segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Coordenador da residência médica pede apoio da Bancada Federal

Implantada no Amapá há oito anos, o programa de residência médica vem passando por sérias dificuldades. Vistoria realizada em maio, por técnicos do Ministério da Educação – MEC identificou os principais problemas no sistema público de saúde do Estado e estabeleceu prazo de seis meses para que ações emergenciais sejam adotadas. O coordenador da residência, médico Aljerry Rego reuniu com a deputada federal Dalva Figueiredo (PT), na ultima sexta-feira (26), solicitando apoio da bancada.
A residência médica no Amapá foi implantada em 2003 com quatro cursos: cirurgia geral, pediatria, clinica médica e ginecologia – obstetrícia. O curso tem duração de dois anos e até hoje formou 63 médicos especialistas, com 24 em processo de formação. De acordo com a coordenação local, 46% destes profissionais acabaram fixando moradia no Estado. “A residência estabelece um vinculo com a comunidade muito maior que a própria faculdade. Por isso é tão importante fortalecer o programa, pois assim teremos mais profissionais interessados em trabalhar nas nossas cidades”, considera Aljerry Rego.
A falta de uma política específica para a residência médica impediu que houvesse avanço nos últimos anos. “Para termos ideia do quanto já perdemos tempo, basta comparar com o Estado do Acre, onde o programa foi criado apenas dois anos antes e que já tem 12 especialidades em funcionamento”, destaca Aljerry.
Os representantes da Secretaria Executiva do Programa Nacional de Residência Médica do MEC, Maria do Patrocinio e Dario Birolini, que estiveram no Amapá nos dias 11 e 12 de maio do corrente, apresentaram relatório indicando problemas como superlotação das instituições, insuficiência de material, ausência de plano de valorização e capacitação dos preceptores (médicos orientadores da residência), necessidade de reformas e ampliação do Hospital de Emergências- HE, sobrecarga de trabalho e precariedade no atendimento básico de responsabilidade dos municípios, que acabam sobrecarregando as estruturas do Estado, dentre outros.
Essas dificuldades foram determinantes na reprovação do pedido que a residência médica do Amapá fez junto ao MEC, cuja pretensão era implantar a especialidade em trauma para atender pacientes baleados, esfaqueados e politraumatizados que chegam ao HE. “Por motivos estruturais do Pronto Socorro nosso projeto foi rejeitado”, revela o coordenador da residência.
A coordenadora da Bancada Federal, deputada Dalva Figueiredo recebeu relatório detalhado dos problemas e assegurou empenho junto aos demais parlamentares e instituições para fortalecer o programa de residência médica no Amapá. “Acompanho de perto os problemas da saúde e devemos atuar em conjunto na busca de soluções. Precisamos captar recursos para que o executivo consiga fazer as obras e investimentos necessários. Tenho várias emendas para a saúde e vamos apoiar a residência”, disse Dalva.
A parlamentar amapaense destinou emenda de bancada no valor de R$ 15 milhões para o Hospital Alberto Lima, cujo projeto está em fase final de aprovação no Ministério da Saúde para liberação das obras, que contempla o programa de residência médica. Dalva Figueiredo alocou ainda R$ 6 milhões para equipamentos no Hospital Metropolitano, localizado na Zona Norte de Macapá, que poderá funcionar no futuro como referência na formação dos médicos residentes e universitários.

ASCOM/ dep. Dalva Figueiredo
Site:
www.dalvafigueiredo.com.br
Contatos: 8126 – 6005 e 9967 – 2890
Escritório em Macapá: (096) 3243-0812 e Gabinete em Brasília: (061) 3215-3704
Twitter: @DalvaFigueiredo

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