segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

O GLOBO
GASTO SOBE, MAS SAÚDE E EDUCAÇÃO SÓ ELEVAM 10%

Fatia maior ficou com Previdência. Especialistas cobram gestão eficiente. Uma radiografia das contas públicas nos últimos oito anos mostra que os gastos do governo federal subiram, mas áreas como saúde e educação ficaram com uma pequena fatia do bolo. De 2003 a 2010, as despesas de custeio cresceram de 15,04% para 17,51% do PIB. Mas, desse aumento, a saúde só leovu 2%, e a educação 8%. A Previdência e outras despesas vinculadas ao salário mínimo responderam por 55,4% do aumento. Outras despesas obrigatórias, com Legislativo, Judiciário e Ministério Público, cresceram mais de 30% no período. Para especialistas, é preciso aumentar o finaciamento público para saúde e educação e melhorar a qualidade dos gastos. (Págs. 1 e 3)

Ministério Público dá prazo para que universidade explique suposto desperdício. O Ministério Público Federal deu prazo de 20 dias para que a Unifesp (Universidade Federal de SP) explique um suposto desperdício de dinheiro público de R$ 1,2 milhão, informa Laura Capriglione. A controladoria-Geral da União constatou que 12 imóveis alugados pela unifesp em São Paulo para fins educacionais ficaram grandes períodos com pouco ou nenhum uso ou foram utilizados por associação privada. A instituição diz que trabalha para resolver as irregularidades e que, dos 17 imóveis alugados até 2008, 10 foram devolvidos, 4 entregues e 5 estão sob análise. (Págs. 1 e C1)

Montagem do governo prossegue e Dilma planeja se reunir nesta semana com Meirelles, que deixará o BC. O presidente Lula pediu a Dilma Rousseff que mantenha José Sérgio Gabrielli no comando da Petrobrás pelo menos em 2011. Na avaliação de Lula, não é aconselhável mexer na cúpula da empresa no ano em que a disputa pela distribuição dos royalties do petróleo da camada pré-sal será um dos principais assuntos do Congresso. Dilma já teve muitos embates com Gabrielli, mas deve aceitar a sugestão. A ideia é que Gabrielli deixe a estatal mais à frente para integrar o secretariado do governo da Bahia. O presidente da Petrobrás é, hoje, o nome mais citado no PT para a sucessão do governador Jaques Wagner, em 2014. (Págs. 1 e A4)





Frequentadores da cidade universitária, onde circulam 65 mil pessoas por dia, se queixam da violência crescente na área. Responsável pela Ilha do Fundão, o prefeito Helio de Mattos Alves diz que o policiamento, feito por quatro viaturas e dois cavaleiros da PM, não é suficiente. “Não tem mensalidade, mas os assaltos são o preço que pagamos para estudar”, diz a aluna Camila Cabral. (Págs. 1 Rio, 7 e 8)

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - seccional DF, Francisco Caputo, vai pedir hoje ao Ministério Público do DF que apure a conduta de integrantes da Coordenação de Crimes contra a Vida (Corvida) e da 8ª Delegacia de Polícia envolvidos na investigação do caso Vilela. "Essa história está tomando contornos dramáticos. Em vez de elucidar o crime, descobrir se teve a participação de uma terceira pessoa, se houve ou não um mandante, fica um tentando desqualificar o outro", ponderou Caputo. O governador Rogério Rosso convocará a cúpula da corporação para uma reunião, possivelmente hoje. (Págs. 1 e 17, e 18)

Irritado com o que qualifica de dumping de empresas brasileiras e desconfortável com o crescente superávit comercial do Brasil, o governo argentino ameaça criar barreiras informais contra os produtos do país. A ameaça provocou uma crise diplomática entre as duas nações, que até agora foi mantida em sigilo. Ela foi transmitida, em tom agressivo, ao embaixador do Brasil em Buenos Aires, Ênio Cordeiro, pelo polêmico secretário de Comércio argentino, Guillermo Moreno, conhecido pelo estilo truculento com que trata empresários e funcionários do governo local. Na semana passada, a intimidação foi motivo de queixa do governo brasileiro, em reunião do secretário-geral de Relações Exteriores, Antônio Patriota, com o vice-ministro de Relações Exteriores argentino, Alberto Pedro D'Alotto. (Págs. 1 e A4)

Veja também

ARTIGOS

A janela democrática (O Estado de S. Paulo)

A população brasileira amadureceu, em mais de um sentido. E, com ela, a democracia no País. A frase soa pomposa, até meio melodramática, mas é apenas uma questão de tempo e oportunidade. A maior geração brasileira de todos os tempos tem hoje entre 20 e 30 anos de idade. Numa feliz coincidência, os "babyboomers" de Pindorama chegaram à idade de trabalhar num momento de franca expansão das vagas de emprego no País. A oferta de uma coorte numerosa e mais escolarizada que as anteriores casou com a demanda crescente por mão de obra. Isso cria condições muito favoráveis para o Brasil explorar sua "janela demográfica". Como uma pessoa, uma nação envelhece. O peso das camadas idosas aumenta e o dos jovens diminui à medida que cai a taxa de filhos por mulher. É o problema enfrentado há tempos pela maioria dos países europeus. Antes disso, porém, há um período áureo, em que a população em idade ativa cresce em proporção aos escolares e aposentados. Há mais gente produzindo e gerando riqueza. Com menos dependentes jovens e ainda relativamente poucos idosos, o PIB per capita cresce.

Arbitrariedade contida (O Estado de S. Paulo)
Armas para o câmbio (O Globo)
Construção do futuro (O Globo)
Democracia e risos (Correio Braziliense)
Dilma vai forçar a queda dos juros? (O Estado de S. Paulo)
Eficiência tributária (O Globo)
Fortalecimento do sistema de crédito de longo prazo (Valor Econômico)
Grevismo no serviço público (O Estado de S. Paulo)
O fundamental está nos fundamentos... (O Estado de S. Paulo)
O futuro Código de Processo Penal (Correio Braziliense)
O terceiro manifesto da educação nova (Correio Braziliense)
O vagão saiu dos trilhos (O Estado de S. Paulo)
Por um crescimento sustentável (Valor Econômico)

COLUNAS

E agora, dilma? (Correio Braziliense - Brasil S.A)

á um furor enorme no governo e no mercado financeiro sobre o futuro comandante do Banco Central. Boa parcela dos analistas torce para que Henrique Meirelles continue à frente da instituição — ele também deseja isso, fervorosamente. Mas, pelos sinais emitidos até agora pela presidente eleita, Dilma Rousseff, não só haverá mudança na Presidência do BC como será diferente a sua forma de atuação. Portanto, diante do que vem dizendo Dilma, o nome daquele que se sentará na cadeira ocupada por Meirelles tornou-se um assunto menor. O que realmente importa é saber o que a presidente eleita diz quando se refere a uma forma diferente de atuação do BC. A instituição ficará subordinada ao Ministério da Fazenda? O Comitê de Política Monetária (Copom) será ampliado? O futuro presidente do BC terá trânsito direto com Dilma e autonomia para comandar a política de juros? A princípio, pode-se entender que não haverá tomadas de decisões que contrariem a estratégia geral da política econômica do país que prevaleceu até agora, seja Meirelles o presidente da instituição, seja Alexandre Tombini, atual diretor de Normas, o timoneiro. O que precisa ficar claro é como Dilma lidará com um fantasma que voltou a assombrar: a inflação. Senhora de todas as decisões na área econômica, como faz questão de ressaltar, a presidente eleita sancionará o iminente aumento da taxa básica de juros (Selic), de 10,75% ao ano?

Bancada da bala em declínio (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Cobrança Insistente (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
"Acho que a atuação de Dilma foi mais do que normal" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Muito ruído e poucos fatos pressionam juros (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Petróleo retoma o seu reinado no Ibovespa (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Principado novo e bola de cristal (Valor Econômico - Política)
Tropeços e acertos (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)


ECONOMIA

"Gestão afetiva" sofre um duro golpe (Valor Econômico)

Suas conquistas seguem o mesmo padrão há décadas. Surgem, quase sempre, de um amor à primeira vista. O namoro pode durar meses ou anos. No momento que julga ideal, ele lança o convite: "Quer trabalhar comigo?" Quem responde "sim" mergulha numa relação de afeto e cumplicidade. E, se tudo correr como o pretendente sempre espera, de fidelidade eterna. Contada assim, a descrição parece a de um personagem sedutor de história romântica. Trata-se, porém, do jeito Sílvio Santos de lidar com recursos humanos. Sua trajetória é recheada de casos que definem o que poderia ser chamado de "gestão afetiva". São histórias que, de alguma forma, explicam por que a descoberta do gigantesco rombo no PanAmericano deixou o apresentador perplexo. Entre os que já trabalharam com ele, é comum ouvir: "Foram os anos mais felizes da minha vida". Os que ainda estão no SBT torcem pelo patrão de forma quase passional, que vai além do medo de perder o emprego. Os relatos coincidem em um ponto: a maneira Sílvio Santos de contratar os empregados quase sempre seguiu exclusivamente seu próprio faro. Por mais amador que isso possa parecer, foi, no entanto, por meio do próprio instinto que ele construiu seu império. Já nos tempos em que formava os primeiros vendedores do Baú da Felicidade, ele oferecia emprego até para pessoas que conhecia em repartições públicas. "Tal rapaz parece trabalhador." De uma avaliação assim ele podia selecionar o seu próximo diretor. Um tal de Leonardo, que trabalhava na censura na época da ditadura militar, recebeu proposta para ser o produtor do programa de TV. Várias histórias como essa são contadas no livro "A Fantástica História de Sílvio Santos", segundo entrevistas que o jornalista Arlindo Silva, autor da obra, fez com Sílvio Santos. O próprio Arlindo, aliás, trabalhou como assessor e diretor de jornalismo de Sílvio durante 25 anos. O convite surgiu depois que o apresentador gostou de ler a série de reportagens das entrevistas que dera nos tempos em que o jornalista trabalhava na revista "O Cruzeiro".

Ações do Brasil perdem US$ 135 milhões na semana (Valor Econômico)
Cada US$ 1 de economia na exploração do pré-sal trará ganho bilionário (Valor Econômico)
Caixa traça plano para auxiliar recuperação (Valor Econômico)
Caixeiro-viajante da Petrobras (Valor Econômico)
Captação no exterior sobe 136% e preocupa governo (O Globo)
Cessão de crédito trava com PanAmericano (Valor Econômico)
Com caixa cheio, Petrobras quer poupar capital próprio (Valor Econômico)
Diretor atribui queda das ações a compra além da conta (Valor Econômico)
Entrevista :: Maílson da Nóbrega (Correio Braziliense)
Especialistas criticam falta de coordenação (O Estado de S. Paulo)
Falta política que direcione o uso do produto (O Estado de S. Paulo)
Fundações investem na economia real (Valor Econômico)
Indústria nacional de máquinas perde espaço (O Estado de S. Paulo)
Irlanda vai ter de cortar gastos em 10% do PIB (O Estado de S. Paulo)
Meirelles diz que foram tomadas medidas contra 'bolha' do real (Valor Econômico)
Montadoras são exemplo de ciclo de expansão (O Estado de S. Paulo)
País desperdiça com gás natural R$ 7,4 bi (O Estado de S. Paulo)
Reajustes nas mãos de Dilma (Jornal de Brasília)
Real forte acelera renovação industrial (O Estado de S. Paulo)
Risco do PanAmericano foi estatizado (Correio Braziliense)
Rombo pode abalar imagem de Silvio Santos? (O Estado de S. Paulo)
TAM e Gol têm planos de ação contra apagão (O Estado de S. Paulo)


POLÍTICA

''Regulação não tem a ver com censura'' (O Estado de S. Paulo)

A consultora da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) Eve Salomon estudou a situação do sistema de radiodifusão brasileira por um ano para propor diretrizes para uma regulação de mídia, um assunto controverso no País. Para ela, regular não é censurar, e as diferentes visões políticas precisam ser protegidas.
O que falta no atual sistema de radiodifusão no Brasil?
A primeira coisa de que sentimos falta é uma estratégia global, um sentido nacional de como a televisão deverá ser usada em benefício dos cidadãos brasileiros. O setor diz que o que eles produzem é bom para o Brasil, mas não é algo que o Brasil decidiu. Em outros países o que descobrimos é que o Estado pensou a respeito da TV e o que quer para o seu país. Licenciaram TVs para prover isso. É o que parece estar faltando, liderança e estratégia. Quando se fala em regulação no Brasil sempre surge um temor de que acabe se chegando a algum tipo de censura, daí a dificuldade de debater isso no País. Regulação e censura não têm qualquer relação. Para começar, em bases bem simples, censura significa impedir que alguma coisa seja transmitida ou impressa. A regulação nunca olha alguma coisa antes, apenas depois de ser transmitida. Você pode transmitir ou publicar o que quiser e, se isso fere a lei, ser punido depois. A regulação, quando feita da maneira correta, é uma maneira de proteger a liberdade de expressão. Isso não é apenas garantir o direito de dizer o que você quer, mas também o direito dos cidadãos de receber o que eles precisam para operar em uma democracia. É preciso respeitar a privacidade das pessoas, não transmitir mensagens de ódio, é preciso proteger as crianças e garantir que as notícias sejam acuradas. Esses são os princípios básicos que estamos propondo para o Brasil, nada mais.

Ação contesta cessão de áreas para quilombolas (O Estado de S. Paulo)
Cassados ainda dão as cartas (Correio Braziliense)
Combate à corrupção na gaveta (Correio Braziliense)
Crivella recontrata prima (Correio Braziliense)
De olho na vaga ministerial (Correio Braziliense)
Eleita deve anunciar nesta semana saída de Meirelles do BC (O Estado de S. Paulo)
Enade é realizado sob protestos (O Globo)
Kassab busca brecha para levar ao PMDB deputados eleitos pelo DEM (Valor Econômico)
Liminar mantém licença de refinaria suspeita (O Globo)
Ministério diz que reavaliará compra de motos (O Globo)
Motolâncias levam irregularidades na garupa (O Globo)
Na agenda de Dilma, BC e segurança (O Globo)
OMS seleciona kit brasileiro de exames (O Estado de S. Paulo)
Pemedebistas divergem sobre prefeito (Valor Econômico)
PMDB dá como certo assumir cinco ministérios (O Estado de S. Paulo)
Presidente do BC pode perder status de ministro (Valor Econômico)
Tiririca também rende dinheiro (O Estado de S. Paulo)
Total descontrole sobre destinação dos veículos (O Globo)
Tucano ligado a Serra reage a tese da ''refundação'' (O Estado de S. Paulo)
Uma refinaria que pouco faz combustível (O Globo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acompanhe

Clique para ampliar