastecimento de água, aquisição de caminhões compactadores de lixo e resíduo sólido (lixo residencial e comercial produzido pela população). A Funasa analisa os pedidos. No entender de Fátima Pelaes, são iniciativas essenciais na redução de doenças como diarréias, dengue, febre tifóide e malária, transmitidas por água contaminada com esgotos humanos, dejetos animais e lixo, e que resultam em milhares de mortes anuais, especialmente de crianças. “O descaso e a ausência de investimentos no setor, em especial nas áreas urbanas, compromete a qualidade de vida da população e do meio ambiente. Enchentes, lixo, contaminação dos mananciais, água sem tratamento e doenças apresentam uma relação estreita”, comenta a parlamentar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acompanhe

Clique para ampliar