O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) afirmou nesta segunda-feira (22) que o Brasil só conseguirá ter um crescimento sustentável nos próximos dez anos se forem feitos investimentos maciços em infraestrutura, saúde e educação. Para o senador, o país precisa de mais recursos para melhorar a logística de transporte, a geração de energia, as áreas de saúde e educação e o saneamento básico. Só assim, avalia Papaléo, o país terá competitividade no mercado internacional e conseguirá melhorar os indicadores sociais. Na área da educação, disse o senador, o Brasil ainda está longe de apresentar índices como os da Argentina, Chile, Cuba, Costa Rica e Uruguai, por exemplo. Papaléo aponta baixos investimentos em educação, pesquisa, ciência e tecnologia. Atualmente, frisou, o Brasil investe menos de 5% de seu Produto Interno Bruto (PIB) na área educacional.
- Tal situação pode anular os objetivos dos nossos programas de desenvolvimento para os próximos anos - afirmou.
Para o senador, caberá à presidente eleita Dilma Rousseff missões difíceis como a diminuição da taxa de analfabetismo brasileira e o aumento da qualidade dos ensinos fundamental, médio e superior. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 19 milhões de brasileiros com mais de 15 anos são analfabetos, ou seja, 10% de toda a população. Para Papaléo, essa realidade é chocante, até mesmo porque essa porcentagem dobra se considerados os chamados analfabetos funcionais.
Saúde pública
- Na área da saúde pública e do controle das chamadas doenças tropicais negligenciadas que atingem, sobretudo, as camadas mais pobres da população, a situação do país é ainda mais humilhante - alertou.
Em recente relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre moléstias como malária, tuberculose, hanseníase, raiva e dengue, comentou Papaléo, o Brasil aparece ao lado das nações mais pobres do mundo como um dos mais vitimados por essas enfermidades. Como exemplo, o senador disse que o Brasil é campeão latino-americano em casos de dengue. É justamente a dengue, frisou Papaléo, que deve dar muito trabalho e tirar muitas vidas nos próximos meses no Brasil.
Em aparte, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) elogiou o pronunciamento do colega e afirmou que a saúde pública não foi prioridade durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
- Tal situação pode anular os objetivos dos nossos programas de desenvolvimento para os próximos anos - afirmou.
Para o senador, caberá à presidente eleita Dilma Rousseff missões difíceis como a diminuição da taxa de analfabetismo brasileira e o aumento da qualidade dos ensinos fundamental, médio e superior. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 19 milhões de brasileiros com mais de 15 anos são analfabetos, ou seja, 10% de toda a população. Para Papaléo, essa realidade é chocante, até mesmo porque essa porcentagem dobra se considerados os chamados analfabetos funcionais.
Saúde pública
- Na área da saúde pública e do controle das chamadas doenças tropicais negligenciadas que atingem, sobretudo, as camadas mais pobres da população, a situação do país é ainda mais humilhante - alertou.
Em recente relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre moléstias como malária, tuberculose, hanseníase, raiva e dengue, comentou Papaléo, o Brasil aparece ao lado das nações mais pobres do mundo como um dos mais vitimados por essas enfermidades. Como exemplo, o senador disse que o Brasil é campeão latino-americano em casos de dengue. É justamente a dengue, frisou Papaléo, que deve dar muito trabalho e tirar muitas vidas nos próximos meses no Brasil.
Em aparte, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) elogiou o pronunciamento do colega e afirmou que a saúde pública não foi prioridade durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Da Redação / Agência Senado
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