Sarney destaca papel histórico de Petrônio Portella na origem da Nova República
Ao abrir a sessão especial. em memória do senador Petrônio Portella, cujo falecimento ocorreu há 30 anos, José Sarney afirmou que Petrônio foi responsável pela "formulação da abertura política, da anistia e das ações que nos devolveram a democracia". "Sua obra de construção da abertura política foi decisiva para que, apenas cinco anos mais tarde, iniciássemos a Nova República, que, por um jogo do destino, caiu em minhas mãos conduzir," afirmou o presidente José Sarney. Depois de saudar a viúva de Petrônio Portella, Iracema Portella Nunes, os filhos Sonia Portella Nunes, Petrônio Portella Nunes Filho. Patrícia Portella, o ex-senador Eloy Portella e o senador Vicente Claudino, Sarney passou e lembrar os fatos mais relevantes do papel histórico desempenhado pelo homenageado. Destacou que Petrônio Portella, eleito pelo Piauí, assumiu a presidência do Senado em 1971 e deixou o cargo para presidir a Arena e a liderança do Governo Médici. "Em 1974 foi reeleito Senador. Goza da confiança do Presidente Ernesto Geisel, e recebe deste uma tarefa importante para os planos de abertura política: a chamada Missão Portella, que consistiu em ouvir os políticos e também a sociedade organizada sobre o projeto de distensão lenta, gradual e segura com que Geisel queria comandar a transição para o regime democrático"
Nesse processo, segundo Sarney, Petrônio foi uma peça mestra na articulação política "com a OAB, a CNBB, a ABI, a SBPC, a CNI, o CNC, a Contag, a CNA, entre outras para buscar um caminho para sair do regime autoritário".Petrônio também enviou ao Congresso a proposta de anistia política, que permitiu a reintegração a nossa vida política de uma importante parcela de políticos e cidadãos afastados pelo regime militar. "Foi também durante sua gestão como Ministro da Justiça que o Governo Figueiredo enviou ao Congresso Nacional da Emenda no 11 — de que tive a honra de ser relator — extinguindo os atos institucionais, inclusive o AI-5", declarou Sarney.
Nesse processo, segundo Sarney, Petrônio foi uma peça mestra na articulação política "com a OAB, a CNBB, a ABI, a SBPC, a CNI, o CNC, a Contag, a CNA, entre outras para buscar um caminho para sair do regime autoritário".Petrônio também enviou ao Congresso a proposta de anistia política, que permitiu a reintegração a nossa vida política de uma importante parcela de políticos e cidadãos afastados pelo regime militar. "Foi também durante sua gestão como Ministro da Justiça que o Governo Figueiredo enviou ao Congresso Nacional da Emenda no 11 — de que tive a honra de ser relator — extinguindo os atos institucionais, inclusive o AI-5", declarou Sarney.Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
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