Um "ícone" e uma "legenda" para a sociedade brasileira foi como o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), definiu a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em sessão plenária que louvou hoje, com discursos de vários senadores, os 80 anos de existência da entidade. Isso porque, completou Sarney, "a OAB conseguiu representar em três letras, no seu símbolo, tudo o que fez ao longo da sua história, na sua tradição de luta, na sua tradição de bravura, na sua coragem".Convidando a uma reflexão, o presidente do Senado destacou que o Brasil foi feito pelo poder civil – e dentro do Congresso Nacional – diferenciando-se, assim, da América espanhola, construída em batalhas. Em seguida à Independência, a primeira decisão foi a de fazer a Constituição e colocar o direito regulando as relações entre os que aqui viviam: "Em alguns momentos da nossa história, tivemos momentos de arbítrio, tivemos momentos em que se rompeu essa ordem de direito. Mas nunca ninguém teve coragem, durante mesmo esse tempo, de dizer que ia romper a ordem civilista, porque essa era a nossa orientação, esses eram os fundamentos da nossa nacionalidade".Em tal contexto, referiu-se à OAB e à sua inserção na sociedade brasileira, como defensora dos direitos e causas da nação. Relembrou que, em certa oportunidade, disse que as nações não podiam ser feitas sem três coisas: os historiadores, para falarem do passado; os políticos, para tratarem do presente; e os poetas, para sonharem com o futuro. "Hoje, aqui, nesta solenidade, recordando-me dessa frase, lembrei-me de que devia acrescentar – também não se faz uma nação sem ícones, nem legendas ... como é a Ordem dos Advogados do Brasil". Ao final de seus discurso improvisado, o presidente Sarney suspendeu a sessão por cinco minutos para os cumprimentos, com a presença em plenário do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados, Ophir Cavalcante Júnior, entre outros.
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
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