terça-feira, 23 de novembro de 2010

Opinião, Notícia e Humor


MANCHETES DO DIA


Cabral admite que série de arrastões, com incêndios, é reação a UPPs. Após mais um ataque do tráfico, ontem, numa série de arrastões e um total de seis carros incendiados nas ruas do Rio desde o fim de semana, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, anunciou que a polícia voltará a fazer operações em favelas, em busca dos autores, e vai reforçar o patrulhamento em áreas mais vulneráveis da cidade. Pela primeira vez em dois anos, desde o início da implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o tráfico amplia a reação orquestrada ao projeto de pacificação de favelas. "É uma tentativa de intimidação. Mas não vamos retroceder, continuaremos reconquistando territórios e levando a paz às comunidades", afirmou o governador Sérgio Cabral. (Págs. 1, 16 a 18 e editorial "Violência requer resposta coordenada")


Boa Notícia: A partir de 17 de dezembro, empresas aéreas não vão poder vender assentos acima da capacidade dos aviões. A Anac (Agencia Nacional de Aviação Civil) informou que as companhias aéreas brasileiras estão proibidas de praticar overbooking - vender mais passagens que os assentos disponíveis nos aviões - durante suas operações de Natal e Ano Novo, no período entre 17 de dezembro e 3 de janeiro. Segundo a presidente da agência, Solange Vieira, as empresas se comprometeram a suspender a prática, sob pena de multa. A Anac tenta evitar que a expansão dos voos domésticos resulte em caos: embarques e desembarques devem somar 14 milhões em dezembro, 12% a mais que em 2009. A Anac também informou que vai distribuir 120 fiscais pelos principais aeroportos do país. Para especialistas, a punição por overbooking deveria ocorrer todos os dias, e não apenas por um período do ano. (Págs. 1, C1 e C4)


Companhias não garantem endosso de passagens emitidas por concorrentes em caso de cancelamento. A Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou a proibição da venda de passagens além da capacidade das companhias (overbooking) e determinou que as empresas endossem bilhetes emitidos por concorrentes, em casos de cancelamento. Ainda se definiu que voos fretados (charter) serão monitorados. Um plano fechado pelo governo com as seis principais empresas aéreas prevê até perda de voos e de fretamentos, e elas serão obrigadas a ter avião reserva para o caso de problemas. Especialistas se dizem céticos quanto à proibição de overbooking. Apesar do compromisso de endosso de bilhetes das concorrentes, a Gol, por exemplo, avisou não ser possível garantir a realocação de todos os passageiros. A Anac estima em ate 95% a ocupação dos voos na segunda quinzena de dezembro. (Págs. 1 e Cidades C1)

JORNAL DO BRASIL
TERROR FOI TRAMADO NO ALEMÃO

Polícia não vai ao complexo, e petista diz que já esperava ataques. Não há mais como negar. Depois dos últimos arrastões e de nova queima de carros nas ruas do Rio, o governador Sérgio Cabral finalmente admitiu que a onda de terror é represálias às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), como o JB antecipou na edição do último dia 12. O presidente do PT no Rio, deputado, Luiz Sérgio foi mais além e afirmou que a revolta dos bandidos já era esperada. Enquanto isso, no complexo do Alemão, líderes da facção criminosa responsável pela onda de terror e expulsos de seus morros pelas UPPs tramam ações sem a ameaça da polícia, que não vai lá há dois anos. (Págs. 1 e País, 2 e 3, e Rio, 8 e 9)


A sequência de equívocos, prisões injustificadas e troca de acusações contaminou a credibilidade da investigação acerca do caso Villela. Os advogados de Adriana, filha do casal assassinado, pediram à Justiça o afastamento da delegada Mabel de Faria, da Coordenação de Crimes contra a Vida (Corvida), por entenderem que lhe falta isenção à frente do inquérito. A Corregedoria da Polícia Civil, por sua vez, abriu procedimento administrativo para verificar a conduta das equipes de Mabel Faria e de Deborah Menezes, titular da 8ª DP e responsável pela prisão do ex-porteiro Leonardo Alves, assassino confesso do crime. Além da querela pública entre as delegadas, a condição de Adriana Villela suscita fortes críticas ao trabalho da polícia. Na avaliação do presidente da OAB/DF, Francisco Caputo, as provas contra a acusada são "vazias". O ex-ministro do TSE Pedro Gordilho, amigo dos Villelas, denuncia em artigo ao Correio a "bizarra insistência" de lançar acusações à filha do casal. (Págs. 1 e 25 a 27)


As compras de Natal serão a prazos mais curtos neste ano, especialmente nos segmentos de eletroeletrônicos, linha branca e bens de informática. O Grupo Pão de Açúcar anunciou mudanças na política de crédito para as bandeiras Extra e Ponto Frio, alterações que já respingam na Casas Bahia, operação que ficou subordinada à Nova Globex. Em 2009, o consumidor encontrava planos de até 24 meses na agressiva Casas Bahia. Agora, as vendas de fim de ano no setor serão limitadas a no máximo 19 prestações. O Carrefour, que durante seu aniversário, em setembro, chegou a parcelar suas vendas em até 30 vezes no cartão próprio, desistiu de levar a promoção até o fim do ano e retomou a política de 15 vezes. (Págs. 1 e C1)



Veja também

ARTIGOS

Chorando sobre o leite derramado (O Estado de S. Paulo)

Duas das mais importantes premiações literárias do País - o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (CBL), e o Prêmio Portugal Telecom - estão sendo objeto de contestação e ironias, no mundo editorial e na mídia, pelo fato de terem coincidido, este ano, na atribuição da láurea mais importante a uma mesma obra: Leite Derramado, de Chico Buarque de Holanda, editado pela Companhia das Letras. O que se insinua, quando não claramente se denuncia, é a existência de um jogo de cartas marcadas em benefício de interesses que nunca são claramente explicitados pelos insatisfeitos. Merece alguma reflexão. Antes de mais nada, é preciso atentar para o óbvio: o julgamento de obras de criação artística, de qualquer natureza, está sempre sujeito a enorme componente de subjetividade, seja porque não há cânones absolutos e definitivos, seja porque cada pessoa enxerga a obra de arte com seus próprios olhos, através dos filtros de seus valores e de sua sensibilidade. Além disso, todo julgamento dessa natureza, por mais justo e objetivo a que se proponha, está sempre suscetível de ser de alguma maneira influenciado por um contexto mais amplo no qual o ato de julgar se insere. Para ser mais explícito: nenhuma premiação artística deixa de ser, umas mais, outras menos, também, "política". Nem o Prêmio Nobel de Literatura escapa disso.


COLUNAS

Mercado sofre à espera do próximo país da fila (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)

O pacote de ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) à Irlanda, enfim, saiu do papel. Os detalhes do acordo ainda serão definidos, mas estima-se que o tamanho do socorro seja de algo como € 100 bilhões. Com o desfecho da história, os investidores deveriam respirar aliviados, mas não foi o que ocorreu. O Índice Bovespa passou o dia em queda, fechando em baixa de 1,78%, aos 69.632 pontos. O argumento para o mau humor é a expectativa de qual será o próximo país da fila que vai passar o pires, pedindo socorro. As grandes apostas são Portugal e Espanha, não necessariamente nessa ordem. As preocupações com a inflação na China também contribuem para o movimento negativo dos mercados. A questão é quais desses assuntos - países europeus com problemas financeiros ou o crescimento chinês e suas consequências - é uma novidade tão grande para fazer as bolsas caírem? "Nada disso é novo para ninguém, portanto, às vezes fica difícil entender as reações do mercado", diz o gestor da Schroders Brasil Marcos De Callis. Uma explicação um pouco mais racional para a queda, na visão de De Callis, é o fato de os investidores terem alocado muitos recursos em ativos emergentes, na expectativa do pacote de recompra de títulos por parte do governo americano. "Agora esses investidores estão se desfazendo dos ativos, embolsando os ganhos que tiveram até agora", explica o gestor da Schroders.

Aposentadorias (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
clima ameno com futura oposição (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Ardis monetários (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Efeito Meirelles puxa taxas futuras de juros (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Inteligência de Estado (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
O jeitinho Agaciel (Correio Braziliense - Brasília-DF)
O ponto de mutação (Valor Econômico - Política)
Só participa do governo quem é ficha limpa (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)




ECONOMIA

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a Infraero e as principais empresas aéreas brasileiras definiram ontem o planejamento para evitar gargalos nos aeroportos durante as festas de fim de ano. A Infraero estima em 20% o crescimento na movimentação de passageiros durante a alta temporada, estimulada pela demanda de fim de ano. Entre as principais medidas estão a obrigação de que as empresas mantenham uma aeronave de reserva; a proibição do "overbooking" (venda de mais bilhetes do que os lugares disponíveis); a obrigação do endosso de passagens (possibilidade de trocar o bilhete de uma companhia pelo de outra); a ocupação de todas as posições de "chek-in" em horários de pico de 17 de dezembro a 3 de janeiro; a antecipação da manutenção dos aviões; e apresentação de planos de contingência pelas empresas. De acordo com a presidente da Anac, Solange Vieira, a partir do momento em que as companhias se comprometeram a não vender passagens acima da capacidade das aeronaves, elas poderão ser punidas, caso a prática seja configurada. As punições podem envolver restrições de voos, proibição de fretamento e também multas. "Mas acho que as punições são preferíveis, porque são mais fortes que a multa", afirmou Solange.

Amorim diz que decisão do Fed distorce comércio (O Estado de S. Paulo)
Antes de sair, Meirelles pode subir juros (Correio Braziliense)
Avanço do SMS ainda esbarra no preço (Valor Econômico)
Balança comercial tem déficit recorde de US$ 663 milhões (O Estado de S. Paulo)
BC resiste a operar com o dólar futuro (Correio Braziliense)
Biocombustível pode responder por 15% do consumo (Valor Econômico)
BRF explica a estrangeiros demora do Cade sobre fusão (Valor Econômico)
Carne mais cara pressiona inflação (O Estado de S. Paulo)
Caso do Noroeste ainda espera julgamento (Valor Econômico)
Com alimentos em alta, Focus já aponta inflação de 5,58% este ano (O Globo)
Deficit de US$ 663 milhões (Correio Braziliense)
Economistas divergem sobre efeitos (O Globo)
Ecopetrol acha óleo no Brasil (Correio Braziliense)
Ex-diretores do PanAmericano já buscam advogados criminalistas (Valor Econômico)
Governo da Irlanda ameaça ruir às vésperas do pacote de ajuda da UE (Valor Econômico)
Governo suspende ações para conter entrada de capital por crise na UE (O Globo)
Grupo liderado por coreanos é favorito ao TAV (O Estado de S. Paulo)
GVT destina mais R$ 70 milhões ao NE (Valor Econômico)
Holofotes do mercado se voltam para Portugal (Valor Econômico)
Inflação altera cardápio (Correio Braziliense)
Juro sobe com aposta na saída de Meirelles e inflação mais forte (O Estado de S. Paulo)
Mais capacidade para Guarulhos (Valor Econômico)
Mercado eleva pela 2ª semana previsão do IPCA para 2011 (O Estado de S. Paulo)
Mercado tem dia de tensão (Correio Braziliense)
Mercados oscilam após pacote de € 90 bi (O Estado de S. Paulo)
O lado negativo das importações brasileiras (O Estado de S. Paulo)
O Tombini de Meirelles (O Globo)
Para cada assento, um bilhete (O Globo)
Petrobras divulgará metas de produção em faixas (O Globo)
Presidente da Copel leva pedidos à bancada do PR (Valor Econômico)
Produtores podem cortar preços pela 2ª vez no ano (Valor Econômico)
Providência anuncia duas novas fábricas (Valor Econômico)
Socorro à Irlanda não traz alívio aos mercados; medo de contágio prevalece (Valor Econômico)
STJ suspende escolha de lista da OAB (Valor Econômico)


POLÍTICA

O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), fez ontem uma elegia ao Estado forte ao discursar no Fórum da Liberdade, um programa de debates empresariais marcado pela defesa irrestrita do liberalismo econômico e do direito da propriedade. "Não coloquem o Estado como belzebu, porque não é. O Estado é fundamental. Sem Estado robusto e musculoso, não teremos ambiente para empreender. Pensem nisto", disse Anastasia a uma plateia reunida pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), com a venda de camisetas estampadas com o rosto do antigo senador Roberto Campos (1917-2000) e vídeos de economistas como Milton Friedman (1912-2006) na porta. Estava ainda prevista a participação no evento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, da senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu, e de dom Bertrand de Orleans e Bragança, trineto do imperador dom Pedro II e vinculado à ultraconservadora TFP. O Estado mineiro deverá concentrar ainda mais poder esta semana, com a votação pelo plenário da Assembleia Legislativa da proposta de Anastasia para governar por leis delegadas até 31 de janeiro de 2011. O mecanismo, previsto na Constituição mineira, na prática é uma carta branca dada pelos deputados estaduais reforme a máquina administrativa por decreto. Anastasia prometeu uma reforma limitada. "É uma modificação, portanto, de natureza administrativa envolvendo os órgãos envolvendo as estruturas de cargos em comissão. Não é uma modificação profunda", disse, em entrevista antes do evento, mas o retrospecto do governador indica que as mudanças poderão ser maiores.

Caso Manguinhos: deputados exigem apuração (O Globo)
Chuva alaga novo planalto (O Estado de S. Paulo)
Chuva atrapalha Lula e frustra inauguração (O Estado de S. Paulo)
Com PDT, PC do B e PSB, Kassab tenta criar 3ª via (O Estado de S. Paulo)
Conforto ao neto (Correio Braziliense)
Defensor diz que vai ajuizar ação contra o MEC (O Globo)
Dilma acompanhará Lula em reunião da Unasul, na Guiana (O Globo)
Dilma busca trégua e verá o papa em 2012 (O Estado de S. Paulo)
Discurso em tom de despedida (O Globo)
Disputa regional opõe Braga e Nascimento (Valor Econômico)
Documento dá garantias legais à atuação da Igreja (O Estado de S. Paulo)
Dulci descarta atuar no governo de Dilma (Correio Braziliense)
Em Genebra, Amorim confessa que já está desfazendo o gabinete (O Estado de S. Paulo)
Equipe de Dilma já tem quatro nomes para substituição de Meirelles no BC (O Estado de S. Paulo)
Falha no Enade prejudica 48 alunos em Varginha (O Globo)
FHC em defesa do seu legado (Correio Braziliense)
FHC refuta tese de que PSDB reproduz 'Avenida Paulista' (O Estado de S. Paulo)
Instituto Lula vai se dedicar à África, mas não só por caridade (O Estado de S. Paulo)
Justiça condena Paulinho (Correio Braziliense)
Justiça condena Paulinho da Força a devolver R$ 235 mil (O Estado de S. Paulo)
Justiça condena Paulinho por fraudes no FAT (O Globo)
Kassab diz que deixará DEM até janeiro (O Globo)
Mantega busca sucessor para Receita Federal (O Estado de S. Paulo)
Mantega pede que Augustin fique um ano na Secretaria do Tesouro (Valor Econômico)
Meirelles com pé fora do BC (Jornal de Brasília)
Meirelles sai, mas BC não perde status (Valor Econômico)
MPF vai investigar compra de motolâncias (O Globo)
Na Petrobras, Dilma decide manter Gabrielli para conduzir capitalização (O Globo)
PAC 2 no colo da nova equipe (Correio Braziliense)
Paulinho e Força são condenados por improbidade (Valor Econômico)
Presidente do BC discursa em tom de 'celebração' (Valor Econômico)
Procurado, senador não fala sobre bens pessoais e familiares (O Estado de S. Paulo)
Quem quer inimigos na equipe? (Correio Braziliense)
Reajuste comprometedor (Correio Braziliense)
Reajuste opõe juízes federais a parlamentares (O Globo)
Riqueza à margem do TSE (O Estado de S. Paulo)
Rolls-Royce e 1.700 convidados (O Globo)
Senado pode elevar valor de operações submetidas ao Cade (Valor Econômico)
Serra deve presidir instituto tucano (O Estado de S. Paulo)
Sindicalistas sugerem nomes para secretaria (O Estado de S. Paulo)
Varredura nos cadastros (Correio Braziliense)

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