segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Opinião, Notícia e Humor


MANCHETES DO DIA

Cidade comemora a libertação do Alemão e a maior vitória sobre o tráfico. Após três dias de tensão e medo de que ocorresse um banho de sangue no Complexo do Alemão, o Rio respirou aliviado e comemorou a maior vitória das forças de segurança sobre o crime organizado. Em pouco mais de uma hora, a polícia retomou o território que durante pelo menos três décadas foi uma das principais fortalezas do tráfico, controlada por bandidos truculentos e munidos de armas de guerra. O sinal da conquista, que ficará para sempre marcada na História da cidade, estava nas bandeiras do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro tremulando numa plataforma do teleférico do complexo. “O Alemão era o coração do mal”, disse o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Sem ferir um inocente sequer, os 2.600 policiais e militares fizeram uma operação exemplar, com três mortes do lado inimigo. Houve cerca de 20 presos, mas há rumores de que bandidos tenham escapado ao cerco do Exército e fugido até por tubulações de água pluvial. Disfarçado de mata-mosquito, um dos traficantes conseguiu furar o bloqueio, mas foi detido depois na casa de uma tia. Pela primeira vez desde 1994, o Exército vai policiar o Complexo do Alemão. O governador Sérgio Cabral pediu ao Ministério da Defesa que ocupe o conjunto de favelas até que o estado forme novos policiais que vão atuar na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Confronto no Rio Ação prende 20 e apreende 50 fuzis e 40 t de maconha; vamos ao Vidigal e a Rocinha, diz secretário. A ocupação policial do Complexo do Alemão, conjunto de favelas na zona norte do Rio de Janeiro, terminou na manha de ontem, em menos de duas horas, sem resistência dos traficantes - muitos fugiram. A operação começou pouco antes das 8h, com 2.700 homens, e o apoio da Marinha e do Exército. Poucos minutos após as 9h, o comandante-geral da PM, Mário Sérgio Duarte, anunciou: “Vencemos”. Policiais hastearam uma bandeira do Brasil e outra da Polícia Civil - depois trocada pela do Estado do Rio. Foram apreendidos 50 fuzis e 40 toneladas de maconha. Vinte homens foram presos. Um deles é Elizeu Ferreira de Souza, o Zeu, condenado pela morte do jornalista Tim Lopes. "Se se chegou ao Alemão, também vamos chegar ao Vidigal e a Rocinha", disse o secretário de Segurança, José Beltrame. (Págs. 1 e Cotidiano)

Em apenas 1 hora e meia, 2.700 policiais e soldados ocuparam ontem o Complexo do Alemão, zona norte do Rio, sem enfrentar resistência. “Vencemos. Trouxemos a liberdade pata a população do Alemão", disse o comandante da Polícia Militar, Mario Sergio Duarte. A maioria dos cerca de 500 criminosos que a polícia esperava enfrentar fugiu, como os chefes do tráfico no Alemão e na Vila Cruzeiro, ou se escondeu na casa de moradores. Mais de 30 pessoas foram presas, entre elas um condenado pela morte do jornalista Tim Lopes e a líder do tráfico no Complexo do Borel, Sandra Maciel. Os moradores mostraram apoio a operação policial, mas cobraram a permanência do poder público nas favelas do complexo. O governador Sérgio Cabral (PMDB) indicou que as Forças Armadas devem manter o apoio a operações de retomada de territórios dominados pelos traficantes. O novo capítulo da guerra contra o crime na cidade teve destaque internacional - o papa Bento XVI disse acompanhar "com profunda mágoa" os episódios de violência. (Págs. 1 e Cidades C1)


JORNAL DO BRASIL
NÃO DEU NEM PARA RESISTIR

O Rio em guerra. Numa ação avassaladora, forças de segurança invadiram o complexo do Alemão. Cinqüenta bandidos foram presos, e três morreram. Os outros pouco resistiram antes de fugir. Agora, o desafio é manter a ocupação. (Págs. 1 e Rio, 2 a 16)

CORREIO BRAZILIENSE
ESTÁ DOMINADO. MAS, E AGORA?

Com o Complexo do Alemão ocupado pela polícia, os 400 mil moradores querem saber qual o próximo passo. Debaixo de bala,um contigente de cerca de 12 mil militares invadiu,na manhã de ontem, as vielas íngremes e confusas do conjunto de 13 favelas há 30 anos dominado pelo tráfico. No entanto, bastou uma hora de tiroteio para que os bandidos deixassem de resistir. De acordo com o chefe do Estado Maior da PM do Rio de Janeiro, a quantidade de drogas, armas e munições apreendidas é o maior sinal do sucesso da operação. Mas, com a ocupação, moradores e especialistas em segurança pública se preocupam com o futuro.Garantir serviços públicos, mesmo os básicos, e conter a fome das milícias são alguns dos desafios, dificultados pela densidade demográfica da área e pela urbanização quase inexistente. (Págs. 1 e 5 a 9)

A grande oferta de gás natural que o Brasil terá nos próximos anos está abrindo caminho para que o governo federal volte a licitar usinas termelétricas. Em apenas cinco anos, a oferta do combustível vai praticamente dobrar se levadas em conta as bacias que já estão sendo exploradas pela Petrobras e as novas descobertas feitas nos Estados de Minas Gerais e Maranhão. Nessas contas não estão incluídas as descobertas do pré-sal. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, prevê a volta das térmicas no Plano Decenal de Energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já fala em leilões de termelétricas que operem na base, ou seja, que gerem energia durante boa parte do ano e não somente em períodos emergenciais. (Págs. 1 e B1)

Veja também

ARTIGOS

A hora da verdade (O Globo)

As represálias das facções do tráfico contra a ocupação pelas Unidades de Polícia Pacificadora de algumas pequenas favelas que as quadrilhas controlavam, nas zonas Sul e Norte, e as operações policiais no Complexo do Alemão sinalizam a hora da verdade das UPPs. O Rio precisa enfrentar esse desafio de acabar de uma vez por todas com o controle territorial dos bandos poderosamente armados do narcovarejo. É uma situação intolerável que desafia o estado democrático de direito. A sociedade deve fazer sacrifícios para acabar com essa ditadura militar local do tráfico e dos grupos parapolicais mafiosos erradamente chamados de "milícias". Os últimos acontecimentos anteciparam uma ação que seria mais gradual. No passado esse conglomerado de favelas e outros já foram ocupados pela polícia. Ao armamento maior dos bandidos corresponde agora uma resposta operacional mais robusta com apoio das Forças Armadas. Mas derrotar militarmente o tráfico nunca foi o "x" do problema. A questão é ocupar permanentemente. Não se pode empenhar um efetivo enorme nas favelas e deixar desguarnecido ou mal policiado o asfalto. Falta efetivo e falta qualidade ao policiamento ostensivo. A escala de serviço e o duplo emprego de policiais fazem com que se conte, num dia normal, com uma pequena parte do efetivo da PM. Já recebi informações de que em determinados dias menos de 2.500 homens, de um efetivo de 38 mil, fazem diariamente o policiamento das ruas do Rio.

A possível reforma política (O Estado de S. Paulo)
Celso Daniel e crimes novos (Correio Braziliense)
China é que dá as cartas no comércio com o Brasil (O Estado de S. Paulo)
Desvio de rota (O Globo)
Duplo mergulho ou pouso suave? (Valor Econômico)
Horto: não é invasão (O Globo)
Instituto brasileiro da maconha (Correio Braziliense)
Mitos tributários (O Estado de S. Paulo)
O ajuste fiscal necessário (O Estado de S. Paulo)
Por que não colocam na lei? (O Estado de S. Paulo)
Uma expectativa de avanço na CoP-16 em Cancún (Valor Econômico)

COLUNAS

"Não entro mais em sala de cinema" (O Estado de S. Paulo - Sônia Racy)

Luiz Carlos Barreto critica a Ancine, tem esperança na recuperação de seu filho Fábio e em ganhar o Oscar.
A indicação do filme Lula, o Filho do Brasil, para representar o País na disputa pelo Oscar deu novo ânimo a Luiz Carlos Barreto, 82 anos. Não só porque a matemática do filme o desfavoreceu: R$ 16 milhões de investimento + expectativa de 20 milhões de espectadores = público de 1,1 milhão, ou seja, prejuízo. Mas também pelo "massacre" que sofreu com as críticas, segundo o próprio, por estrear o longa em ano de eleição. Além disso, Barreto também ajuda a cuidar do filho Fábio, diretor do filme, que está em coma há quase um ano, depois de um acidente. E se por um lado cogita se aposentar, por outro não pensa em abrandar suas posturas polêmicas. Ele recebeu a coluna em seu escritório, no Rio, onde criticou duramente o papel da Ancine (Agência Nacional do Cinema) que, como ele mesmo diz, ajudou a resgatar.

Alexandre, Confúcio e outros heróis (Valor Econômico - Brasil)
Barreira financeira (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Como surfar com a volta do dragão (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Dilma deve substituir os comandantes militares (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Estratégias para a guerra cambial (Valor Econômico - Brasil)
O dia seguinte (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
O GPS de Lula (O Globo)
Promessa de aperto fiscal não convence (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
PT cobra secretaria de educação (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Recadastramento Legislativo (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)


ECONOMIA

''Nova CPMF poderia subsidiar indústria'' (O Estado de S. Paulo)

O fantasma da desindustrialização ainda não chegou à economia, mas pode ser uma ameaça nos próximos anos caso não haja nenhuma medida de estímulo à indústria. O alerta é do professor da escola de Pós-Graduação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Samuel Pessoa.
Pessoa defende a reativação da CPMF para direcionar subsídios ao setor industrial. Na prática, para o especialista, o que tem segurado o desempenho da indústria brasileira até o momento é o crescente apetite do mercado interno. Mas o setor agora sofre forte concorrência dos produtos importados mais baratos, devido à apreciação cambial. A seguir, os principais trechos da entrevista:
O atual cenário de apreciação cambial iniciou um processo de desindustrialização na economia?
Desindustrialização é um fenômeno mais de médio e longo prazo. A questão cambial, dos últimos meses para cá, não é capaz de gerar um fenômeno dessa natureza. Vamos lembrar o que sabemos de desindustrialização: sabemos que a participação da indústria brasileira no PIB era muito alta em meados da década de 1970. No período de liberalização da economia brasileira, no governo Collor e no primeiro mandato do governo Fernando Henrique Cardoso, a participação da indústria no PIB caiu muito.

Bancos revisam regra de compra de carteira (Valor Econômico)
BB deve engordar seu caixa com R$ 7,5 bilhões de superávit da Previ (Valor Econômico)
BC e Anbima reformulam Selic para novas demandas (Valor Econômico)
BC é responsável por supervisão de auditorias dos bancos (Valor Econômico)
Chance de contágio existe e pode levar região a desgoverno (Valor Econômico)
China lidera importação de petróleo do Brasil (O Estado de S. Paulo)
Classe D já é o dobro da A nas universidades (O Estado de S. Paulo)
Como formar uma reserva financeira para emergência (Valor Econômico)
Concessões de usinas viram disputa bilionária (O Estado de S. Paulo)
Controles do PanAmericano mereciam atenção (Valor Econômico)
Crise na Europa e conflito as abatem as bolsas (Valor Econômico)
Destaques (Valor Econômico)
Documento não saltou aos olhos de supervisores (Valor Econômico)
Estoque da dívida de Estados com União reproduz financiamentos impagáveis (O Estado de S. Paulo)
Europa socorre Irlanda com 85 bilhões de euros (O Estado de S. Paulo)
Fisco adota regime especial contra sonegação (O Globo)
Guinada radical (Correio Braziliense)
No centro nervoso, a identificação das falhas no Natal (Valor Econômico)
O uso indevido dos links patrocinados (Valor Econômico)
Petrobras estuda listagem na Bolsa de Hong Kong (Valor Econômico)
Redecard flerta com o mercado externo (Valor Econômico)
SEC reforça combate a tráfico de informações privilegiadas (Valor Econômico)
Sexta-feira de perdas na Ásia (Valor Econômico)
STJ veda compensação de tributos quando Fazenda pode recorrer (Valor Econômico)
Taxa de risco da dívida soberana de Portugal atinge nível recorde (Valor Econômico)
Tecnologia é bem recebida na América Latina (O Globo)
TV digital: próximos capítulos (O Globo)
Venda de fazenda é cancelada (Valor Econômico)


POLÍTICA

''Não faremos lances mirabolantes para reagir à LATAM'' (O Estado de S. Paulo)

Confiante no modelo de baixo custo, fundador da Gol diz que não precisa comprar outras empresas para fazer frente à criação da maior companhia aérea da América Latina. Há três meses, a fusão entre a brasileira TAM e a chilena LAN criou a maior companhia aérea da América do Sul. Desde então, só se pergunta uma coisa no setor: o que será da Gol? Depois de ver sua principal rival se agigantar e enfrentar uma onda de boatos sobre possíveis aquisições, Constantino de Oliveira Júnior, presidente e controlador da empresa, afastou-se da imprensa. Na semana passada, ele decidiu romper o silêncio e concedeu a seguinte entrevista ao Estado.

A bela longe do ministério (Correio Braziliense)
Alckmin 'adia' decisão sobre futuro de Serra (O Estado de S. Paulo)
Alencar reage bem à nova cirurgia no intestino (O Globo)
Briga entre partidos complica Dilma (Correio Braziliense)
Dilma estuda fazer propostas para Orçamento (O Globo)
Dilma refaz convite e Jobim ficará na Defesa (O Estado de S. Paulo)
Disputa completa seis anos (Correio Braziliense)
Economista sugere saída: em vez de pagar, investir (O Estado de S. Paulo)
Fim do governo Lula encerra a segunda "república sindical" (Valor Econômico)
Fiscalização já mudou de mãos duas vezes (O Globo)
Haddad é colocado 'na vitrine' por Lula para ficar na pasta (O Estado de S. Paulo)
INSS pagava benefícios a 33 mil mortos (O Globo)
Internet reacende debate sobre regulação da mídia (Valor Econômico)
Jobim vai permanecer como ministro da Defesa (O Estado de S. Paulo)
Jobim é convidado e aceita continuar (O Globo)
Lula diz a médico que descerá a rampa ao lado de Alencar (O Estado de S. Paulo)
MEC mostrará que aluno fica mais tempo na escola (O Estado de S. Paulo)
Meirelles pode ser ministro de portos e aeroportos no governo Dilma (Valor Econômico)
PAC ainda empacado (O Globo)
Paulo Bernardo, o curinga em situação desconfortável (O Globo)
Petista criará pasta para micro e pequenas empresas (Valor Econômico)
Petrópolis: mais projetos que verbas (O Globo)
Pimentel, o primeiro da cota pessoal de Dilma (O Globo)
PMDB decide sufocar seus dissidentes (Valor Econômico)
Por espaço no governo, PMDB exige unidade (Valor Econômico)
Presidente eleita vai sofrer forte pressão de governadores (O Estado de S. Paulo)
Pseudovereadores se apoiam no Ficha Limpa (Correio Braziliense)
PT mineiro pressiona por mais vagas (O Globo)
Senso ao Censo (O Estado de S. Paulo)
Sindicalistas buscam pontes com Dilma (Valor Econômico)
STJ nega acesso a gravação da Mãos Limpas no Amapá (O Globo)
terlocução hoje passa por Palocci (Valor Econômico)

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