sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sarney esclarece "especulações" sobre reunião com Temer

"É uma total ficção dizerem que tratei desse assunto com o presidente Temer". Assim reagiu o presidente do Senado José Sarney quando instado a comentar matéria veiculada na edição de hoje de O Globo intitulada "PMDB encampa indicação de Cesar Asfor para STF". O texto do jornal diz que em reunião realizada ontem o vice-presidente eleito Michel Temer e os senadores Renan Calheiros e José Sarney acordaram em indicar o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Cesar Asfor Rocha, para a vaga aberta no Supremo. Infere ainda que "Sarney levou o nome de Rocha a Lula, em almoço no Itamaraty (com o presidente de Zâmbia)". Demonstrando muita contrariedade com a versão publicada, Sarney acrescentou que a indicação para ministro do STF "é um problema que não diz respeito ao Congresso e muito menos a Justiça deve ser envolvida com partidos ou gestões políticas". Questionado de suas impressões sobre o ministro Asfor Rocha, o presidente da Casa ponderou que é um excelente nome para o Supremo ," assim como outros nomes que temos na magistratura brasileira tão capacitados quanto para ocupar uma cadeira no Supremo". Também sobre o assunto, Sarney disse que o prazo para apresentação de um nome "é uma decisão que somente o presidente Lula pode tomar". Assegurou, entretanto, que é possível aprovar no Senado ainda neste ano a indicação para o STF: "Nós temos que regimentalmente ler a mensagem (presidencial, indicando o nome) e submeter o indicado a uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça, para em seguida levar ao Plenário".

PMDB na presidência do Senado

Sarney se amparou no regimento da Casa quando provocado pelos jornalistas sobre a decisão do PT de reivindicar a Primeira Secretaria da Mesa Diretora: " o PMDB, como partido majoritário, tem o direito de indicar o presidente", lembrou, para em seguida citar que esse mesmo regimento determina que a composição da Mesa deve ser proporcional à quantidade de senadores de cada partido. Na próxima legislatura o PMDB terá a maior bancada, seguido pelo PT na segunda posição.

Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado

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